PSD pergunta porque razão Carlos Ramos escondeu assunto na reunião de câmara
Sociedade » 2021-02-12
A seguir ao Bloco de Esquerda, é o PSD que vem tomar posição pública sobre os acontecimentos relacionados com o facto de o vereador Carlos Ramos ter sido vacinado contra a covid-19, alegadamente com uma sobra, num dos lares em que a vacina foi dada no dia 14 de Janeiro.
Os social-democratas dizem ter questionado o presidente da Câmara, Pedro Ferreira, mas que face ao silêncio do autarca, avançaram com o comunicado à população. Assim, o PSD insiste nas seguintes questões:
“Tendo recebido a primeira toma da vacina em 14 de Janeiro, porque razão o vereador Carlos Ramos ocultou o facto nas duas reuniões de câmara entretanto decorridas, incluindo a reunião pública do dia 9 de Fevereiro, em que o assunto foi abordado?”
O PSD pergunta ainda se o presidente ou alguns dos vereadores do PS tinham conhecimento desta situação, ao mesmo tempo que interroga: “Que trabalho político desempenha um vereador em exercício de funções, quando acompanha uma acção de vacinação numa instituição do concelho? Para as instituições e para os respetivos utentes, que mais valia acrescenta a sua presença num momento destes? O vereador vai acompanhar as acções do género em todas as instituições do concelho?”
O comunicado afirma que a entidade responsável pela vacinação não solicitou qualquer apoio do Serviço Municipal da Proteção Civil mas apenas a presença de dois bombeiros e uma ambulância para acompanhar o processo, perguntando o PSD a que título e com que objetivos se deveu a sua presença do vereador Carlos Ramos no local.
As justificações utilizadas de que “sobrou uma” ou ainda que “não existia mais ninguém!”, são inaceitáveis para o PSD. Por um lado é referido que houve elementos da Proteção Civil Municipal vacinados mas ninguém esclarece se há, de facto, outros elementos desse serviço também contemplados. Por outro lado, mesmo não havendo, na altura, regras claras para as “sobras”, como se justifica que não se tenha chamado, na ocasião, algum operacional para o efeito?
O PSD Torres Novas diz lamentar profundamente a situação, que voluntária ou involuntariamente, “atenta contra os direitos de todos os cidadãos” que “estamos perante indícios especialmente gravosos para todos aqueles que, em situação de maior vulnerabilidade, por trabalho efetivo e diário na linha da frente, por doença ou por idade mais avançada, se terão visto ultrapassados por um vereador do executivo municipal”.
“Nos últimos anos a Câmara Municipal tem feito públicas todo o tipo de acções, desde bandeiras, galardões, inaugurações de contentores, bancos de jardim, lançamentos de anúncios, projectos e intenções de todos os tipos e temáticas. No momento em que mais precisávamos de esclarecimento e de uma mensagem de confiança para o próprio processo de vacinação, o PSD de Torres Novas regista com desagrado a indisponibilidade deste executivo para comunicar com os torrejanos”, remata o comunicado.
Até ao momento, o Partido Socialista, nas listas do qual Carlos Ramos foi eleito, ainda não se pronunciou sobre o assunto. Também o presidente da Câmara, Pedro Ferreira, não explicou publicamente por que razão omitiu a situação na reunião pública de 9 de Fevereiro, quando o tema da vacinação foi debatido pelo executivo.
PSD pergunta porque razão Carlos Ramos escondeu assunto na reunião de câmara
Sociedade » 2021-02-12A seguir ao Bloco de Esquerda, é o PSD que vem tomar posição pública sobre os acontecimentos relacionados com o facto de o vereador Carlos Ramos ter sido vacinado contra a covid-19, alegadamente com uma sobra, num dos lares em que a vacina foi dada no dia 14 de Janeiro.
Os social-democratas dizem ter questionado o presidente da Câmara, Pedro Ferreira, mas que face ao silêncio do autarca, avançaram com o comunicado à população. Assim, o PSD insiste nas seguintes questões:
“Tendo recebido a primeira toma da vacina em 14 de Janeiro, porque razão o vereador Carlos Ramos ocultou o facto nas duas reuniões de câmara entretanto decorridas, incluindo a reunião pública do dia 9 de Fevereiro, em que o assunto foi abordado?”
O PSD pergunta ainda se o presidente ou alguns dos vereadores do PS tinham conhecimento desta situação, ao mesmo tempo que interroga: “Que trabalho político desempenha um vereador em exercício de funções, quando acompanha uma acção de vacinação numa instituição do concelho? Para as instituições e para os respetivos utentes, que mais valia acrescenta a sua presença num momento destes? O vereador vai acompanhar as acções do género em todas as instituições do concelho?”
O comunicado afirma que a entidade responsável pela vacinação não solicitou qualquer apoio do Serviço Municipal da Proteção Civil mas apenas a presença de dois bombeiros e uma ambulância para acompanhar o processo, perguntando o PSD a que título e com que objetivos se deveu a sua presença do vereador Carlos Ramos no local.
As justificações utilizadas de que “sobrou uma” ou ainda que “não existia mais ninguém!”, são inaceitáveis para o PSD. Por um lado é referido que houve elementos da Proteção Civil Municipal vacinados mas ninguém esclarece se há, de facto, outros elementos desse serviço também contemplados. Por outro lado, mesmo não havendo, na altura, regras claras para as “sobras”, como se justifica que não se tenha chamado, na ocasião, algum operacional para o efeito?
O PSD Torres Novas diz lamentar profundamente a situação, que voluntária ou involuntariamente, “atenta contra os direitos de todos os cidadãos” que “estamos perante indícios especialmente gravosos para todos aqueles que, em situação de maior vulnerabilidade, por trabalho efetivo e diário na linha da frente, por doença ou por idade mais avançada, se terão visto ultrapassados por um vereador do executivo municipal”.
“Nos últimos anos a Câmara Municipal tem feito públicas todo o tipo de acções, desde bandeiras, galardões, inaugurações de contentores, bancos de jardim, lançamentos de anúncios, projectos e intenções de todos os tipos e temáticas. No momento em que mais precisávamos de esclarecimento e de uma mensagem de confiança para o próprio processo de vacinação, o PSD de Torres Novas regista com desagrado a indisponibilidade deste executivo para comunicar com os torrejanos”, remata o comunicado.
Até ao momento, o Partido Socialista, nas listas do qual Carlos Ramos foi eleito, ainda não se pronunciou sobre o assunto. Também o presidente da Câmara, Pedro Ferreira, não explicou publicamente por que razão omitiu a situação na reunião pública de 9 de Fevereiro, quando o tema da vacinação foi debatido pelo executivo.
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