SMUT de Lapas: fez 100 anos a mais jovem filarmónica do concelho
Cultura » 2020-10-22
Fundada em 18 de Outubro de 1920, rezam os anais por Joaquim Silva Nuno, Joaquim Vieira Borga Sobrinho, António Sousa Martins, Olímpio Vieira Borga, Augusto César Lince, Joaquim Ferreira Agulha, Joaquim Santos Emílio, José Martins e António Faria Laureano, e nessa altura a designação oficial indicava que se fundara a Banda Recreativa de Lapas.
O mote para a sua fundação terá sido dado pela presença, em Lapas, da banda de Ourém, regida pelo “mestre Branco”, a quem se atribui um papel de impulsionador no seu nascimento, segundo testemunhos que chegaram até nós.
A filarmónica lapense chegou a designar-se também Academia Musical União e Trabalho, assumindo o seu nome actual, Sociedade Musical União e Trabalho, depois de 1930. Nos primeiros anos manteve um grupo de teatro e um rancho folclórico, de resto como aconteceu na generalidade das filarmónicas do concelho: a filarmónica das aldeias era uma espécie de centro cultural, à sombra da qual se realizavam inúmeras actividades recreativas, culturais e até desportivas
Em meados dos anos 50, surgiu no seio da filarmónica lapense o conjunto “Flor do Almonda”, agrupamento de música ligeira destinado a abrilhantar bailes e outras festas, numa altura em que, no concelho, havia apenas um outro conjunto, esse com outros recursos, o conjunto Niger.
Serviram a banda filarmónica de Lapas maestros como Francisco Baía, Manuel Carriche (que escrevia originais para a banda), Domingos Gomes, Carlos Faria, Mário Moura, Sérgio Rocha ou Ivo Santos, entre outros.
Em 2013 foi formada a banda juvenil da SMUT e, em 2014, a filarmónica inaugurou uma nova sala de ensaio no seu edifício sede, a “Casa da Cultura Luís António Trincão”, doada por Jacinta Trincão em homenagem ao seu falecido marido, antigo dirigente e grande apaixonado pela banda filarmónica. É neste espaço que a colectividade tem realizado muitas das suas actividades e pretende fazer dele um equipamento cultural multifuncional.
Em 100 anos, a filarmónica realizou centenas de actuações e concertos, tendo passado por certames como a Feira Nacional da Agricultura ou o Festival do Inatel, mas tem estado presente, sobretudo, nos principais actos cívicos, populares e religiosos da freguesia de Lapas. Em 2008, a Câmara Municipal de Torres Novas à Sociedade Musical e Trabalho a Medalha de Mérito da Cultura.
Tendo como dirigente máximo João Borga Fernandes, a SMUT foi a última filarmónica do concelho a ser fundada, de certo modo em virtude da grande proximidade da aldeia de Lapas à vila, onde já existia a Banda Operária Torrejana, que tinha como grande campo de recrutamento a Fábrica de Fiação e Tecidos, onde havia também muitos operários de Lapas.
Depois da Banda Operária Torrejana, a mais antiga do concelho em actividade (iniciou-se nos anos 50 do século XIX, embora tenha oficialmente publicado os estatutos duas décadas depois), surgiram a filarmónica de Outeiro Grande, a da Mata, a de Carrascos (Vila do Paço, extinta), a de Pedrógão, a “velha” Riachense, a Lealdade União Ribeirense, a de Árgea (com actividade suspensa), a Euterpe Meiaviense e, finalmente, já no século XX, a Sociedade Musical União e Trabalho de Lapas.
SMUT de Lapas: fez 100 anos a mais jovem filarmónica do concelho
Cultura » 2020-10-22Fundada em 18 de Outubro de 1920, rezam os anais por Joaquim Silva Nuno, Joaquim Vieira Borga Sobrinho, António Sousa Martins, Olímpio Vieira Borga, Augusto César Lince, Joaquim Ferreira Agulha, Joaquim Santos Emílio, José Martins e António Faria Laureano, e nessa altura a designação oficial indicava que se fundara a Banda Recreativa de Lapas.
O mote para a sua fundação terá sido dado pela presença, em Lapas, da banda de Ourém, regida pelo “mestre Branco”, a quem se atribui um papel de impulsionador no seu nascimento, segundo testemunhos que chegaram até nós.
A filarmónica lapense chegou a designar-se também Academia Musical União e Trabalho, assumindo o seu nome actual, Sociedade Musical União e Trabalho, depois de 1930. Nos primeiros anos manteve um grupo de teatro e um rancho folclórico, de resto como aconteceu na generalidade das filarmónicas do concelho: a filarmónica das aldeias era uma espécie de centro cultural, à sombra da qual se realizavam inúmeras actividades recreativas, culturais e até desportivas
Em meados dos anos 50, surgiu no seio da filarmónica lapense o conjunto “Flor do Almonda”, agrupamento de música ligeira destinado a abrilhantar bailes e outras festas, numa altura em que, no concelho, havia apenas um outro conjunto, esse com outros recursos, o conjunto Niger.
Serviram a banda filarmónica de Lapas maestros como Francisco Baía, Manuel Carriche (que escrevia originais para a banda), Domingos Gomes, Carlos Faria, Mário Moura, Sérgio Rocha ou Ivo Santos, entre outros.
Em 2013 foi formada a banda juvenil da SMUT e, em 2014, a filarmónica inaugurou uma nova sala de ensaio no seu edifício sede, a “Casa da Cultura Luís António Trincão”, doada por Jacinta Trincão em homenagem ao seu falecido marido, antigo dirigente e grande apaixonado pela banda filarmónica. É neste espaço que a colectividade tem realizado muitas das suas actividades e pretende fazer dele um equipamento cultural multifuncional.
Em 100 anos, a filarmónica realizou centenas de actuações e concertos, tendo passado por certames como a Feira Nacional da Agricultura ou o Festival do Inatel, mas tem estado presente, sobretudo, nos principais actos cívicos, populares e religiosos da freguesia de Lapas. Em 2008, a Câmara Municipal de Torres Novas à Sociedade Musical e Trabalho a Medalha de Mérito da Cultura.
Tendo como dirigente máximo João Borga Fernandes, a SMUT foi a última filarmónica do concelho a ser fundada, de certo modo em virtude da grande proximidade da aldeia de Lapas à vila, onde já existia a Banda Operária Torrejana, que tinha como grande campo de recrutamento a Fábrica de Fiação e Tecidos, onde havia também muitos operários de Lapas.
Depois da Banda Operária Torrejana, a mais antiga do concelho em actividade (iniciou-se nos anos 50 do século XIX, embora tenha oficialmente publicado os estatutos duas décadas depois), surgiram a filarmónica de Outeiro Grande, a da Mata, a de Carrascos (Vila do Paço, extinta), a de Pedrógão, a “velha” Riachense, a Lealdade União Ribeirense, a de Árgea (com actividade suspensa), a Euterpe Meiaviense e, finalmente, já no século XX, a Sociedade Musical União e Trabalho de Lapas.
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