Manif. domingo na praça: ambientalistas torrejanos aderem à jornada nacional pela floresta do futuro
Sociedade » 2024-09-19
O grupo ambientalista torrejano “Um Colectivo” integra a rede nacional de grupos ambientalistas (e pessoas individuais) e esta rede, tal como fez no ano passado, vai promover várias concentrações em diferentes pontos do país este domingo, dia 22. Também em Torres Novas, às 17h, na Praça 5 de Outubro, vai ter lugar uma dessas concentrações, e o grupo “Um Colectivo” apela à participação de todos os torrejanos que consideram urgente a luta contra a ”indústria do eucalipto” e a sua transformação “em verdadeira floresta e bosques resilientes, que aguentem o futuro mais quente, que travem o deserto e promovam uma rehabitação digna do interior do país”. Eis o manifesto divulgado pelo “Um Colectivo”:
“Há um ano saímos à rua por uma Floresta do Futuro porque sabíamos que as chamas que atravessam hoje o país eram e são uma ameaça constante. Continuarão a sê-lo enquanto tivermos uma área florestal e um mundo rural perigosos para quem cá vive e para quem habita este país. As chamas voltaram, depois de um verão que tanto louvaram como ameno. Mas a nova realidade climática, combinada com à devastação da indústria do papel e celulose, da biomassa e da bioenergia, arrasta-nos como uma ancora para o fundo, com a cumplicidade de todos os governos.
O fogo que mata bombeiros e trabalhadores nos campos, que destrói casas e infraestrutura essencial para as comunidades é acompanhado pelo fumo que intoxica e não nos deixa respirar em nenhuma parte do país. Sofremos sob o peso da destruição do mundo rural, do abandono, da eucaliptização, das espécies invasoras, dos cortes dos serviços de proteção e vigilância. Estes fogos são consequência direta de uma floresta abandonada, eucaliptizada e saqueada por indústrias destruidoras. Em cima disso, o clima cada vez mais quente e errático promove a aceleração do deserto. As celuloses e os governos não têm qualquer plano alternativo a isto e por isso, sete anos depois de 2017, o país volta a ser devastado por incêndios catastróficos. Hoje estamos pior do que estávamos em 2017 e há culpados por essa situação: muito além dos criminosos incendiários, as celuloses e os governos que se recusaram a mudar o que quer que seja. Isto não pode acontecer de novo.
Mais do que nunca, temos de acordar e agir enquanto é tempo, para construir uma verdadeira floresta do futuro. Essa floresta tem de ser arrancada às mãos da indústria do eucalipto e da biomassa. Temos de transformar a mistura explosiva de eucaliptal, pinhal e invasoras em verdadeira floresta e bosques resilientes, que aguentem o futuro mais quente, que travem o deserto e promovam uma rehabitação digna do interior do país.
No domingo, 22 de Setembro, saímos à rua em protesto em cidades e vilas por todo país. Não podemos mais ficar a dormir. Se queres organizar uma concentração ou uma marcha na tua terra, contacta-nos por aqui ou pelo email florestadofuturo2024@gmail.com”.
Manif. domingo na praça: ambientalistas torrejanos aderem à jornada nacional pela floresta do futuro
Sociedade » 2024-09-19O grupo ambientalista torrejano “Um Colectivo” integra a rede nacional de grupos ambientalistas (e pessoas individuais) e esta rede, tal como fez no ano passado, vai promover várias concentrações em diferentes pontos do país este domingo, dia 22. Também em Torres Novas, às 17h, na Praça 5 de Outubro, vai ter lugar uma dessas concentrações, e o grupo “Um Colectivo” apela à participação de todos os torrejanos que consideram urgente a luta contra a ”indústria do eucalipto” e a sua transformação “em verdadeira floresta e bosques resilientes, que aguentem o futuro mais quente, que travem o deserto e promovam uma rehabitação digna do interior do país”. Eis o manifesto divulgado pelo “Um Colectivo”:
“Há um ano saímos à rua por uma Floresta do Futuro porque sabíamos que as chamas que atravessam hoje o país eram e são uma ameaça constante. Continuarão a sê-lo enquanto tivermos uma área florestal e um mundo rural perigosos para quem cá vive e para quem habita este país. As chamas voltaram, depois de um verão que tanto louvaram como ameno. Mas a nova realidade climática, combinada com à devastação da indústria do papel e celulose, da biomassa e da bioenergia, arrasta-nos como uma ancora para o fundo, com a cumplicidade de todos os governos.
O fogo que mata bombeiros e trabalhadores nos campos, que destrói casas e infraestrutura essencial para as comunidades é acompanhado pelo fumo que intoxica e não nos deixa respirar em nenhuma parte do país. Sofremos sob o peso da destruição do mundo rural, do abandono, da eucaliptização, das espécies invasoras, dos cortes dos serviços de proteção e vigilância. Estes fogos são consequência direta de uma floresta abandonada, eucaliptizada e saqueada por indústrias destruidoras. Em cima disso, o clima cada vez mais quente e errático promove a aceleração do deserto. As celuloses e os governos não têm qualquer plano alternativo a isto e por isso, sete anos depois de 2017, o país volta a ser devastado por incêndios catastróficos. Hoje estamos pior do que estávamos em 2017 e há culpados por essa situação: muito além dos criminosos incendiários, as celuloses e os governos que se recusaram a mudar o que quer que seja. Isto não pode acontecer de novo.
Mais do que nunca, temos de acordar e agir enquanto é tempo, para construir uma verdadeira floresta do futuro. Essa floresta tem de ser arrancada às mãos da indústria do eucalipto e da biomassa. Temos de transformar a mistura explosiva de eucaliptal, pinhal e invasoras em verdadeira floresta e bosques resilientes, que aguentem o futuro mais quente, que travem o deserto e promovam uma rehabitação digna do interior do país.
No domingo, 22 de Setembro, saímos à rua em protesto em cidades e vilas por todo país. Não podemos mais ficar a dormir. Se queres organizar uma concentração ou uma marcha na tua terra, contacta-nos por aqui ou pelo email florestadofuturo2024@gmail.com”.
![]() A obra começou logo com a promessa da brevidade aposta em cartaz. Andou uns meses. Depois, subitamente, parou. A promessa foi redobrada com novo cartaz e novas desculpas. Passaram mais meses, nada mexe. Ninguém diz nada. Um trambolho a atravancar o trânsito num sítio sensível. |
![]() Entre as paredes do super Docemel e da antiga ourivesaria Campião, no principal eixo de atravessamento da cidade, crescem ervas já arbustos mais altos que uma pessoa. Aliás, como noutras ruas da cidade. É o corredor ecológico urbano, uma inovação conceptual que alia a estética da cidade moderna ao bucolismo do campo, dois em um. |
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Pode parecer duro o título escolhido para esta apreciação à proposta de revisão do Plano Diretor Municipal. Numa primeira vista de olhos, a proposta de plano traz uma espécie de bondade voluntariosa na definição do desenho e do regulamento do PDM, muito para muitos em muitos lados. |
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Foi na passada terça-feira que o Movimento Pela Nossa Terra apresentou os principais candidatos às autárquicas de 12 de Outubro, na presença de alguns apoiantes e sob a batuta de António Rodrigues, o mandatário do movimento. |
![]() Sem qualquer cisão aparente com o passado recente (há aliás candidatos que ditam a continuidade do actual executivo), a verdade é que a candidatura de José Trincão Marques carrega uma sensação de mudança. |
![]() As candidaturas de Tiago Ferreira à Câmara e a de André Valentim à Assembleia Municipal de Torres Novas eram já conhecidas. Hoje, dia 5 de Julho, foram apresentados os cabeças de lista a nove das dez freguesias do concelho e ainda a equipa que acompanha Tiago Ferreira na corrida à Câmara Municipal. |
![]() O Município de Torres Novas vai promover, ao longo do dia 8 de Julho, um programa de comemorações para assinalar os 40 anos da elevação a cidade (1985-2025). A iniciativa tem início às 9h30, junto à Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes, com o hastear da bandeira ao som do hino de Torres Novas. |
![]() A maioria socialista da Câmara Municipal de Torres Novas fez aprovar na reunião extraordinária de ontem, segunda-feira, um pacote de galardões honoríficos a pessoas e instituições do concelho, mas as deliberações foram tecnicamente nulas por não cumprirem o estipulado no próprio regulamento municipal em vigor. |
![]() A Fótica, emblemática loja do centro histórico de Torres Novas, entrou da melhor maneira neste Verão, com mais uma iniciativa de promoção do comércio tradicional que realizou na passado sábado, dia 21, exactamente o dia do solstício. |
![]() A assembleia de aderentes do Bloco de Esquerda no concelho de Torres Novas reuniu no passado dia 10 de Junho, tendo sido "objectivo central dessa sssembleia debater a constituição das listas a apresentar nas próximas eleições para as autarquias locais e votar os nomes de quem vai encabeçar as listas à Câmara Municipal e Assembleia Municipal”, começa por informar a nota de imprensa bloquista. |