Basquetebol feminino: CDTN termina projecto e atletas migram para Zona Alta
Desporto » 2017-08-02
O fim da secção de basquetebol feminino do Clube Desportivo de Torres Novas vai fazer com que apenas um clube na cidade, a UDR Zona Alta, volte a deter o monopólio desta modalidade, no género feminino. Dirigentes dos dois clubes e pais de atletas entenderam-se, as atletas do CDTN vão passar a defender as cores da UDRZA e todos acreditam que estão reunidas as condições para que a modalidade cresça em quantidade e qualidade.
Terminou a existência, em Torres Novas, de dois clubes que concorriam entre si no basquetebol feminino e o próximo mês de Setembro marcará o início de um novo projecto de basquetebol feminino que tem na formação a sua génese.
Com o fim do basquetebol feminino do CDTN, as atletas serão integradas na UDRZA “o que vai contribuir para uma maior concentração de esforços” defendem os dirigentes que acreditam na expansão da modalidade bem como na criação de condições para a emergência de atletas. Objectivos que, a acontecerem, permitirão um aumento da visibilidade da modalidade no concelho.
Recentemente, cerca de 40 pais de atletas da União Desportiva e Recreativa da Zona Alta e do Clube Desportivo de Torres Novas participaram numa reunião a quem lhes foi apresentado o novo projecto de basquetebol feminino de Torres Novas, que terá como coordenador técnico Gonçalo André, uma pessoa ligada ao basquetebol há mais de 30 anos.
O próprio terá admitido nessa reunião que sempre lhe fizera confusão a existência de dois clubes de basquetebol feminino em Torres Novas. Na sua opinião a comunhão entre dois clubes com os mesmos escalões etários e a disputar as mesmas competições eram factor de divisão da cidade e fazia com que amigas e colegas da escola fossem adversárias aos fins-de-semana.
“Ninguém ganha com estas divisões. Perdemos todos. Torres Novas tem um enorme potencial desportivo e se juntarmos forças, todos juntos, seremos mais fortes. Queremos que mais jovens pratiquem basquetebol, com mais qualidade e que as equipas sejam mais competitivas”, disse aos pais e atletas presentes.
Os objectivos do novo projecto de basquetebol feminino para os próximos quatro anos passam pelo aumento do número de praticantes em 50 por cento, reduzir a taxa de abandono, ter campeãs distritais em todos os escalões, estar presente nas segundas fases dos campeonatos nacionais e ter atletas dos escalões sub- 14 e sub-16 nas seleções distritais.
“Depois destes quatros anos haverá uma grande base. Queremos acima de tudo formar pessoas e que todos se envolvam. Acreditamos que podemos fazer a diferença na vida dos vossos filhos”, adiantou Gonçalo André.
Marco Cardoso será o seccionista deste grande projecto, estando incumbido de operacionalizar as questões logísticas e representar os pais. De referir que cada equipa de cada escalão terá dois seccionistas, um da UDRZA e outro do ex-CDTN, para que a integração e colaboração seja o melhor possível.
“O basquetebol feminino em Torres Novas será assim um projecto aliciante, mais competitivo desde os treinos até aos jogos, com os torrejanos unidos e não separados”.
Entretanto, os interessados em integrar o basquetebol feminino de Torres Novas, na próxima época poderão fazer a inscrição no formulário on-line disponibilizado na página de facebook da União Desportiva e Recreativa da Zona Alta ou na página de facebook da Zona Alta Basquetebol.
Entretanto realizou-se na passada segunda-feira (31 de Julho) o sorteio do calendário da Liga Feminina 2017/18. A não inscrição do CD Torres Novas fez com que o Académico FC ocupasse a vaga em aberto. Depois de vários anos consecutivos, o CDTN deixa de ter representação no principal campeonato de basquetebol feminino.
UDRZA faz balanço positivo da época
Desportivamente a temporada 2016/17 não foi muito produtiva em termos de troféus para o basquetebol da UDRZA mas houve estabilidade no corpo técnico, houve capacidade para competir nos distritais desde as sub-12 às sub-19 e registaram-se várias participações em concentrações de mini-basquetebol.
“O basquetebol feminino da UDRZA, ao longo dos anos, tem tido momentos altos, mas recentemente abanou um pouco por falta de captação de novos atletas. Em Setembro de 2016 iniciou-se a época com 37 atletas, poucas para as diversas competições distritais, mas conseguiu-se participar em todas”, refere João António, dirigente do clube.
O responsável admitiu que nas competições promovidas pela Associação de Basquetebol de Santarém os resultados “foram medianos”, lembrando que apenas se conseguiu que a equipa sub-16 participasse na fase nacional consequente às provas distritais. “As restantes equipas mantiveram-se em provas regionais de menor valia competitiva”.
“O maior desafio da época foi participar em todo o calendário competitivo”, sublinha, referindo ainda que a temporada, ainda assim, terminou com 50 atletas inscritas e mais 4 praticantes sub-8 não inscritas. Ou seja, com mais atletas do que quando começou a época.
“O basquetebol da Zona Alta orgulha-se de ter realizado uma época estável com os seus técnicos, que se mantiveram desde o primeiro momento. E por inúmeras vezes desdobraram-se para cumprir todos os compromissos competitivos. Três treinadores para cinco faixas etárias competitivas foi um desafio”.
Foto: facebook UDR Zona Alta
Basquetebol feminino: CDTN termina projecto e atletas migram para Zona Alta
Desporto » 2017-08-02O fim da secção de basquetebol feminino do Clube Desportivo de Torres Novas vai fazer com que apenas um clube na cidade, a UDR Zona Alta, volte a deter o monopólio desta modalidade, no género feminino. Dirigentes dos dois clubes e pais de atletas entenderam-se, as atletas do CDTN vão passar a defender as cores da UDRZA e todos acreditam que estão reunidas as condições para que a modalidade cresça em quantidade e qualidade.
Terminou a existência, em Torres Novas, de dois clubes que concorriam entre si no basquetebol feminino e o próximo mês de Setembro marcará o início de um novo projecto de basquetebol feminino que tem na formação a sua génese.
Com o fim do basquetebol feminino do CDTN, as atletas serão integradas na UDRZA “o que vai contribuir para uma maior concentração de esforços” defendem os dirigentes que acreditam na expansão da modalidade bem como na criação de condições para a emergência de atletas. Objectivos que, a acontecerem, permitirão um aumento da visibilidade da modalidade no concelho.
Recentemente, cerca de 40 pais de atletas da União Desportiva e Recreativa da Zona Alta e do Clube Desportivo de Torres Novas participaram numa reunião a quem lhes foi apresentado o novo projecto de basquetebol feminino de Torres Novas, que terá como coordenador técnico Gonçalo André, uma pessoa ligada ao basquetebol há mais de 30 anos.
O próprio terá admitido nessa reunião que sempre lhe fizera confusão a existência de dois clubes de basquetebol feminino em Torres Novas. Na sua opinião a comunhão entre dois clubes com os mesmos escalões etários e a disputar as mesmas competições eram factor de divisão da cidade e fazia com que amigas e colegas da escola fossem adversárias aos fins-de-semana.
“Ninguém ganha com estas divisões. Perdemos todos. Torres Novas tem um enorme potencial desportivo e se juntarmos forças, todos juntos, seremos mais fortes. Queremos que mais jovens pratiquem basquetebol, com mais qualidade e que as equipas sejam mais competitivas”, disse aos pais e atletas presentes.
Os objectivos do novo projecto de basquetebol feminino para os próximos quatro anos passam pelo aumento do número de praticantes em 50 por cento, reduzir a taxa de abandono, ter campeãs distritais em todos os escalões, estar presente nas segundas fases dos campeonatos nacionais e ter atletas dos escalões sub- 14 e sub-16 nas seleções distritais.
“Depois destes quatros anos haverá uma grande base. Queremos acima de tudo formar pessoas e que todos se envolvam. Acreditamos que podemos fazer a diferença na vida dos vossos filhos”, adiantou Gonçalo André.
Marco Cardoso será o seccionista deste grande projecto, estando incumbido de operacionalizar as questões logísticas e representar os pais. De referir que cada equipa de cada escalão terá dois seccionistas, um da UDRZA e outro do ex-CDTN, para que a integração e colaboração seja o melhor possível.
“O basquetebol feminino em Torres Novas será assim um projecto aliciante, mais competitivo desde os treinos até aos jogos, com os torrejanos unidos e não separados”.
Entretanto, os interessados em integrar o basquetebol feminino de Torres Novas, na próxima época poderão fazer a inscrição no formulário on-line disponibilizado na página de facebook da União Desportiva e Recreativa da Zona Alta ou na página de facebook da Zona Alta Basquetebol.
Entretanto realizou-se na passada segunda-feira (31 de Julho) o sorteio do calendário da Liga Feminina 2017/18. A não inscrição do CD Torres Novas fez com que o Académico FC ocupasse a vaga em aberto. Depois de vários anos consecutivos, o CDTN deixa de ter representação no principal campeonato de basquetebol feminino.
UDRZA faz balanço positivo da época
Desportivamente a temporada 2016/17 não foi muito produtiva em termos de troféus para o basquetebol da UDRZA mas houve estabilidade no corpo técnico, houve capacidade para competir nos distritais desde as sub-12 às sub-19 e registaram-se várias participações em concentrações de mini-basquetebol.
“O basquetebol feminino da UDRZA, ao longo dos anos, tem tido momentos altos, mas recentemente abanou um pouco por falta de captação de novos atletas. Em Setembro de 2016 iniciou-se a época com 37 atletas, poucas para as diversas competições distritais, mas conseguiu-se participar em todas”, refere João António, dirigente do clube.
O responsável admitiu que nas competições promovidas pela Associação de Basquetebol de Santarém os resultados “foram medianos”, lembrando que apenas se conseguiu que a equipa sub-16 participasse na fase nacional consequente às provas distritais. “As restantes equipas mantiveram-se em provas regionais de menor valia competitiva”.
“O maior desafio da época foi participar em todo o calendário competitivo”, sublinha, referindo ainda que a temporada, ainda assim, terminou com 50 atletas inscritas e mais 4 praticantes sub-8 não inscritas. Ou seja, com mais atletas do que quando começou a época.
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Foto: facebook UDR Zona Alta
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