Saída de campo do “Projeto Rios” da ADPTN constata: Rio Almonda mantém níveis de poluição, apesar das chuvadas de Maio
Sociedade » 2018-06-25Constata mais uma saída de campo do “Projeto Rios” da ADPTN
“Foi com alguma surpresa que o grupo da Associação de Defesa do Património do Projeto Rios se confrontou com os resultados da saída de campo realizada no passado sábado, dia 16 de Junho”, começa por avançar uma nota da associação.
A organização explica que, efectuada a análise dos parâmetros hidrológicos e físico-químicos da água do Rio Almonda, no Moinho da Cova, local de amostragem do grupo, “os resultados não deixam de ser preocupantes”: um caudal consonante com um inverno e primavera mais pluvioso, mas os mesmos níveis de concentração de nitratos registados em Novembro, cerca de 20 mg/l, correspondentes a possibilidades de contaminação orgânica e problemas de toxicidade, mantendo-se o registo de cloretos na água, outro dos indicadores de poluição da água.
Tudo somado, quer dizer que apesar dos biliões de litros água debitados durante as grandes chuvadas de Abril e Maio, não há qualquer medida de contenção da poluição, para não falar de medidas de combate à poluição. Basta observar, aliás, como aparecem de imediato descargas nos rios e ribeiras afluentes logo que caem as primeiras grandes chuvadas.
“Infelizmente, os problemas da água do rio naquela zona da cidade são facilmente detectáveis por todos, através de uma observação simples e directa considerando a sua cor e cheiro”, diz a associação, referindo-se ao local das recolhas para análise.
Há uma nota positiva para o estado em que se encontrava o próprio local de amostragem: o grupo da ADPTN efectuou uma recolha de resíduos, sobretudo num terreno contíguo ao rio, mas globalmente, o Moinho da Cova encontrava-se limpo.
Recorde-se que o “Projeto Rios” prevê a organização de grupos de voluntários que adoptam troços de rios e realizam duas saídas de campo anuais, uma na primavera e outra no outono, um projecto que em Portugal é coordenado pela ASPEA, Associação Portuguesa de Educação Ambiental e que em Torres Novas tem já dois grupos, o da Associação de Defesa do Património e o da Associação Viver Almonda.
As saídas de campo incluem actividades de monitorização ambiental e de participação cidadã, mas são também momentos de aprendizagem, de identificação de espécies de fauna e flora associadas às linhas de água e zonas ribeirinhas e de apelo à sua conservação e valorização.
Saída de campo do “Projeto Rios” da ADPTN constata: Rio Almonda mantém níveis de poluição, apesar das chuvadas de Maio
Sociedade » 2018-06-25Constata mais uma saída de campo do “Projeto Rios” da ADPTN
“Foi com alguma surpresa que o grupo da Associação de Defesa do Património do Projeto Rios se confrontou com os resultados da saída de campo realizada no passado sábado, dia 16 de Junho”, começa por avançar uma nota da associação.
A organização explica que, efectuada a análise dos parâmetros hidrológicos e físico-químicos da água do Rio Almonda, no Moinho da Cova, local de amostragem do grupo, “os resultados não deixam de ser preocupantes”: um caudal consonante com um inverno e primavera mais pluvioso, mas os mesmos níveis de concentração de nitratos registados em Novembro, cerca de 20 mg/l, correspondentes a possibilidades de contaminação orgânica e problemas de toxicidade, mantendo-se o registo de cloretos na água, outro dos indicadores de poluição da água.
Tudo somado, quer dizer que apesar dos biliões de litros água debitados durante as grandes chuvadas de Abril e Maio, não há qualquer medida de contenção da poluição, para não falar de medidas de combate à poluição. Basta observar, aliás, como aparecem de imediato descargas nos rios e ribeiras afluentes logo que caem as primeiras grandes chuvadas.
“Infelizmente, os problemas da água do rio naquela zona da cidade são facilmente detectáveis por todos, através de uma observação simples e directa considerando a sua cor e cheiro”, diz a associação, referindo-se ao local das recolhas para análise.
Há uma nota positiva para o estado em que se encontrava o próprio local de amostragem: o grupo da ADPTN efectuou uma recolha de resíduos, sobretudo num terreno contíguo ao rio, mas globalmente, o Moinho da Cova encontrava-se limpo.
Recorde-se que o “Projeto Rios” prevê a organização de grupos de voluntários que adoptam troços de rios e realizam duas saídas de campo anuais, uma na primavera e outra no outono, um projecto que em Portugal é coordenado pela ASPEA, Associação Portuguesa de Educação Ambiental e que em Torres Novas tem já dois grupos, o da Associação de Defesa do Património e o da Associação Viver Almonda.
As saídas de campo incluem actividades de monitorização ambiental e de participação cidadã, mas são também momentos de aprendizagem, de identificação de espécies de fauna e flora associadas às linhas de água e zonas ribeirinhas e de apelo à sua conservação e valorização.
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