Teatro Virgínia: concerto memorável da Glenn Miller Orchestra em dia de casa cheia
Cultura » 2015-02-19
Depois de três actuações no país, duas em Lisboa (CCB, dias 11 e 13) e uma no Porto (Casa da Música, dia 12), a GMO trouxe a Torres Novas o típico ambiente dos bailes populares dos Estados Unidos da América dos anos 30 do século passado.
Esta Big Band, oriunda do Reino Unido, apresentou-se com 16 músicos de top, regidos há 25 anos pelo saxofonista Ray McVay, a que se juntaram duas vozes – uma feminina e outra masculina (além das dos músicos que a compõem).
Ao longo de uma hora e meia, sensivelmente, foram executados diversos temas de um universo de 200 que fazem parte do repertório da Glenn Miller Orchestra, entre os que se destacam clássicos como ”In the mood”, ”American Patrol”, ”Chattanooga Choo Choo” e ”Moonlight Serenade”, bem como temas de Frank Sinatra, como ”Strangers in the night” ou ”New York, New York”.
Este conjunto, composto por trompetes, saxofones, percussão e trombones, foi formado em 1956 e caracteriza-se pelo inconfundível selo do ”som Miller”, dando especial protagonismo aos instrumentos de sopro, com um estilo de jazz único no mundo.
A Glenn Miller Orchestra é um projecto que não deixa morrer a memória e a herança musical do grande trombonista americano Glenn Miller, um ex-militar que faleceu em 1944 ao serviço do exército norte-americano quando o avião em que viajava se despenhou, nunca tendo sido encontrado o seu corpo. Miller não pôde assim acompanhar a longa carreira da orquestra que tinha formado poucos anos antes. Entretanto já passaram mais de 60 anos desde o desaparecimento de Miller, e o mundo não o esqueceu, muito por culpa da GMO, que já realizou mais de 300 espectáculos em todo o mundo e tem discos gravados.
Mas ouvir não é a mesa coisa que ver. O espectáculo visual é algo que impressiona pela informalidade com que os músicos se apresentam e pela forma como vivem a música.
Ray McVay diz-se honrado pelo entusiasmo dos portugueses em torno da música de Glenn Miler
Os músicos chegaram a Torres Novas a meio da tarde de sábado, onde se começaram por instalar numa unidade hoteleira da cidade. Pouco depois chegaram ao Teatro Virgínia onde, nos camarins, tinham fruta e alguns bolos à disposição. O trabalho de retaguarda estava feito e a orquestra só teve de fazer um pequeno ensaio para equilibrar o som, até porque a GMO não está habituada a tocar em salas pequenas e para um público raramente inferior às cinco mil pessoas. Foi isso que nos começou por dizer Ray McVay, regente da Big Band, numa breve conversa que concedeu ao JT, no seu camarim. ”Nós costumamos actuar em grandes teatros, para pelo menos 4 mil pessoas. Hoje vai ser muito diferente, mas estamos felizes por podermos tocar de uma forma mais suave. Teremos de ter algum cuidado e ajustar-nos a esta sala”, sublinhou.
Ray McVay confessou-se satisfeito com o entusiasmo demonstrado pelos portugueses em torno da música de Glenn Miller, comprovada pelas quatro casas cheias (duas em Lisboa, uma no Porto e outra em Torres Novas), anunciando que ficou particularmente surpreendido pelo facto de haver muitos jovens a ouvir a música de Glenn Miler.
Dentro de algumas semanas a Glenn Miller Orchestra parte para o continente americano, para uma digressão de três semanas que passará por Argentina, Uruguai e Brasil.
Teatro Virgínia: concerto memorável da Glenn Miller Orchestra em dia de casa cheia
Cultura » 2015-02-19
Depois de três actuações no país, duas em Lisboa (CCB, dias 11 e 13) e uma no Porto (Casa da Música, dia 12), a GMO trouxe a Torres Novas o típico ambiente dos bailes populares dos Estados Unidos da América dos anos 30 do século passado.
Esta Big Band, oriunda do Reino Unido, apresentou-se com 16 músicos de top, regidos há 25 anos pelo saxofonista Ray McVay, a que se juntaram duas vozes – uma feminina e outra masculina (além das dos músicos que a compõem).
Ao longo de uma hora e meia, sensivelmente, foram executados diversos temas de um universo de 200 que fazem parte do repertório da Glenn Miller Orchestra, entre os que se destacam clássicos como ”In the mood”, ”American Patrol”, ”Chattanooga Choo Choo” e ”Moonlight Serenade”, bem como temas de Frank Sinatra, como ”Strangers in the night” ou ”New York, New York”.
Este conjunto, composto por trompetes, saxofones, percussão e trombones, foi formado em 1956 e caracteriza-se pelo inconfundível selo do ”som Miller”, dando especial protagonismo aos instrumentos de sopro, com um estilo de jazz único no mundo.
A Glenn Miller Orchestra é um projecto que não deixa morrer a memória e a herança musical do grande trombonista americano Glenn Miller, um ex-militar que faleceu em 1944 ao serviço do exército norte-americano quando o avião em que viajava se despenhou, nunca tendo sido encontrado o seu corpo. Miller não pôde assim acompanhar a longa carreira da orquestra que tinha formado poucos anos antes. Entretanto já passaram mais de 60 anos desde o desaparecimento de Miller, e o mundo não o esqueceu, muito por culpa da GMO, que já realizou mais de 300 espectáculos em todo o mundo e tem discos gravados.
Mas ouvir não é a mesa coisa que ver. O espectáculo visual é algo que impressiona pela informalidade com que os músicos se apresentam e pela forma como vivem a música.
Ray McVay diz-se honrado pelo entusiasmo dos portugueses em torno da música de Glenn Miler
Os músicos chegaram a Torres Novas a meio da tarde de sábado, onde se começaram por instalar numa unidade hoteleira da cidade. Pouco depois chegaram ao Teatro Virgínia onde, nos camarins, tinham fruta e alguns bolos à disposição. O trabalho de retaguarda estava feito e a orquestra só teve de fazer um pequeno ensaio para equilibrar o som, até porque a GMO não está habituada a tocar em salas pequenas e para um público raramente inferior às cinco mil pessoas. Foi isso que nos começou por dizer Ray McVay, regente da Big Band, numa breve conversa que concedeu ao JT, no seu camarim. ”Nós costumamos actuar em grandes teatros, para pelo menos 4 mil pessoas. Hoje vai ser muito diferente, mas estamos felizes por podermos tocar de uma forma mais suave. Teremos de ter algum cuidado e ajustar-nos a esta sala”, sublinhou.
Ray McVay confessou-se satisfeito com o entusiasmo demonstrado pelos portugueses em torno da música de Glenn Miller, comprovada pelas quatro casas cheias (duas em Lisboa, uma no Porto e outra em Torres Novas), anunciando que ficou particularmente surpreendido pelo facto de haver muitos jovens a ouvir a música de Glenn Miler.
Dentro de algumas semanas a Glenn Miller Orchestra parte para o continente americano, para uma digressão de três semanas que passará por Argentina, Uruguai e Brasil.
![]() A Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes recebe sábado, dia 2 de Dezembro, pelas 15h30, o lançamento do tomo II da trilogia "Alma d`Hybris": Alma d`Hybris - Livro de Saudades do Futuro, da escritora torrejana Maria Sarmento. Autora de um trabalho poético continuado desde o início dos anos 80, Maria Sarmento traz agora a público o segundo volume do seu tríptico em que o transcendente e o imanente reflectem na sua dualidade a unidade da matéria prima – a palavra poética. |
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O escritor e jornalista Manuel Fernandes Vicente vai apresentar na sexta-feira, dia 1 de Dezembro, às 16h30, no Cineteatro São João, no Entroncamento, o seu novo livro A Tentação do Mar, uma obra em que o autor recorre a pequenas histórias cheias de grandes temas e convicções para discorrer sobre a relação histórica, actual e também perspectivada para o futuro entre Portugal e o Mar. |
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Era com alguma expectativa que os amantes da história local, e de um modo particular todos os que se interessam pela acção da Inquisição em Torres Novas, vinham aguardando o livro de António Mário Santos versando exactamente essa temática. |
![]() O Teatro Meia Via, Associação Cultural de Torres Novas, vai estrear no dia 4 de Novembro às 21h00, no Teatro Maria Noémia, na Meia Via, a sua nova peça "O Inspector", do dramaturgo russo Nilkolai Gógol. Volvidos 22 anos do seu nascimento, o Teatro Meia Via, Associação Cultural de Torres Novas apresenta em 2023 aquela que é a sua 22° produção Teatral, desta feita enveredando uma vez mais pelo fértil teatro russo do século XIX e por uma grande "embarcação": “O Inspector”, de Nikolai Gógol. |
![]() “Senhores de Fátima – Torres Novas e os acontecimentos da Cova da Iria”, um novo livro de João Carlos Lopes, vai ser apresentado no próximo dia 14 de Outubro, sábado, pelas 15h30, no auditório da Biblioteca Municipal de Torres Novas. |
![]() O ministro da Cultura, Adão e Silva, inaugurou no domingo, dia 1 de Outubro, a requalificação da Casa Humberto Delgado, em Boquilobo, Brogueira, após obras de reabilitação do edifício, agora transformado em Centro Humberto Delgado (CHUDE), um Centro de Estudos e Observatório da Liberdade. |
![]() O caso não deixa de ser, no mínimo, insólito: a Câmara de Torres Novas acaba de comprar os “direitos” de uma música, sobre a qual foi produzido um vídeo-disco há dois anos e meio, publicado livremente e partilhado desde então no youtube, contando com cerca de 30 mil visualizações. |
Torreshopping: exposição de arqueologia » 2023-08-08 Com o objectivo de valorizar o património arqueológico do concelho de Torres Novas e divulgá-lo junto da comunidade, o Torreshopping recebe a exposição “Os Romanos Entre Nós: Testemunhos”, até 21 de Agosto. |
Cinema: estreia do filme “DASEIN”, hoje, na Biblioteca Municipal » 2023-07-28 A Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes recebe, hoje, 28 de Julho às 21h30, a estreia do filme “DASEIN”, da autoria de João Canuto, numa iniciativa de entrada livre direccionada a maiores de 16 anos. Nesta longa-metragem de ficção apresenta-se a segunda parte de “uma trilogia antológica focada em ciclos autodestrutivos, tendo como temas principais os direitos humanos, a igualdade, o perigo das ideologias extremistas e a raiz ou origem da discriminação”, lê-se na sinopse. |
![]() A cantora portuguesa Aurea é uma das principais atrações da edição deste ano da Feira do Tejo, o maior evento anual do concelho de Vila Nova da Barquinha. Durante cinco dias de festa, até 13 de junho, Vila Nova da Barquinha não vai parar, com animação para toda a família. |
» 2023-11-27
Novo livro de Maria Sarmento, sábado na biblioteca |
» 2023-11-27
LIVROS: Sexta, no São João do Entroncamento, Manuel Fernandes Vicente apresenta "A Tentação do Mar" |