Escola de Santa Maria: 122 mil de trabalhos a mais
Sociedade » 2020-07-10
É um karma, uma tradição, uma fatalidade, um uso e costume, o que se quiser: não há obra desta câmara socialista que seja realizada pelo preço a que foi contratada nos respectivos concursos e adjudicada nos correspondentes montantes: agora, é a obra da escola primária de Santa Maria, em construção nas Chãs, junto ao Centro de Bem Estar Social da Zona Alta que, para já, vai ter 122 mil euros de trabalhos a mais, mais IVA.
O assunto foi colocado pela maioria socialista que gere a câmara na reunião do executivo municipal de 7 de Julho, ficando a saber-se também que prazo da obra é alargado por mais 150 dias. O que, a juntar a outros alargamentos de prazo autorizados pela câmara, faz com que a obra venha a durar o dobro do tempo consignado na adjudicação. Prevê-se que termine em finais deste ano, princípios de 2021, ano de eleições.
FACTOS:
Trabalhos a mais propostos e deliberados pela maioria socialista, totalizam 122 000 euros+IVA. Nestes trabalhos a mais são considerados 11 itens para as alterações, que não lembrava ao diabo virem a constituir problemas: as grelhas de ventilação não cumprem com o regulamentado, o pára-raios não estava previsto, os vãos de pára chamas não cumprem com o preceituado na legislação, juntas de dilatação do pavimento não estavam previstas. Pergunta-se: quem foi o responsável por estes erros de concepção/projecto ou pelo desconhecimento da legislação?
Para além dos trabalhos a mais, é preciso igualmente proceder a algumas substituições: caixilharias para montagem de sistema pára-chamas (para que se cumpra a lei), diferença para mais de 30 400 euros; grelhas para admissão de ar, 28 800 euros a mais (para se cumprir a lei), rodapés em mármore para substituir a madeira mais 7800 euros.
Estas anomalias são aceitáveis, certamente, para quem faz uma obra deste teor pela primeira vez, ou para uma junta de freguesia. Para uma câmara que já realizou centena de obras de vulto é difícil compreender, a não ser pela incompetência dos envolvidos (ainda assim a explicação menos grave).
Uma constante das obras da câmara socialista: há sempre trabalhos a mais, é sempre o erário público a pagar estes desvios do orçamento acordado nos contratos de adjudicação das obras. Outra constante: nunca há apuramento de responsabilidades para o sucedido.
Escola de Santa Maria: 122 mil de trabalhos a mais
Sociedade » 2020-07-10É um karma, uma tradição, uma fatalidade, um uso e costume, o que se quiser: não há obra desta câmara socialista que seja realizada pelo preço a que foi contratada nos respectivos concursos e adjudicada nos correspondentes montantes: agora, é a obra da escola primária de Santa Maria, em construção nas Chãs, junto ao Centro de Bem Estar Social da Zona Alta que, para já, vai ter 122 mil euros de trabalhos a mais, mais IVA.
O assunto foi colocado pela maioria socialista que gere a câmara na reunião do executivo municipal de 7 de Julho, ficando a saber-se também que prazo da obra é alargado por mais 150 dias. O que, a juntar a outros alargamentos de prazo autorizados pela câmara, faz com que a obra venha a durar o dobro do tempo consignado na adjudicação. Prevê-se que termine em finais deste ano, princípios de 2021, ano de eleições.
FACTOS:
Trabalhos a mais propostos e deliberados pela maioria socialista, totalizam 122 000 euros+IVA. Nestes trabalhos a mais são considerados 11 itens para as alterações, que não lembrava ao diabo virem a constituir problemas: as grelhas de ventilação não cumprem com o regulamentado, o pára-raios não estava previsto, os vãos de pára chamas não cumprem com o preceituado na legislação, juntas de dilatação do pavimento não estavam previstas. Pergunta-se: quem foi o responsável por estes erros de concepção/projecto ou pelo desconhecimento da legislação?
Para além dos trabalhos a mais, é preciso igualmente proceder a algumas substituições: caixilharias para montagem de sistema pára-chamas (para que se cumpra a lei), diferença para mais de 30 400 euros; grelhas para admissão de ar, 28 800 euros a mais (para se cumprir a lei), rodapés em mármore para substituir a madeira mais 7800 euros.
Estas anomalias são aceitáveis, certamente, para quem faz uma obra deste teor pela primeira vez, ou para uma junta de freguesia. Para uma câmara que já realizou centena de obras de vulto é difícil compreender, a não ser pela incompetência dos envolvidos (ainda assim a explicação menos grave).
Uma constante das obras da câmara socialista: há sempre trabalhos a mais, é sempre o erário público a pagar estes desvios do orçamento acordado nos contratos de adjudicação das obras. Outra constante: nunca há apuramento de responsabilidades para o sucedido.
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