Sérgio Godinho fecha última noite das festas da cidade
Cultura » 2019-06-19Cartaz (4 a 7 de JULHO) inclui David Fonseca, Tito Paris e Tó Trips
As Festas da Cidade (ou do Almonda, consoante os humores), que assinalam anualmente a elevação de Torres Novas a cidade, realizam-se este ano entre 4 e 7 de Julho, como habitualmente no Jardim da Fontinha. Destaque para a presença de Sérgio Godinho, 25 anos após a sua primeira actuação na cidade.
No concelho, Sérgio Godinho actuou pela primeira vez em Árgea, em Abril de 1975, num célebre concerto que também trouxe a estas terras José Afonso. À cidade, veio pela primeira vez nas festas de 1994, cumprem-se agora 25 anos. Depois disso, já por aqui voltou a passar, quer pelas Festas da Cidade, quer pela Benção do Gado. Volta este ano, sendo a marca mais forte da programação musical, e o palco vai ser dele na noite de domingo.
A festa começa na quinta-feira, dia 4 de Julho, com a actuação de “Sea”, intérprete e youtuber, no palco principal, instalado no Jardim da Fontinha, junto às piscinas, fechando com Pedro Dionysio e Amigos, agrupamento bem conhecido na região.
Na sexta, dia 5, no anfiteatro fronteiro ao pequeno Jardim das Rosas, actua M-PeX, um músico, compositor e produtor que tem na guitarra portuguesa o traço distintivo da sua identidade musical, posicionando-a enquanto instrumento solista em ambientes sonoros diversificados e pouco expectáveis. As suas criações pretendem modernizar e globalizar este instrumento tradicional da cultura portuguesa, culminando numa arrojada e inovadora confluência musical. No palco principal da Fontinha actua David Fonseca, encerrando a noite com outro grupo musical da região, os Trio de Ataque.
Sábado é um dia forte. Tó Trips, dos Dead Combo, tocará no anfiteatro do Jardim das Rosas com João Doce, segue-se o grande músico cabo-verdeano Tito Paris, depois os Mezanine no palco 2 e Sérgio&Animais, grupo pop-rock de covers e originais, no palco 3.
Domingo, é dia de encerramento das festas, com o palco principal da Fontinha guardado para Sérgio Godinho, um dos maiores cantautores portugueses dos últimos 50 anos, escritor e romancista, autor de canções-hinos que já marcaram duas gerações de portugueses. Actua antes, no palco 2, Maria Emília. A artista nasceu no Brasil, muito jovem veio para o Minho, onde se iniciou no fado na Taberna do Ganso e noutros locais bem conhecidos da região. Actuou nas casas de fado mais emblemáticas de Lisboa e em diversos países como Brasil, Espanha, Suíça e Bélgica. “Maria Emília é fresca e límpida, luminosa. Canta o fado como quem respira”, dizem os críticos.
As festas incluem ainda diversas actividades recreativas e desportivas (caminhada, dança, canoas no rio Almonda, basquetebol petanca e zumba), com entradas livres para todos os concertos e iniciativas.
SG, gigante da música portuguesa
Se há nome que é unânime na música portuguesa e transversal a muitas gerações de apreciadores, é o de Sérgio Godinho.
Cantor, compositor, escritor, actor (de teatro e cinema), Sérgio Godinho é, para citar uma das suas canções clássicas, o verdadeiro “homem dos sete instrumentos” contando com uma carreira artística de invejável longevidade que se prolonga há mais de 40 anos de modo intocável.
O insuperável acervo de canções que escreveu e gravou desde que se estreou em disco em 1971 inclui alguns dos clássicos maiores da música cantada em português dos últimos 50 anos, passadas de boca em boca e de geração em geração como raros outros músicos nacionais conseguiram assinar. “O Primeiro Dia”, “A Noite Passada”, “É Terça-Feira”, “Com um Brilhozinho nos Olhos”, “Espectáculo”, “Cuidado com as Imitações”, “Lisboa que Amanhece”, “Liberdade”, “Coro das Velhas”, “Caramba”, “Dancemos no Mundo”, “Barnabé”, para apenas citar uma dúzia, atestam o seu talento para traduzir de modo pessoal e intransmissível, numa conjugação inseparável de palavras e melodias, experiências e emoções universais.
Publicou em Janeiro de 2018 “Nação Valente”, o seu 18º trabalho discográfico de estúdio. Este seu mais recente disco traz-nos de volta ao conforto e inquietação que Sérgio Godinho nos tem proporcionado ao longo da sua carreira. Mas transporta-nos ainda para territórios poéticos e musicais de alguma forma inéditos na obra do cantautor e que ilustrarão, seguramente, os seus futuros “best of” – um conjunto de temas que pode muito bem representar aquele que tem sido o “nosso” quotidiano na presente década.
Sucessor do galardoado e muito aplaudido “Mútuo Consentimento”, “Nação Valente”, o último disco, quebrou os sete anos que Sérgio Godinho esteve sem gravar novas canções. Sete anos sem gravar, mas não de silêncio, nem sem editar. Em 2013, edita “Caríssimas Canções”; em 2014 “Liberdade”; e em 2015, com Jorge Palma, edita “Juntos Ao Vivo No Theatro Circo”, disco que recentemente recebeu o Galardão de Ouro. Entre a música, Sérgio Godinho apropria-se do sobrenome de contador de histórias e lança-se na edição, primeiro de um livro de contos, “Vida Dupla” (2014), depois o seu primeiro romance, “Coração Mais que Perfeito” (2017).
Sérgio Godinho fecha última noite das festas da cidade
Cultura » 2019-06-19Cartaz (4 a 7 de JULHO) inclui David Fonseca, Tito Paris e Tó Trips
As Festas da Cidade (ou do Almonda, consoante os humores), que assinalam anualmente a elevação de Torres Novas a cidade, realizam-se este ano entre 4 e 7 de Julho, como habitualmente no Jardim da Fontinha. Destaque para a presença de Sérgio Godinho, 25 anos após a sua primeira actuação na cidade.
No concelho, Sérgio Godinho actuou pela primeira vez em Árgea, em Abril de 1975, num célebre concerto que também trouxe a estas terras José Afonso. À cidade, veio pela primeira vez nas festas de 1994, cumprem-se agora 25 anos. Depois disso, já por aqui voltou a passar, quer pelas Festas da Cidade, quer pela Benção do Gado. Volta este ano, sendo a marca mais forte da programação musical, e o palco vai ser dele na noite de domingo.
A festa começa na quinta-feira, dia 4 de Julho, com a actuação de “Sea”, intérprete e youtuber, no palco principal, instalado no Jardim da Fontinha, junto às piscinas, fechando com Pedro Dionysio e Amigos, agrupamento bem conhecido na região.
Na sexta, dia 5, no anfiteatro fronteiro ao pequeno Jardim das Rosas, actua M-PeX, um músico, compositor e produtor que tem na guitarra portuguesa o traço distintivo da sua identidade musical, posicionando-a enquanto instrumento solista em ambientes sonoros diversificados e pouco expectáveis. As suas criações pretendem modernizar e globalizar este instrumento tradicional da cultura portuguesa, culminando numa arrojada e inovadora confluência musical. No palco principal da Fontinha actua David Fonseca, encerrando a noite com outro grupo musical da região, os Trio de Ataque.
Sábado é um dia forte. Tó Trips, dos Dead Combo, tocará no anfiteatro do Jardim das Rosas com João Doce, segue-se o grande músico cabo-verdeano Tito Paris, depois os Mezanine no palco 2 e Sérgio&Animais, grupo pop-rock de covers e originais, no palco 3.
Domingo, é dia de encerramento das festas, com o palco principal da Fontinha guardado para Sérgio Godinho, um dos maiores cantautores portugueses dos últimos 50 anos, escritor e romancista, autor de canções-hinos que já marcaram duas gerações de portugueses. Actua antes, no palco 2, Maria Emília. A artista nasceu no Brasil, muito jovem veio para o Minho, onde se iniciou no fado na Taberna do Ganso e noutros locais bem conhecidos da região. Actuou nas casas de fado mais emblemáticas de Lisboa e em diversos países como Brasil, Espanha, Suíça e Bélgica. “Maria Emília é fresca e límpida, luminosa. Canta o fado como quem respira”, dizem os críticos.
As festas incluem ainda diversas actividades recreativas e desportivas (caminhada, dança, canoas no rio Almonda, basquetebol petanca e zumba), com entradas livres para todos os concertos e iniciativas.
SG, gigante da música portuguesa
Se há nome que é unânime na música portuguesa e transversal a muitas gerações de apreciadores, é o de Sérgio Godinho.
Cantor, compositor, escritor, actor (de teatro e cinema), Sérgio Godinho é, para citar uma das suas canções clássicas, o verdadeiro “homem dos sete instrumentos” contando com uma carreira artística de invejável longevidade que se prolonga há mais de 40 anos de modo intocável.
O insuperável acervo de canções que escreveu e gravou desde que se estreou em disco em 1971 inclui alguns dos clássicos maiores da música cantada em português dos últimos 50 anos, passadas de boca em boca e de geração em geração como raros outros músicos nacionais conseguiram assinar. “O Primeiro Dia”, “A Noite Passada”, “É Terça-Feira”, “Com um Brilhozinho nos Olhos”, “Espectáculo”, “Cuidado com as Imitações”, “Lisboa que Amanhece”, “Liberdade”, “Coro das Velhas”, “Caramba”, “Dancemos no Mundo”, “Barnabé”, para apenas citar uma dúzia, atestam o seu talento para traduzir de modo pessoal e intransmissível, numa conjugação inseparável de palavras e melodias, experiências e emoções universais.
Publicou em Janeiro de 2018 “Nação Valente”, o seu 18º trabalho discográfico de estúdio. Este seu mais recente disco traz-nos de volta ao conforto e inquietação que Sérgio Godinho nos tem proporcionado ao longo da sua carreira. Mas transporta-nos ainda para territórios poéticos e musicais de alguma forma inéditos na obra do cantautor e que ilustrarão, seguramente, os seus futuros “best of” – um conjunto de temas que pode muito bem representar aquele que tem sido o “nosso” quotidiano na presente década.
Sucessor do galardoado e muito aplaudido “Mútuo Consentimento”, “Nação Valente”, o último disco, quebrou os sete anos que Sérgio Godinho esteve sem gravar novas canções. Sete anos sem gravar, mas não de silêncio, nem sem editar. Em 2013, edita “Caríssimas Canções”; em 2014 “Liberdade”; e em 2015, com Jorge Palma, edita “Juntos Ao Vivo No Theatro Circo”, disco que recentemente recebeu o Galardão de Ouro. Entre a música, Sérgio Godinho apropria-se do sobrenome de contador de histórias e lança-se na edição, primeiro de um livro de contos, “Vida Dupla” (2014), depois o seu primeiro romance, “Coração Mais que Perfeito” (2017).
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