Por este rio abaixo: fotografias de Abílio Dias
Cultura » 2019-06-06
“O Almonda da nascente à foz” - foi este o programa cumprido por Abílio Dias, fotógrafo amador torrejano, que durante alguns anos fez imagens do curso do rio e agora as mostra numa exposição patente no edifício do antigo hospital até final de Julho. Trata-se de uma selecção de 25 trabalhos, a preto e branco, com início na boca da nascente do rio Almonda, na escarpa do arrife junto ao Moinho da Fonte, até à mistura das águas do rio de Torres Novas com o rio Tejo, na freguesia da Azinhaga. Aliás, algumas imagens da foz do Almonda serão inéditas, já que não há memória de alguém ter fotografado esse exacto encontro das águas, quer pela dificuldade de acesso quer pela pouco usual abordagem do rio fora dos clichés já bastamente batidos.
Abílio Dias é natural da Brogueira e foi no rio Almonda que aprendeu a nadar, já que as brincadeiras dos rapazes daquelas paragens os levavam até às margens do rio, a Caniços, ao Paúl e outros locais familiares para as gentes de Alcorochel e Brogueira. “O rio acaba por me dizer mais que a serra, por causa disso”, confessa, Abílio Dias, “sempre foi uma realidade muito próxima nesses tempos da infância. A serra estava mais longe”.
O fotógrafo, com vários prémios ganhos em certames fotográficos, explica que optou pelo preto e branco pelo facto de agora já ninguém ver o rio dessa maneira, com a profusão dos aparelhos de captação de cor e o desaparecimento quase completo da revelação fotográfica a preto e branco. E a verdade é que as imagens captadas por Abílio Dias ganham, algumas, um maior dramatismo, acentuando gradações e pormenores que, na cor, acabam por escapar.
Por este rio abaixo: fotografias de Abílio Dias
Cultura » 2019-06-06“O Almonda da nascente à foz” - foi este o programa cumprido por Abílio Dias, fotógrafo amador torrejano, que durante alguns anos fez imagens do curso do rio e agora as mostra numa exposição patente no edifício do antigo hospital até final de Julho. Trata-se de uma selecção de 25 trabalhos, a preto e branco, com início na boca da nascente do rio Almonda, na escarpa do arrife junto ao Moinho da Fonte, até à mistura das águas do rio de Torres Novas com o rio Tejo, na freguesia da Azinhaga. Aliás, algumas imagens da foz do Almonda serão inéditas, já que não há memória de alguém ter fotografado esse exacto encontro das águas, quer pela dificuldade de acesso quer pela pouco usual abordagem do rio fora dos clichés já bastamente batidos.
Abílio Dias é natural da Brogueira e foi no rio Almonda que aprendeu a nadar, já que as brincadeiras dos rapazes daquelas paragens os levavam até às margens do rio, a Caniços, ao Paúl e outros locais familiares para as gentes de Alcorochel e Brogueira. “O rio acaba por me dizer mais que a serra, por causa disso”, confessa, Abílio Dias, “sempre foi uma realidade muito próxima nesses tempos da infância. A serra estava mais longe”.
O fotógrafo, com vários prémios ganhos em certames fotográficos, explica que optou pelo preto e branco pelo facto de agora já ninguém ver o rio dessa maneira, com a profusão dos aparelhos de captação de cor e o desaparecimento quase completo da revelação fotográfica a preto e branco. E a verdade é que as imagens captadas por Abílio Dias ganham, algumas, um maior dramatismo, acentuando gradações e pormenores que, na cor, acabam por escapar.
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