“Leão dos Mares”, novo disco dos Cruz de Ferro
Cultura » 2021-02-22
“Do centro de Portugal, com Portugal no centro”. Essa é a matriz da Cruz de Ferro. Heavy metal épico onde a heróica memória nacional ecoa. Neste início de ano, os Cruz de Ferro empreendem nova investida com o EP “Leão dos Mares”, cinco novas composições que prometem não defraudar quem tem estado com eles nesta última década e agremiar mais um bom número de novos combatentes.
A banda, oriunda de Torres Novas, volta a evocar importantes figuras da História de Portugal, “algumas nem sempre lembradas pelos feitos notáveis de séculos idos”. É o caso de Afonso de Albuquerque, o “Leão dos Mares”, que dá nome a esta novel campanha do quarteto ribatejano. Governador da colónia portuguesa da Índia na viragem do Séc. XV, era tão temido nos oceanos como “diplomata de excelência”. “Leão dos Mares” é antecipado pelo tema que lhe dá nome em videoclip já disponível.
Neste trabalho, registado pelo produtor Arlindo Cardoso e pelo guitarrista Ricardo Pombo nos Southern Studios, faz-se referência a uma outra personagem dos primórdios da identidade portuguesa - Gonçalo Mendes da Maia, tutor do próprio Afonso Henriques. O tema que fecha este novo EP dos Cruz de Ferro revela a banda numa cavalgada rítmica ao estilo de uns Amon Amarth, esgotando as últimas espiras do disco ao som da guitarra portuguesa.
Numa edição Rastilho, limitada e exclusivamente em vinil, há espaço para novos elementos na música de um grupo que continua, ainda assim, fiel à tradição do heavy metal puro e duro, cantado em português. “A Nau dos Loucos”, tema que aborda o costume medieval de embarcar os proscritos e os loucos à deriva, revela uma faceta mais insana da Cruz, com blastbeats e solos suplicantes. Já “Conselho de Guerra” ataca num ritmo compassado, de implacável flama decretada pelos sinistros versos iniciais. Do novo disco faz ainda parte a faixa “Velada de Armas”, inspirada no hábito de rezar às armas antes de uma batalha.
Os Cruz de Ferro começaram por lançar o EP “Guerreiros do Metal” em 2012 para, três anos depois, vincarem todo o seu poder combativo através do álbum “Morreremos de Pé”. Em 2017, “Guerreiros do Metal” sai numa versão aumentada, com cinco novos temas gravados com Arlindo Cardoso, onde se estreia o baterista Bruno Guilherme. Seguem-se os EPs “Imortal” (2018) e “Soldado Desconhecido” (2020), ano pandémico em que a banda esteve longe de parada, pois também colocou cá fora a cassete ao vivo “A Batalha de Torres Novas”, registo do primeiro concerto de sempre, a 8 de Fevereiro de 2013, no Cine-Teatro Virgínia.
2021 é mais um ano cravado pela Cruz de Ferro. Oito anos após a estreia em disco, estes “guerreiros do metal” estão prontos para nova batalha e, como sempre, vão sair vencedores, tal é o arsenal que carregam em mais um glorioso EP: melodias argutas, riffs destemidos, ritmos avassaladores “e a língua portuguesa expressa com orgulho e vigor, num trabalho que merece estar bem junto ao coração de todos os metaleiros lusos… e por todo esse mundo fora”, diz a nota de imprensa.
“Leão dos Mares”, novo disco dos Cruz de Ferro
Cultura » 2021-02-22“Do centro de Portugal, com Portugal no centro”. Essa é a matriz da Cruz de Ferro. Heavy metal épico onde a heróica memória nacional ecoa. Neste início de ano, os Cruz de Ferro empreendem nova investida com o EP “Leão dos Mares”, cinco novas composições que prometem não defraudar quem tem estado com eles nesta última década e agremiar mais um bom número de novos combatentes.
A banda, oriunda de Torres Novas, volta a evocar importantes figuras da História de Portugal, “algumas nem sempre lembradas pelos feitos notáveis de séculos idos”. É o caso de Afonso de Albuquerque, o “Leão dos Mares”, que dá nome a esta novel campanha do quarteto ribatejano. Governador da colónia portuguesa da Índia na viragem do Séc. XV, era tão temido nos oceanos como “diplomata de excelência”. “Leão dos Mares” é antecipado pelo tema que lhe dá nome em videoclip já disponível.
Neste trabalho, registado pelo produtor Arlindo Cardoso e pelo guitarrista Ricardo Pombo nos Southern Studios, faz-se referência a uma outra personagem dos primórdios da identidade portuguesa - Gonçalo Mendes da Maia, tutor do próprio Afonso Henriques. O tema que fecha este novo EP dos Cruz de Ferro revela a banda numa cavalgada rítmica ao estilo de uns Amon Amarth, esgotando as últimas espiras do disco ao som da guitarra portuguesa.
Numa edição Rastilho, limitada e exclusivamente em vinil, há espaço para novos elementos na música de um grupo que continua, ainda assim, fiel à tradição do heavy metal puro e duro, cantado em português. “A Nau dos Loucos”, tema que aborda o costume medieval de embarcar os proscritos e os loucos à deriva, revela uma faceta mais insana da Cruz, com blastbeats e solos suplicantes. Já “Conselho de Guerra” ataca num ritmo compassado, de implacável flama decretada pelos sinistros versos iniciais. Do novo disco faz ainda parte a faixa “Velada de Armas”, inspirada no hábito de rezar às armas antes de uma batalha.
Os Cruz de Ferro começaram por lançar o EP “Guerreiros do Metal” em 2012 para, três anos depois, vincarem todo o seu poder combativo através do álbum “Morreremos de Pé”. Em 2017, “Guerreiros do Metal” sai numa versão aumentada, com cinco novos temas gravados com Arlindo Cardoso, onde se estreia o baterista Bruno Guilherme. Seguem-se os EPs “Imortal” (2018) e “Soldado Desconhecido” (2020), ano pandémico em que a banda esteve longe de parada, pois também colocou cá fora a cassete ao vivo “A Batalha de Torres Novas”, registo do primeiro concerto de sempre, a 8 de Fevereiro de 2013, no Cine-Teatro Virgínia.
2021 é mais um ano cravado pela Cruz de Ferro. Oito anos após a estreia em disco, estes “guerreiros do metal” estão prontos para nova batalha e, como sempre, vão sair vencedores, tal é o arsenal que carregam em mais um glorioso EP: melodias argutas, riffs destemidos, ritmos avassaladores “e a língua portuguesa expressa com orgulho e vigor, num trabalho que merece estar bem junto ao coração de todos os metaleiros lusos… e por todo esse mundo fora”, diz a nota de imprensa.
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Deputados do PS questionam financiamento do ensino artístico » 2021-02-05 Os deputados do PS eleitos por Santarém pediram esclarecimentos sobre a falta de financiamento do ensino artístico – dança e música – para os alunos do ensino secundário de Tomar. No dia 28 de janeiro, os quatro deputados - Hugo Costa, António Gameiro, Manuel Afonso e Mara Lagriminha - questionaram, por escrito, o presidente da Assembleia da República sobre a situação específica da Sociedade Filarmónica Gualdim Pais, uma das colectividades mais importantes de Tomar. |
Cine-Clube: balanço dos 60 anos » 2021-01-10 “Um ano que apresentou desafios como há muito o associativismo em geral e o cineclubismo em particular não sentiam, foi objectivo da direcção não parar a actividade, pois a responsabilidade cultural assumida há 60 anos, o amor ao cinema, ao associativismo e ao contacto presencial com o público, com os sócios, com os amigos, ditaram que não tombássemos os braços nem desistíssemos de alguma forma de actividade que, reinventada, pudesse subsistir” – assim começa a nota de imprensa do Cine-Clube de Torres Novas. |
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![]() “Apesar dos constrangimentos que estamos a atravessar devido ao complexo contexto desencadeado pela actual pandemia e das saudades de estarmos em palco e próximos das pessoas e amigos, não poderíamos deixar passar em claro o aniversário dos “Ceifeiros” e da sua escolinha de folclore”, começa por realçar a colectividade em comunicado de imprensa. |
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Virgínia: Teatro Maior de Idade estreia “A Cantora Careca” » 2020-11-06 O Teatro Maior de Idade, do projecto “Teatro em Formação” do Teatro Virgínia, estreia sábado, dia 7 de Novembro, às 21h30 o seu mais recente espectáculo, fruto do trabalho desenvolvido ao longo do último ano de ensaios. |
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