A grande festa da música do concelho de Torres Novas
Cultura » 2018-10-14
Não é fácil encontrar palavras para dizer o que significa o encontro de bandas filarmónicas do concelho de Torres Novas, realizado este domingo, 14 de Outubro, na praça 5 de Outubro, bem no coração da cidade.
Em primeiro lugar, trata-se da maior e mais importante reunião de músicos, em termos absolutos, que se pode fazer no concelho, quase 300, a representar oito filarmónicas: não há nenhuma outra expressão musical local, do pop ao rock, do fado à música tradicional, que neste momento transmita esta vitalidade e energia. Depois, as filarmónicas do concelho, oito em actividade neste momento, corporizam o mais poderoso movimento artístico e musical do concelho e da região, já que nenhum concelho das redondezas (haverá outro no país?) possuirá oito filarmónicas, sete das quais centenárias, em actividade. Finalmente, as filarmónicas são bandeiras de resistência das comunidades locais e, ao mesmo tempo, instituições de excelência na instrução e educação musical de centenas de jovens.
As filarmónicas do concelho de Torres Novas são um caso sério de promoção e desenvolvimento da música, representam um esforço das comunidades deste concelho (e da cidade) em manter instituições de enorme prestígio e importância histórica e cultural e de representação simbólica das populações. A singularidade do caso torrejano assenta no facto de persistirem, ainda em actividade mais de um século depois, oito das dez filarmónicas que chegaram a existir. Ficaram pelo caminho, apenas, a Sociedade Filarmónica de Vila do Paço e a Sociedade Musical Argense.
Os encontros de bandas do concelho de Torres Novas têm uma longa história. Começaram a realizar-se ainda nos anos 70 do século passado, quando aconteceram várias edições seguidas, depois nos anos 90 o município retomou essa actividade (a estas oito bandas, somava-se, ainda no activo, a Sociedade Musical Instrução e Recreio Argense), também com uma longa série de edições e, este ano, a grande festa da música de Torres Novas regressou, ainda pela mão do município, tendo contado com a participação da Banda Operária Torrejana, a mais antiga em actividade, Centro Recretivo e Musical de Outeiro Grande, Sociedade Musical União Matense, Sociedade Filarmónica União Pedroguense, Sociedade Filarmónica Velha Riachense, Sociedade Filarmónica Euterpe Meiaviense, Sociedade Filarmónica Lealdade União Ribeirense e Sociedade Musical União e Trabalho (Lapas), que vai ser centenária em 2020.
Todas as filarmónicas presentes se apresentarm ao mais nível em termos de qualidade de execução musical, estiveram superiormente dirigidas e, das suas actuações, transpareceu o empenhamento dos músicos e o trabalho das direcções em manter viva uma chama que mobiliza todos quantos são capazes de se maravilhar e sentir a beleza de uma filarmónica.
Fez bem o município em prolongar o aluguer do pavilhão desmontável para acolher este encontro de bandas, fez bem em distribuir um programa de concerto impecavelmente produzido, e tudo estaria perfeito se não faltasse, em cada um dos palcos, um pano de cenário a deixar para a posteridade, nas imagens e nos olhares, o que ali estava decorrer. É uma falha imperdoável, que não se desculpa nem a amadores, mas que não deslustra o balanço final de uma iniciativa de mérito e que, claramente, terá de tornar-se uma “instituição” anual.
A grande festa da música do concelho de Torres Novas
Cultura » 2018-10-14Não é fácil encontrar palavras para dizer o que significa o encontro de bandas filarmónicas do concelho de Torres Novas, realizado este domingo, 14 de Outubro, na praça 5 de Outubro, bem no coração da cidade.
Em primeiro lugar, trata-se da maior e mais importante reunião de músicos, em termos absolutos, que se pode fazer no concelho, quase 300, a representar oito filarmónicas: não há nenhuma outra expressão musical local, do pop ao rock, do fado à música tradicional, que neste momento transmita esta vitalidade e energia. Depois, as filarmónicas do concelho, oito em actividade neste momento, corporizam o mais poderoso movimento artístico e musical do concelho e da região, já que nenhum concelho das redondezas (haverá outro no país?) possuirá oito filarmónicas, sete das quais centenárias, em actividade. Finalmente, as filarmónicas são bandeiras de resistência das comunidades locais e, ao mesmo tempo, instituições de excelência na instrução e educação musical de centenas de jovens.
As filarmónicas do concelho de Torres Novas são um caso sério de promoção e desenvolvimento da música, representam um esforço das comunidades deste concelho (e da cidade) em manter instituições de enorme prestígio e importância histórica e cultural e de representação simbólica das populações. A singularidade do caso torrejano assenta no facto de persistirem, ainda em actividade mais de um século depois, oito das dez filarmónicas que chegaram a existir. Ficaram pelo caminho, apenas, a Sociedade Filarmónica de Vila do Paço e a Sociedade Musical Argense.
Os encontros de bandas do concelho de Torres Novas têm uma longa história. Começaram a realizar-se ainda nos anos 70 do século passado, quando aconteceram várias edições seguidas, depois nos anos 90 o município retomou essa actividade (a estas oito bandas, somava-se, ainda no activo, a Sociedade Musical Instrução e Recreio Argense), também com uma longa série de edições e, este ano, a grande festa da música de Torres Novas regressou, ainda pela mão do município, tendo contado com a participação da Banda Operária Torrejana, a mais antiga em actividade, Centro Recretivo e Musical de Outeiro Grande, Sociedade Musical União Matense, Sociedade Filarmónica União Pedroguense, Sociedade Filarmónica Velha Riachense, Sociedade Filarmónica Euterpe Meiaviense, Sociedade Filarmónica Lealdade União Ribeirense e Sociedade Musical União e Trabalho (Lapas), que vai ser centenária em 2020.
Todas as filarmónicas presentes se apresentarm ao mais nível em termos de qualidade de execução musical, estiveram superiormente dirigidas e, das suas actuações, transpareceu o empenhamento dos músicos e o trabalho das direcções em manter viva uma chama que mobiliza todos quantos são capazes de se maravilhar e sentir a beleza de uma filarmónica.
Fez bem o município em prolongar o aluguer do pavilhão desmontável para acolher este encontro de bandas, fez bem em distribuir um programa de concerto impecavelmente produzido, e tudo estaria perfeito se não faltasse, em cada um dos palcos, um pano de cenário a deixar para a posteridade, nas imagens e nos olhares, o que ali estava decorrer. É uma falha imperdoável, que não se desculpa nem a amadores, mas que não deslustra o balanço final de uma iniciativa de mérito e que, claramente, terá de tornar-se uma “instituição” anual.
![]() No próximo dia 8 de julho, o Núcleo de Arqueologia do Museu Municipal Carlos Reis - Cerca da Vila comemora o seu 1.º aniversário. Para celebrar esta data, o Município de Torres Novas fará pelas 18 horas a apresentação pública da “visita 360º à Gruta do Almonda”, que ficará disponível na sala da exposição temporária “Arqueologia do Almonda: uma janela sobre meio milhão de anos de história”. |
![]() No emblemático cenário do Convento de Cristo em Tomar, o pintor Sam Abercromby apresenta uma mostra inédita de 100 quadros, numa exposição que se revela uma poderosa viagem visual ao coração do mito português. |
![]() Os museus de Sesimbra, Torres Novas e Soares dos Reis, do Porto, foram os museus que mais distinções obtiveram na sessão anual de entrega de prémios APOM (Associação Portuguesa de Museologia), que se realizou ontem, segunda-feira, em Loulé. |
Poezz, espectáculo de jazz e poesia na Biblioteca » 2025-05-17 No âmbito das comemorações do Dia do Autor Português, a Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes (BMGPL) promove, no dia 22 de Maio, quinta-feira, às 21h30, um espectáculo de jazz e poesia pela voz e interpretação de Pedro Freitas (O Poeta da Cidade) e pelo improviso do saxofone de Kenny Caetano. |
![]() Era um velho sonho de Conceição Lopes, conhecida pintora, torrejana de adopção (chegou à vila no início dos anos 70): realizar uma grande exposição de arte na fábrica do ocre da família, situada nos Negréus, uma das periferias de Torres Novas. |
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Realiza-se no próximo dia 25 de Maio, no núcleo museológico da Central do Caldeirão, a cerimónia de entrega do Prémio Francisco Canais Rocha de Estudos Operários. Entre os trabalhos concorrentes, o júri, constituído por Joana Dias Pereira, Rogério Silva e Fernando Rosas, deliberou atribuir o prémio, nesta primeira edição, ao trabalho «Operárias em luta. |
![]() O Museu de Arte Contemporânea Charters de Almeida (MAC), que reúne obras representativas das várias fases do percurso de mais de meio século da actividade artística do escultor, foi inaugurado em Abrantes no passado sábado, traduzindo um investimento de 2,3 milhões de euros. |
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No próximo dia 30 de abril, quarta-feira, véspera de feriado, a partir das 21h30, sobe ao palco do Teatro Virgínia o projeto «Impermanências», pela Orquestra do Hot Clube de Portugal. Os bilhetes têm o custo de 8,5 euros, sendo aplicáveis descontos. |
![]() As comemorações do 51.º aniversário do 25 de Abril tem ínício às 9h, com a 26.ª edição da corrida da Liberdade no Pavilhão Desportivo Municipal. Às 10h, segue-se o hastear da bandeira no Largo José Duarte Coelho e depois a sessão solene; às 11h30, a inauguração da exposição “Ouvir o Novo Tempo a Chegar”, na Galeria Municipal, iniciativa do arquivo Ephemera e às 18h o espectáculo “José Afonso, outros Cantos e Utopias” no Cineteatro São João. |
![]() Edita-se este ano o n.º 36 da “Nova Augusta”, revista de cultura do Município de Torres Novas. A sessão de lançamento será realizada na Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes, no próximo dia 28 de Dezembro, pelas 15h30. |
» 2025-07-05
Núcleo de Arqueologia - Cerca da Vila assinala um ano |