Antigas instalações da Fiação poderão ser do Município: Fábrica Grande, um projecto para a próxima década e para muitos milhões de euros
Sociedade » 2022-08-28
A confirmar-se a compra das antigas instalações da Companhia Nacional de Fiação e Tecidos, uma área de 30 mil metros quadrados em local privilegiado da cidade atravessado pelo rio Almonda, abre-se um mundo de possibilidades para dar corpo a um parque urbano que integre património e negócios, serviços e lazer.
O contrato de promessa compra e venda do complexo da antiga Fiação e Tecidos, popularmente conhecida por “fábrica grande”, foi assinado no dia 16 de Agosto de 2022, mas este foi um pequeno e inicial passo.
Recorde-se que a “Fábrica Grande” encerrou portas em 2014, depois de ter estado a funcionar ininterruptamente desde 1845, ano da sua fundação. Com a falência, os activos passaram para a Lanidor, mas eram agora uma espécie de activo tóxico do Novo Banco, que tinha reduzidas perspectivas de se desfazer da antiga fábrica, dada que outra utilização importaria incalculáveis custos de demolições.
O preço de um T4 em Lisboa
A aquisição “apalavrada” pelo município na forma de um contrato-promessa, pelo valor de 700 mil euros, “resulta de uma ambição antiga, que remonta já a 2013”, nas palavras do presidente da Câmara Municipal de Torres Novas, Pedro Ferreira – na verdade, era um tema presente desde a década de 1990 nas cogitações sobre o futuro da cidade. Pretende-se, com a eventual compra, «perpetuar a memória colectiva» da população torrejana, muito ligada aos 169 anos de laboração da antiga empresa, como assinala a nota do município. Sobre a compra do terreno e instalações devolutas, a confirmar-se o preço, fica ao preço de um apartamento T4 de média qualidade no Parque das Nações. Para o banco, é uma dor de cabeça a menos, para o município poderá estar em causa o maior projecto de intervenção urbana jamais visto na cidade, com uma necessidade de investimentos de muitos milhões de euros e um programa de obras e de instalação dos conteúdos que nunca demorará menos de uma década a efectivar-se.
A maior intervenção urbana de sempre
A revitalização daquele espaço histórico da indústria torrejana, que abrange um total de 31 000 m2, “será feita na óptica da sua devolução à cidade e ao concelho, com base num estudo prévio cujo mote é uma requalificação modelar, possível de se fazer edifício por edifício, em torno da designação global de TN FACTORY”, diz a Câmara, e que será alvo de candidatura ao PRR – Plano de Recuperação e Resiliência. O referido estudo prévio, que se prevê possa mobilizar ideias e propostas, considera, segundo a autarquia, a criação de espaços museológicos, zonas de restauração e lazer, espaços desportivos, espaços empresariais, entre outros, que permitirão, “em articulação com diversos parceiros, nomeadamente na área da saúde, da educação, do desporto e do empreendedorismo, criar dinâmica e permitir a fruição do antigo complexo industrial”.
Qualquer que seja o âmbito do projecto e quaisquer que sejam os conteúdos, tratar-se-á de um vasto programa de intervenção que, entre estudos e projectos, prévios e finais, demolições e obras de requalificação de edifícios, lançamento de concursos, requalificação de estruturas museológicas intocáveis, como a central eléctrica ou a primitiva hídrica, nunca será realidade antes de uma década e isto numa perspectiva optimista. A somar, já se vê, a uma conjunto complexo de arrendamentos, concessões, cedências de espaços, definição de regras de funcionamento, entre outras aspectos normativos e jurídicos que exigem, sem dúvida, um pequeno gabinete dedicado inteiramente ao desenvolvimento do projecto.
O programa de intervenção
A nota de imprensa da autarquia apresenta desde já um conjunto vasto de conteúdos (não se sabe se são ideias, se é algum estudo prévio escondido, cozinhado obviamente num grupo restrito e atendendo aos habituais “pedidos” avulso do amiguismo reinante), notando-se à partida misturas de duvidosa estirpe e, aparentemente, em quantidade que saturaria o espaço, equivalente a três campos de futebol. O rol de conteúdos apresentados aparenta-se com um albergue espanhol: com o devido respeito, juntar num parque urbano de indústrias criativas, negócios e lazer, um centro de alto rendimento desportivo, uma “escola da Cruz Vermelha” ou uma estrutura ligada à orgânica dos Centros de saúde da região como uma unidade de cuidados paliativos - e pergunta-se por que não outras coisas em vez destas - não augura nada de bom.
Em conclusão, ainda o assunto vai num contrato-promessa e já a Câmara anuncia aquilo que, assim parece, antes de ser já o era, sem que tivesse havido, ao menos, um simulacro de audição pública junto da população torrejana.
A intervenção, diz a autarquia, “já prevê a criação de quase duas dezenas de espaços diferentes”, nomeadamente e a saber:
1. Núcleo de Interpretação da Companhia Nacional de Fiação e Tecidos de Torres Novas (área de implantação - 245 m2) - espaço interpretativo da história do complexo;
2. Parque de Estacionamento (área de implantação - 1675 m2) - 53 lugares de estacionamento para viaturas ligeiras, 6 exclusivos para carregamento de viaturas eléctricas;
3. Recepção / Portaria (área de implantação - 46 m2) - ponto de informação das lógicas de organização, ocupação e de circulação;
4. Centro de Alojamento Temporário (área de implantação - 370 m2) - a integrar a Bolsa Nacional de Alojamento Urgente e Temporário; reúne no mesmo edifício modalidades de alojamento colectivo, vulgo camaratas, quartos duplos e triplos; responde conjuntamente às valências de Centro de Alojamento Temporário e Centro de Alojamento de Emergência Social;
5. Escola Nacional de Formação da Cruz Vermelha (área de implantação - 893 m2) - pela sua centralidade no território nacional, Torres Novas poderá vir a acolher a sede desta escola, de acordo com contactos já iniciados; contempla todas as graduações de ensino da instituição; implica a deslocalização do efectivo docente para Torres Novas;
6. Blocos Empresariais StartUp Torres Novas (áreas de implantação - 893 m2 + 825 m2) - prolongamento da incubadora de ideias que terá sede própria na antiga Caixa Geral de Depósitos; o bloco nº 6 (piso 1) corresponde a espaços de trabalho entre os 80 m2 e os 150 m2 ; o bloco nº 7, com uma área útil aproximada de 1600 m2 (piso térreo e piso em negativo), permitirá responder a projetos de maior dimensão (possibilidade de oficinas);
7. Ateliers e Oficinas (áreas de implantação - 664 m2 + 974 m2) - recuperação de dois grandes blocos destinados a ateliers, oficinas e escritórios; espaços autónomos, para concessão, capazes de dar resposta a pequenos projectos individuais ou colectivos de assinatura própria ou de prestação de serviços;
8. Museu de Arqueologia Industrial (área de implantação - 474 m2) – visa reunir num espaço próprio o passado industrial, respondendo a uma ambição colectiva dos torrejanos e acolhendo o espólio anteriormente existente na «Garagem dos Claras»;
9. Creche Pública (área de implantação - 542 m2) – pretender reforçar a rede de creches pública, através da requalificação do edifício com o mesmo fim na antiga fábrica;
10. Restauração/Comércio (áreas de implantação - 990 m2 + 755 m2) - grande zona de lazer, restauração e comércio alternativo, composta por dois pavilhões e toda a sua zona envolvente;
11. Centro de Alto Rendimento de Judo e Ginástica (área de implantação - 2748 m2) - atribuição do pavilhão central do complexo a um Centro de Alto Rendimento misto, destinado ao Judo e à Ginástica Artística, no seguimento da ambição manifestada pela Federação Portuguesa de Judo e Federação de Ginástica de Portugal;
12. Espaços Empresariais (áreas de implantação - 720 m2 + 282 m2) - afetação de vários espaços do complexo para concessão a privados;
13. Multiusos Coberto (área de implantação - 324 m2) / Multiusos Descoberto (área de implantação - 282 m2) – para dar resposta a qualquer solicitação, inclusive para concessão a entidades;
14. Clínica de Saúde (área de implantação - 538 m2) – afectação do edifício para concessão a um projecto desta natureza, no seguimento do interesse em se instalarem em Torres Novas manifestado por empresas privadas de cuidados e prestações de saúde, de âmbito nacional e internacional;
15. Blocos de Saúde 1 e 2 (áreas de implantação - 2082 m2 e 2955 m2) – para albergar um conjunto de valências no campo da saúde, por solicitação do ACES Médio TEJO bem como por previsão de distribuição de equipamentos de âmbito regional antecipada pela Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (ex.: unidades de cuidados paliativos, cuidados continuados integrados, saúde mental, promoção da vida activa, entre outros);
16. Núcleo da Central Hidroelétrica (área de implantação - 55 m2) - recuperação dos sistemas de comportas e adufas que fazem a gestão dos caudais no canal para a antiga central hidroeléctrica;
16. Espaço de Lazer Fluvial (área de implantação - 1095 m2) - criação de zona de lazer através da requalificação dos 400 metros de margem do rio Almonda que abraçam o completo; aproveitamento dos canais para alimentação da antiga hidroelétrica como zona de banhos com altura de água regulável; construção amovível flutuável, na zona mais profunda do leito do rio; piscina no interior do rio, apoiada por uma zona de esplanada, balneários e zonas de apoio;
17. Parque Infantil (área de implantação - 184 m2) - a construir na zona mais verde do complexo e parte integrante do corredor ecológico do Almonda, com um conjunto de equipamentos lúdicos relacionados com a própria fábrica;
O nome da coisa: sai um plágio
Um projecto desta natureza e dimensão deverá, obviamente, assentar numa designação ligada ao local e à herança patrimonial que lhe vai servir de lastro, pelo que a ideia de “Fábrica Grande”, lançada há uns anos por uma associação local, parece ser o nome incontornável e obrigatório: é ele que condensa a identidade do local e integra a memória colectiva torrejana. Inesperadamente, diz a nota de imprensa da Câmara, alguém se lembrou de sugerir a alcunha de “TN-Factory”, um plágio descarado antes de mais, um mimetismo de duvidosa legalidade a roubar a identidade da LX-Factory, apanágio do chico-espertismo bacoco que nos envergonha.
Antigas instalações da Fiação poderão ser do Município: Fábrica Grande, um projecto para a próxima década e para muitos milhões de euros
Sociedade » 2022-08-28A confirmar-se a compra das antigas instalações da Companhia Nacional de Fiação e Tecidos, uma área de 30 mil metros quadrados em local privilegiado da cidade atravessado pelo rio Almonda, abre-se um mundo de possibilidades para dar corpo a um parque urbano que integre património e negócios, serviços e lazer.
O contrato de promessa compra e venda do complexo da antiga Fiação e Tecidos, popularmente conhecida por “fábrica grande”, foi assinado no dia 16 de Agosto de 2022, mas este foi um pequeno e inicial passo.
Recorde-se que a “Fábrica Grande” encerrou portas em 2014, depois de ter estado a funcionar ininterruptamente desde 1845, ano da sua fundação. Com a falência, os activos passaram para a Lanidor, mas eram agora uma espécie de activo tóxico do Novo Banco, que tinha reduzidas perspectivas de se desfazer da antiga fábrica, dada que outra utilização importaria incalculáveis custos de demolições.
O preço de um T4 em Lisboa
A aquisição “apalavrada” pelo município na forma de um contrato-promessa, pelo valor de 700 mil euros, “resulta de uma ambição antiga, que remonta já a 2013”, nas palavras do presidente da Câmara Municipal de Torres Novas, Pedro Ferreira – na verdade, era um tema presente desde a década de 1990 nas cogitações sobre o futuro da cidade. Pretende-se, com a eventual compra, «perpetuar a memória colectiva» da população torrejana, muito ligada aos 169 anos de laboração da antiga empresa, como assinala a nota do município. Sobre a compra do terreno e instalações devolutas, a confirmar-se o preço, fica ao preço de um apartamento T4 de média qualidade no Parque das Nações. Para o banco, é uma dor de cabeça a menos, para o município poderá estar em causa o maior projecto de intervenção urbana jamais visto na cidade, com uma necessidade de investimentos de muitos milhões de euros e um programa de obras e de instalação dos conteúdos que nunca demorará menos de uma década a efectivar-se.
A maior intervenção urbana de sempre
A revitalização daquele espaço histórico da indústria torrejana, que abrange um total de 31 000 m2, “será feita na óptica da sua devolução à cidade e ao concelho, com base num estudo prévio cujo mote é uma requalificação modelar, possível de se fazer edifício por edifício, em torno da designação global de TN FACTORY”, diz a Câmara, e que será alvo de candidatura ao PRR – Plano de Recuperação e Resiliência. O referido estudo prévio, que se prevê possa mobilizar ideias e propostas, considera, segundo a autarquia, a criação de espaços museológicos, zonas de restauração e lazer, espaços desportivos, espaços empresariais, entre outros, que permitirão, “em articulação com diversos parceiros, nomeadamente na área da saúde, da educação, do desporto e do empreendedorismo, criar dinâmica e permitir a fruição do antigo complexo industrial”.
Qualquer que seja o âmbito do projecto e quaisquer que sejam os conteúdos, tratar-se-á de um vasto programa de intervenção que, entre estudos e projectos, prévios e finais, demolições e obras de requalificação de edifícios, lançamento de concursos, requalificação de estruturas museológicas intocáveis, como a central eléctrica ou a primitiva hídrica, nunca será realidade antes de uma década e isto numa perspectiva optimista. A somar, já se vê, a uma conjunto complexo de arrendamentos, concessões, cedências de espaços, definição de regras de funcionamento, entre outras aspectos normativos e jurídicos que exigem, sem dúvida, um pequeno gabinete dedicado inteiramente ao desenvolvimento do projecto.
O programa de intervenção
A nota de imprensa da autarquia apresenta desde já um conjunto vasto de conteúdos (não se sabe se são ideias, se é algum estudo prévio escondido, cozinhado obviamente num grupo restrito e atendendo aos habituais “pedidos” avulso do amiguismo reinante), notando-se à partida misturas de duvidosa estirpe e, aparentemente, em quantidade que saturaria o espaço, equivalente a três campos de futebol. O rol de conteúdos apresentados aparenta-se com um albergue espanhol: com o devido respeito, juntar num parque urbano de indústrias criativas, negócios e lazer, um centro de alto rendimento desportivo, uma “escola da Cruz Vermelha” ou uma estrutura ligada à orgânica dos Centros de saúde da região como uma unidade de cuidados paliativos - e pergunta-se por que não outras coisas em vez destas - não augura nada de bom.
Em conclusão, ainda o assunto vai num contrato-promessa e já a Câmara anuncia aquilo que, assim parece, antes de ser já o era, sem que tivesse havido, ao menos, um simulacro de audição pública junto da população torrejana.
A intervenção, diz a autarquia, “já prevê a criação de quase duas dezenas de espaços diferentes”, nomeadamente e a saber:
1. Núcleo de Interpretação da Companhia Nacional de Fiação e Tecidos de Torres Novas (área de implantação - 245 m2) - espaço interpretativo da história do complexo;
2. Parque de Estacionamento (área de implantação - 1675 m2) - 53 lugares de estacionamento para viaturas ligeiras, 6 exclusivos para carregamento de viaturas eléctricas;
3. Recepção / Portaria (área de implantação - 46 m2) - ponto de informação das lógicas de organização, ocupação e de circulação;
4. Centro de Alojamento Temporário (área de implantação - 370 m2) - a integrar a Bolsa Nacional de Alojamento Urgente e Temporário; reúne no mesmo edifício modalidades de alojamento colectivo, vulgo camaratas, quartos duplos e triplos; responde conjuntamente às valências de Centro de Alojamento Temporário e Centro de Alojamento de Emergência Social;
5. Escola Nacional de Formação da Cruz Vermelha (área de implantação - 893 m2) - pela sua centralidade no território nacional, Torres Novas poderá vir a acolher a sede desta escola, de acordo com contactos já iniciados; contempla todas as graduações de ensino da instituição; implica a deslocalização do efectivo docente para Torres Novas;
6. Blocos Empresariais StartUp Torres Novas (áreas de implantação - 893 m2 + 825 m2) - prolongamento da incubadora de ideias que terá sede própria na antiga Caixa Geral de Depósitos; o bloco nº 6 (piso 1) corresponde a espaços de trabalho entre os 80 m2 e os 150 m2 ; o bloco nº 7, com uma área útil aproximada de 1600 m2 (piso térreo e piso em negativo), permitirá responder a projetos de maior dimensão (possibilidade de oficinas);
7. Ateliers e Oficinas (áreas de implantação - 664 m2 + 974 m2) - recuperação de dois grandes blocos destinados a ateliers, oficinas e escritórios; espaços autónomos, para concessão, capazes de dar resposta a pequenos projectos individuais ou colectivos de assinatura própria ou de prestação de serviços;
8. Museu de Arqueologia Industrial (área de implantação - 474 m2) – visa reunir num espaço próprio o passado industrial, respondendo a uma ambição colectiva dos torrejanos e acolhendo o espólio anteriormente existente na «Garagem dos Claras»;
9. Creche Pública (área de implantação - 542 m2) – pretender reforçar a rede de creches pública, através da requalificação do edifício com o mesmo fim na antiga fábrica;
10. Restauração/Comércio (áreas de implantação - 990 m2 + 755 m2) - grande zona de lazer, restauração e comércio alternativo, composta por dois pavilhões e toda a sua zona envolvente;
11. Centro de Alto Rendimento de Judo e Ginástica (área de implantação - 2748 m2) - atribuição do pavilhão central do complexo a um Centro de Alto Rendimento misto, destinado ao Judo e à Ginástica Artística, no seguimento da ambição manifestada pela Federação Portuguesa de Judo e Federação de Ginástica de Portugal;
12. Espaços Empresariais (áreas de implantação - 720 m2 + 282 m2) - afetação de vários espaços do complexo para concessão a privados;
13. Multiusos Coberto (área de implantação - 324 m2) / Multiusos Descoberto (área de implantação - 282 m2) – para dar resposta a qualquer solicitação, inclusive para concessão a entidades;
14. Clínica de Saúde (área de implantação - 538 m2) – afectação do edifício para concessão a um projecto desta natureza, no seguimento do interesse em se instalarem em Torres Novas manifestado por empresas privadas de cuidados e prestações de saúde, de âmbito nacional e internacional;
15. Blocos de Saúde 1 e 2 (áreas de implantação - 2082 m2 e 2955 m2) – para albergar um conjunto de valências no campo da saúde, por solicitação do ACES Médio TEJO bem como por previsão de distribuição de equipamentos de âmbito regional antecipada pela Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (ex.: unidades de cuidados paliativos, cuidados continuados integrados, saúde mental, promoção da vida activa, entre outros);
16. Núcleo da Central Hidroelétrica (área de implantação - 55 m2) - recuperação dos sistemas de comportas e adufas que fazem a gestão dos caudais no canal para a antiga central hidroeléctrica;
16. Espaço de Lazer Fluvial (área de implantação - 1095 m2) - criação de zona de lazer através da requalificação dos 400 metros de margem do rio Almonda que abraçam o completo; aproveitamento dos canais para alimentação da antiga hidroelétrica como zona de banhos com altura de água regulável; construção amovível flutuável, na zona mais profunda do leito do rio; piscina no interior do rio, apoiada por uma zona de esplanada, balneários e zonas de apoio;
17. Parque Infantil (área de implantação - 184 m2) - a construir na zona mais verde do complexo e parte integrante do corredor ecológico do Almonda, com um conjunto de equipamentos lúdicos relacionados com a própria fábrica;
O nome da coisa: sai um plágio
Um projecto desta natureza e dimensão deverá, obviamente, assentar numa designação ligada ao local e à herança patrimonial que lhe vai servir de lastro, pelo que a ideia de “Fábrica Grande”, lançada há uns anos por uma associação local, parece ser o nome incontornável e obrigatório: é ele que condensa a identidade do local e integra a memória colectiva torrejana. Inesperadamente, diz a nota de imprensa da Câmara, alguém se lembrou de sugerir a alcunha de “TN-Factory”, um plágio descarado antes de mais, um mimetismo de duvidosa legalidade a roubar a identidade da LX-Factory, apanágio do chico-espertismo bacoco que nos envergonha.
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