Pias Longas: QUERCUS exige responsabilidades e arrasa autarquias
Sociedade » 2019-07-26
A QUERCUS acaba de tomar posição sobre os aterros ilegais do aeródromo de Pias Longas e é contundente: faz notar que mesmo após o embargo da Câmara de Ourém, continuaram os aterros, que se traduzem no “grave atentado ambiental”. Na prática, nada foi feito para travar a continuidade dos aterros.
A organização ambientalista diz que, também no território de Ourém, a junta de freguesia local se apropriou de terrenos baldios como se fossem seus, favorecendo os despejos de pedreiras da região, e regista a deposição de materiais perigosos como amianto.
Tudo isto em área de Reserva Ecológica Nacional, “em zona estratégica para recarga do aquífero, destruindo olival tradicional centenário e floresta mediterrânica com azinhal protegido legalmente”.
Nas entrelinhas do comunicado da QUERCUS há uma forte e justificada acusação de inércia a todas as autarquias envolvidas, quer de Ourém quer de Torres Novas, perante um tão grave atentado ecológico e total desrespeito pela legalidade.
Transcreve-se, na íntegra, o comunicado da QERCUS:
“Tem sido construído um grande aterro no prolongamento da pista de aviação do Pias Longas, no baldio do Sobral, numa área integrada em REN – Reserva Ecológica Nacional, fora do equipamento previsto no PDM de Ourém. Esta obra constitui um atentado ambiental muito grave devido à deposição de milhares de toneladas de resíduos de exploração de pedreiras do Casal Farto.
O aterro tem sido efetuado para além da área autorizada, tendo entrado centenas de metros em área da REN, em área estratégica para recarga do aquífero, destruído olival tradicional centenário e floresta mediterrânica com azinhal protegido legalmente.
Uma das pedreiras que tem despejado resíduos da exploração no prolongamento da pista do Pias Longas é a Farligthstone, com origem na pedreira “Valinho nº 2” junto do Casal Farto.
Entretanto após denúncias da Quercus ao SEPNA – Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente da GNR e outras entidades, o Município de Ourém embargou temporariamente as obras, contudo, as mesmas continuaram após o embargo. Também tem existido deposição ilegal de resíduos de construção e demolição, com placas de fibrocimento que contêm amianto, um resíduo perigoso para o ambiente e saúde pública, sem que a associação Pias Longas ou o dono da obra, a Junta de Freguesia de Nossa Senhora das Misericórdias tenha impedido o acesso para descarga dos resíduos.
O SEPNA da GNR confirmou a ilegalidade do aterro e remeteu auto de notícia por contraordenação para a CCDR-LVT, por se tratar de uma área integrada na REN e estar a expandir-se para o limite do concelho de Ourém com Torres Novas, onde está a provocar um a destruição da floresta mediterrânica com um enorme impacte paisagístico.
O sítio de Pias Longas, junto da localidade do Sobral, em Ourém, onde foi construída uma pista de aviação está integrado no baldio que a Junta de Freguesia de Nossa Senhora das Misericórdias gere e alegadamente pretende apropriar como vazadouro de entulhos e resíduos da exploração de pedreiras do Casal Farto, favorecendo o interesse privado destes, assim como do Aero Club Pias Longas.
A Quercus exige o apuramento de responsabilidades sobre quem permitiu a continuação deste enorme aterro ilegal, nomeadamente da autarquia gestora do baldio e espera que não seja solicitado, nem autorizado nenhum novo pedido de exclusão da REN pela CCDR-LVT.
Ourém, 23 de julho de 2019
A Direção do Núcleo Regional do Ribatejo e Estremadura da Quercus – ANCN”
Pias Longas: QUERCUS exige responsabilidades e arrasa autarquias
Sociedade » 2019-07-26A QUERCUS acaba de tomar posição sobre os aterros ilegais do aeródromo de Pias Longas e é contundente: faz notar que mesmo após o embargo da Câmara de Ourém, continuaram os aterros, que se traduzem no “grave atentado ambiental”. Na prática, nada foi feito para travar a continuidade dos aterros.
A organização ambientalista diz que, também no território de Ourém, a junta de freguesia local se apropriou de terrenos baldios como se fossem seus, favorecendo os despejos de pedreiras da região, e regista a deposição de materiais perigosos como amianto.
Tudo isto em área de Reserva Ecológica Nacional, “em zona estratégica para recarga do aquífero, destruindo olival tradicional centenário e floresta mediterrânica com azinhal protegido legalmente”.
Nas entrelinhas do comunicado da QUERCUS há uma forte e justificada acusação de inércia a todas as autarquias envolvidas, quer de Ourém quer de Torres Novas, perante um tão grave atentado ecológico e total desrespeito pela legalidade.
Transcreve-se, na íntegra, o comunicado da QERCUS:
“Tem sido construído um grande aterro no prolongamento da pista de aviação do Pias Longas, no baldio do Sobral, numa área integrada em REN – Reserva Ecológica Nacional, fora do equipamento previsto no PDM de Ourém. Esta obra constitui um atentado ambiental muito grave devido à deposição de milhares de toneladas de resíduos de exploração de pedreiras do Casal Farto.
O aterro tem sido efetuado para além da área autorizada, tendo entrado centenas de metros em área da REN, em área estratégica para recarga do aquífero, destruído olival tradicional centenário e floresta mediterrânica com azinhal protegido legalmente.
Uma das pedreiras que tem despejado resíduos da exploração no prolongamento da pista do Pias Longas é a Farligthstone, com origem na pedreira “Valinho nº 2” junto do Casal Farto.
Entretanto após denúncias da Quercus ao SEPNA – Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente da GNR e outras entidades, o Município de Ourém embargou temporariamente as obras, contudo, as mesmas continuaram após o embargo. Também tem existido deposição ilegal de resíduos de construção e demolição, com placas de fibrocimento que contêm amianto, um resíduo perigoso para o ambiente e saúde pública, sem que a associação Pias Longas ou o dono da obra, a Junta de Freguesia de Nossa Senhora das Misericórdias tenha impedido o acesso para descarga dos resíduos.
O SEPNA da GNR confirmou a ilegalidade do aterro e remeteu auto de notícia por contraordenação para a CCDR-LVT, por se tratar de uma área integrada na REN e estar a expandir-se para o limite do concelho de Ourém com Torres Novas, onde está a provocar um a destruição da floresta mediterrânica com um enorme impacte paisagístico.
O sítio de Pias Longas, junto da localidade do Sobral, em Ourém, onde foi construída uma pista de aviação está integrado no baldio que a Junta de Freguesia de Nossa Senhora das Misericórdias gere e alegadamente pretende apropriar como vazadouro de entulhos e resíduos da exploração de pedreiras do Casal Farto, favorecendo o interesse privado destes, assim como do Aero Club Pias Longas.
A Quercus exige o apuramento de responsabilidades sobre quem permitiu a continuação deste enorme aterro ilegal, nomeadamente da autarquia gestora do baldio e espera que não seja solicitado, nem autorizado nenhum novo pedido de exclusão da REN pela CCDR-LVT.
Ourém, 23 de julho de 2019
A Direção do Núcleo Regional do Ribatejo e Estremadura da Quercus – ANCN”
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