Actriz Céu Guerra esteve hoje em Torres Novas com alunos do concelho
Cultura » 2020-01-22
O espectáculo da Companhia de teatro «A Barraca» trouxe hoje a Torres Novas a peça de Gil Vicente "A Farsa de Inês Pereira" e contou, no final, com a presença da actriz e encenadora da peça, Maria do Céu Guerra.
A grande actriz portuguesa, detentora de um percurso artístico notável, dialogou com os alunos e respondeu às suas questões. Estiveram presentes cerca de 350 alunos dos 10.°s anos das escolas do concelho, tendo a representação decorrido no Teatro Virgínia, numa iniciativa promovida pelo Serviço de Apoio a Bibliotecas Escolares.
Maria do Céu Guerra nasceu em 26 de Maio de 1943, em Lisboa. Nos anos 60 começou por integrar da "Casa da Comédia", ao lado de Zita Duarte, Manuela de Freitas, Fernanda Lapa, Laura Soveral e outros amadores. Participou em várias produções, a começar por Deseja-se Mulher (1963), de Almada Negreiros, encenada por Fernando Amado. Em 1965 segue para participar da fundação do Teatro Experimental de Cascais, onde se profissionalizou.
No início da década de 1970 passaria pelo Teatro de Revista e pela comédia, começando com a revista Alto Lá com Elas (1970), de Paulo da Fonseca, César de Oliveira e Rogério Bracinha e encenada por Camilo de Oliveira, ao lado de nomes como Tony de Matos, Linda Silva, Vítor Espadinha, Maria Tavares, Lina Morgado ou Io Appolloni, numa produção estreada no Teatro ABC no Parque Mayer.
Após um breve regresso de Maria do Céu Guerra à Casa da Comédia, para Doroteia (1974), de Nelson Rodrigues, com encenação de Morais e Castro, os ventos do 25 de Abril trazem o musical Liberdade, Liberdade (1974) ao Teatro Villaret, numa encenação de Luís de Lima para uma adaptação de Luís Francisco Rebello e Helder Costa de um original de Millôr Fernandes e Flávio Rangel, e onde podemos encontrar participações de nomes como José Mário Branco, Fausto ou Júlio Pereira. Ainda em 1974, faz parte do grupo fundador da companhia "Teatro Ádóque" (Adoque - Cooperativa de Trabalhadores de Teatro) ainda participa na revista Pides na Grelha (1974) de Francisco Nicholson, Gonçalves Preto e Mário Alberto.
Em 1975, a Maria do Céu Guerra fundou, com o cenógrafo Mário Alberto, a companhia de teatro "A Barraca" com o primeiro espectáculo, A Cidade Dourada a estrear em Março de 1976 na Incrível Almadense. Foi n`"A Barraca" que Maria do Céu Guerra centrou a sua actividade em teatro, sendo de destacar os desempenhos premiados como em É Menino ou Menina? (1980), de Gil Vicente, Um Dia na Capital do Império (1983), de António Ribeiro Chiado, Calamity Jane (1986) ou Todos os que Caem (2006). Nota ainda para as interpretações em peças como A Relíquia (2000), Havemos de Rir? (2001) ou Play Strindberg (2015) que valeram nomeações.
No cinema, a sua carreira começou com a locução em Crónica do Esforço Perdido (1966), de António de Macedo, mas a sua estreia como actriz cinematográfica deu-se no premiado O Mal-Amado (1973), de Fernando Matos Silva. Da lista de participações no grande ecrã, encontram-se películas como A Santa Aliança (1978), de Eduardo Geada, Lisboa Cultural, (1983) de Manoel de Oliveira, Crónica dos Bons Malandros (1984), de Fernando Lopes, A Estrela (1994), de Frederico Corado ou Portugal S.A. (2003), de Ruy Guerra. Destaque ainda para Os Gatos não Têm Vertigens (2014), de António Pedro Vasconcelos, que valeu o Prémio Sophia (2015) para "Melhor Actriz" e o seu segundo Globo de Ouro de "Melhor Atriz", desta vez na categoria de "Cinema".
No seu percurso na televisão, para além de teatro televisivo e de telefilmes (como Casino Oceano (1983), de Lauro António), destacam-se trabalhos como a sitcom Residencial Tejo (1999), ou séries televisivas como Mau Tempo no Canal (1989) ou Velhos Amigos (2011). Integra pela primeira vez uma telenovela quando entra em Jardins Proibidos (2014), seguindo-se A Impostora (2016), em que foi Maria do Céu Guerra quem contracenou naquela que seria última cena de Nicolau Breyner, que morreu durante a gravação desta telenovela.
Actriz Céu Guerra esteve hoje em Torres Novas com alunos do concelho
Cultura » 2020-01-22O espectáculo da Companhia de teatro «A Barraca» trouxe hoje a Torres Novas a peça de Gil Vicente "A Farsa de Inês Pereira" e contou, no final, com a presença da actriz e encenadora da peça, Maria do Céu Guerra.
A grande actriz portuguesa, detentora de um percurso artístico notável, dialogou com os alunos e respondeu às suas questões. Estiveram presentes cerca de 350 alunos dos 10.°s anos das escolas do concelho, tendo a representação decorrido no Teatro Virgínia, numa iniciativa promovida pelo Serviço de Apoio a Bibliotecas Escolares.
Maria do Céu Guerra nasceu em 26 de Maio de 1943, em Lisboa. Nos anos 60 começou por integrar da "Casa da Comédia", ao lado de Zita Duarte, Manuela de Freitas, Fernanda Lapa, Laura Soveral e outros amadores. Participou em várias produções, a começar por Deseja-se Mulher (1963), de Almada Negreiros, encenada por Fernando Amado. Em 1965 segue para participar da fundação do Teatro Experimental de Cascais, onde se profissionalizou.
No início da década de 1970 passaria pelo Teatro de Revista e pela comédia, começando com a revista Alto Lá com Elas (1970), de Paulo da Fonseca, César de Oliveira e Rogério Bracinha e encenada por Camilo de Oliveira, ao lado de nomes como Tony de Matos, Linda Silva, Vítor Espadinha, Maria Tavares, Lina Morgado ou Io Appolloni, numa produção estreada no Teatro ABC no Parque Mayer.
Após um breve regresso de Maria do Céu Guerra à Casa da Comédia, para Doroteia (1974), de Nelson Rodrigues, com encenação de Morais e Castro, os ventos do 25 de Abril trazem o musical Liberdade, Liberdade (1974) ao Teatro Villaret, numa encenação de Luís de Lima para uma adaptação de Luís Francisco Rebello e Helder Costa de um original de Millôr Fernandes e Flávio Rangel, e onde podemos encontrar participações de nomes como José Mário Branco, Fausto ou Júlio Pereira. Ainda em 1974, faz parte do grupo fundador da companhia "Teatro Ádóque" (Adoque - Cooperativa de Trabalhadores de Teatro) ainda participa na revista Pides na Grelha (1974) de Francisco Nicholson, Gonçalves Preto e Mário Alberto.
Em 1975, a Maria do Céu Guerra fundou, com o cenógrafo Mário Alberto, a companhia de teatro "A Barraca" com o primeiro espectáculo, A Cidade Dourada a estrear em Março de 1976 na Incrível Almadense. Foi n`"A Barraca" que Maria do Céu Guerra centrou a sua actividade em teatro, sendo de destacar os desempenhos premiados como em É Menino ou Menina? (1980), de Gil Vicente, Um Dia na Capital do Império (1983), de António Ribeiro Chiado, Calamity Jane (1986) ou Todos os que Caem (2006). Nota ainda para as interpretações em peças como A Relíquia (2000), Havemos de Rir? (2001) ou Play Strindberg (2015) que valeram nomeações.
No cinema, a sua carreira começou com a locução em Crónica do Esforço Perdido (1966), de António de Macedo, mas a sua estreia como actriz cinematográfica deu-se no premiado O Mal-Amado (1973), de Fernando Matos Silva. Da lista de participações no grande ecrã, encontram-se películas como A Santa Aliança (1978), de Eduardo Geada, Lisboa Cultural, (1983) de Manoel de Oliveira, Crónica dos Bons Malandros (1984), de Fernando Lopes, A Estrela (1994), de Frederico Corado ou Portugal S.A. (2003), de Ruy Guerra. Destaque ainda para Os Gatos não Têm Vertigens (2014), de António Pedro Vasconcelos, que valeu o Prémio Sophia (2015) para "Melhor Actriz" e o seu segundo Globo de Ouro de "Melhor Atriz", desta vez na categoria de "Cinema".
No seu percurso na televisão, para além de teatro televisivo e de telefilmes (como Casino Oceano (1983), de Lauro António), destacam-se trabalhos como a sitcom Residencial Tejo (1999), ou séries televisivas como Mau Tempo no Canal (1989) ou Velhos Amigos (2011). Integra pela primeira vez uma telenovela quando entra em Jardins Proibidos (2014), seguindo-se A Impostora (2016), em que foi Maria do Céu Guerra quem contracenou naquela que seria última cena de Nicolau Breyner, que morreu durante a gravação desta telenovela.
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