Associação do Património denuncia abate de choupos na Ribeira
Sociedade » 2019-04-17
Ontem, dia 16 de Abril, foram cortados pela base vários choupos em bom estado, junto ao mouchão do rio Almonda, na ponte entre as Ribeiras. Mais cinco árvores estarão marcadas para abate, todas árvores de grande porte, sem sinais evidentes de doença ou secura, e com funções ecológicas relevantes, denuncia a Associação do Património de Torres Novas em comunicado de hoje, 17 de Abril.
A Associação diz que stão afixados no tronco os avisos “ÁRVORES EM PERIGO DE QUEDA” em árvores que fazem parte de um choupal e de uma galeria ripícola - o corredor verde que emoldura o rio e que lhe traz sombra e que permite que haja vida, no rio e nas suas margens, e piqueniques em locais frescos durante o verão, dia ainda a ADPTN.
“Interrogamo-nos sobre a pertinência deste corte raso de árvores, especialmente quando decorre num sítio emblemático para os torrejanos como é o Almonda na Ribeira, a Ponte da Ribeira, a praia da Ribeira. Depois de todo o alarido em torno da construção da estação elevatória, com promessas de requalificação paisagística, assistimos a mais um ataque tanto à qualidade da paisagem ribeirinha e às funções ecológicas deste espaço, como às populações das aldeias vizinhas que valorizam este local de modo especial”, pode ainda ler-se no comunicado.
A ADPTN considera que se trata de um exemplo do alarmismo típico que antecede o desaparecimento da vegetação ribeirinha, a que há anos se assiste em Torres Novas a uma desinformação sobre as funções das árvores nas margens das linhas de água: que impedem a progressão das águas, ou que a represam e provocam inundações. Mas a estes argumentos que demonizam a presença de árvores, contesta a ADPTN, ninguém acrescenta que a manutenção das árvores e restante vegetação garantem a estabilidade das terras, impedem o assoreamento do rio, regulam a temperatura da água, diminuem a evaporação e retardam a progressão das águas, tão importante em episódios de cheias rápidas.
“É importante referir que o rio Almonda é a base de um corredor ecológico, definido tanto no Plano Regional de Ordenamento do Território como no Plano Regional de Ordenamento Florestal. Estes planos, que vinculam as câmaras municipais, preconizam a manutenção e promoção das funções ecológicas associadas ao rio, e isso não tem vindo a acontecer”, conclui a Associação, para dizer que “é hora de os torrejanos conhecerem o que vai acontecer ao rio Almonda, às suas árvores e margens, é hora de parar de matar o rio, é hora de começar a preservar o que é de todos”.
A esta posição da ADPTN associam-se ainda a associação Viver Almonda e a “Trinta por Uma Linha”
Associação do Património denuncia abate de choupos na Ribeira
Sociedade » 2019-04-17Ontem, dia 16 de Abril, foram cortados pela base vários choupos em bom estado, junto ao mouchão do rio Almonda, na ponte entre as Ribeiras. Mais cinco árvores estarão marcadas para abate, todas árvores de grande porte, sem sinais evidentes de doença ou secura, e com funções ecológicas relevantes, denuncia a Associação do Património de Torres Novas em comunicado de hoje, 17 de Abril.
A Associação diz que stão afixados no tronco os avisos “ÁRVORES EM PERIGO DE QUEDA” em árvores que fazem parte de um choupal e de uma galeria ripícola - o corredor verde que emoldura o rio e que lhe traz sombra e que permite que haja vida, no rio e nas suas margens, e piqueniques em locais frescos durante o verão, dia ainda a ADPTN.
“Interrogamo-nos sobre a pertinência deste corte raso de árvores, especialmente quando decorre num sítio emblemático para os torrejanos como é o Almonda na Ribeira, a Ponte da Ribeira, a praia da Ribeira. Depois de todo o alarido em torno da construção da estação elevatória, com promessas de requalificação paisagística, assistimos a mais um ataque tanto à qualidade da paisagem ribeirinha e às funções ecológicas deste espaço, como às populações das aldeias vizinhas que valorizam este local de modo especial”, pode ainda ler-se no comunicado.
A ADPTN considera que se trata de um exemplo do alarmismo típico que antecede o desaparecimento da vegetação ribeirinha, a que há anos se assiste em Torres Novas a uma desinformação sobre as funções das árvores nas margens das linhas de água: que impedem a progressão das águas, ou que a represam e provocam inundações. Mas a estes argumentos que demonizam a presença de árvores, contesta a ADPTN, ninguém acrescenta que a manutenção das árvores e restante vegetação garantem a estabilidade das terras, impedem o assoreamento do rio, regulam a temperatura da água, diminuem a evaporação e retardam a progressão das águas, tão importante em episódios de cheias rápidas.
“É importante referir que o rio Almonda é a base de um corredor ecológico, definido tanto no Plano Regional de Ordenamento do Território como no Plano Regional de Ordenamento Florestal. Estes planos, que vinculam as câmaras municipais, preconizam a manutenção e promoção das funções ecológicas associadas ao rio, e isso não tem vindo a acontecer”, conclui a Associação, para dizer que “é hora de os torrejanos conhecerem o que vai acontecer ao rio Almonda, às suas árvores e margens, é hora de parar de matar o rio, é hora de começar a preservar o que é de todos”.
A esta posição da ADPTN associam-se ainda a associação Viver Almonda e a “Trinta por Uma Linha”
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