Pontão do Lamego vai ser substituído
Sociedade » 2023-02-04
A velha “ponte” do Lamego, uma das 11 pontes que atravessam o rio Almonda no seu troço urbano, vai ser substituída décadas depois de o actual pontão de cimento ali ter sido implantado, estrutura que não se coaduna esteticamente com a paisagem urbana.
Foi aprovada por maioria, com o voto contra do MPNT e a abstenção do PPD/PSD CDS/PP, a proposta de intervenção relativa à Ponte do Lamego que corresponde à demolição da ponte existente e à construção de uma nova ponte metálica suspensa, rodoviária e com acesso pedonal, cujo valor estimado é de 296 mil euros, informa o comunicado de imprensa do município.
Recorde-se que, face a um ligeiro desvio da prumada de um dos pilares da Ponte do Lamego, junto à margem direita do Almonda, no ano de 2017, foi realizado um procedimento de sondagens geotécnicas para caracterizar os terrenos de fundação dos pilares da ponte, e que, no ano de 2019, marcado por um inverno anormalmente pluvioso, agravado pelo episódio climático excecional, designado de «Tempestade Elsa» que promoveu uma cheia considerável no Rio Almonda, voltou novamente a ser afectada a prumada do pilar.
Há quem defenda que a quota a que está o tabuleiro é um obstáculo à livre circulação das águas do rio em casos de cheia, o que é em parte verdade e se aplica também a outras pontes, caso da Ponte do Raro, Ponte da Cova, por exemplo, e a outras construções: o futuro Intermarché, como se viu recentemente, vai constituir uma imensa barragem das águas em caso de cheia, alagando grande parte dos terrenos da várzea grande dos Mesiões, como de resto acontecia com a a antiga fábrica António Alves.
Em relação à Ponte do Lamego, por questões de segurança foi decidido de encerramento total do tabuleiro a 27 de Novembro de 2019, medida completamente exagerada, pois a ponte não apresenta qualquer perigo de queda mesmo com a passagem de veículos, como aliás se provou nos anos em que a ponte esteve aberta com um dos pilares em falso. O pontão foi construído para suportar o peso dos enormes camiões da destilaria e dos que carregavam materiais pesados na oficina de Joaquim Vieira e utilizavam o largo para virar, pelo que a estrutura, mesmo sem um pilar ou dois, aguenta sempre a passagem de veículos ligeiros. De qualquer modo, é inequívoco que o actual pontão industrial não tem dignidade mínima como construção urbana e que a ponte, naquele local, é uma necessidade premente para o fluxo de pessoas que se dirigem à zona do mercado, vindas da rua das Freiras e dos bairros de Valverde, Carreiro da Fonte e Babalhau e encurtam o caminho pelo Largo do Lamego. Antes do actual pontão industrial, a ponte do Lamego era constituída por um tabuleiro de vigas de madeira assente em duas barras de ferro, dando passagem a pessoas e carroças.
Entretanto, considerando a unanimidade de recomendações dos relatórios, na questão da demolição da Ponte do Lamego, decorrentes de uma peritagem independente para análise das condições de segurança estrutural e da contratualização de uma vistoria à obra por parte do Laboratório Nacional de Engenharia Civil, diz a Câmara, optou-se agora por avançar com o procedimento para o projecto de uma nova ponte com circulação pedonal e rodoviária, sendo necessária a demolição do pontão existente.
Actualmente, atravessam o rio no troço urbano as pontes de Entre-Águas, junto à antiga Fiação, a ponte do Raro, parcialmente tapada, a ponte contígua à ponte do Raro, a ponte junto à Biblioteca, a ponte junto às piscinas que dá para a Fontinha, a ponte da Levada, a ponte dos Duques, a Ponte da Bácora (recentemente substituída), a ponte do Nogueiral, na rua do Centro Republicano, a “ponte” do Lamego, a ponte 8 de Julho, e a ponte da Cova. Mais adiante, mas já fora da urbe, a antiquísssima ponte dos Mesiões.
São 12 pontes, e exceptuando a ponte da Levada, bonita na sua singeleza, nenhuma das restantes pontes deve alguma coisa à beleza. A ponte/tabuleiro contígua à ponte do Raro, a ponte do Nogueiral e a ponte 8 de Julho, sobretudo, não têm qualquer dignidade como obras de arte nem presença, desvalorizando a paisagem urbana e o próprio rio.
Pontão do Lamego vai ser substituído
Sociedade » 2023-02-04A velha “ponte” do Lamego, uma das 11 pontes que atravessam o rio Almonda no seu troço urbano, vai ser substituída décadas depois de o actual pontão de cimento ali ter sido implantado, estrutura que não se coaduna esteticamente com a paisagem urbana.
Foi aprovada por maioria, com o voto contra do MPNT e a abstenção do PPD/PSD CDS/PP, a proposta de intervenção relativa à Ponte do Lamego que corresponde à demolição da ponte existente e à construção de uma nova ponte metálica suspensa, rodoviária e com acesso pedonal, cujo valor estimado é de 296 mil euros, informa o comunicado de imprensa do município.
Recorde-se que, face a um ligeiro desvio da prumada de um dos pilares da Ponte do Lamego, junto à margem direita do Almonda, no ano de 2017, foi realizado um procedimento de sondagens geotécnicas para caracterizar os terrenos de fundação dos pilares da ponte, e que, no ano de 2019, marcado por um inverno anormalmente pluvioso, agravado pelo episódio climático excecional, designado de «Tempestade Elsa» que promoveu uma cheia considerável no Rio Almonda, voltou novamente a ser afectada a prumada do pilar.
Há quem defenda que a quota a que está o tabuleiro é um obstáculo à livre circulação das águas do rio em casos de cheia, o que é em parte verdade e se aplica também a outras pontes, caso da Ponte do Raro, Ponte da Cova, por exemplo, e a outras construções: o futuro Intermarché, como se viu recentemente, vai constituir uma imensa barragem das águas em caso de cheia, alagando grande parte dos terrenos da várzea grande dos Mesiões, como de resto acontecia com a a antiga fábrica António Alves.
Em relação à Ponte do Lamego, por questões de segurança foi decidido de encerramento total do tabuleiro a 27 de Novembro de 2019, medida completamente exagerada, pois a ponte não apresenta qualquer perigo de queda mesmo com a passagem de veículos, como aliás se provou nos anos em que a ponte esteve aberta com um dos pilares em falso. O pontão foi construído para suportar o peso dos enormes camiões da destilaria e dos que carregavam materiais pesados na oficina de Joaquim Vieira e utilizavam o largo para virar, pelo que a estrutura, mesmo sem um pilar ou dois, aguenta sempre a passagem de veículos ligeiros. De qualquer modo, é inequívoco que o actual pontão industrial não tem dignidade mínima como construção urbana e que a ponte, naquele local, é uma necessidade premente para o fluxo de pessoas que se dirigem à zona do mercado, vindas da rua das Freiras e dos bairros de Valverde, Carreiro da Fonte e Babalhau e encurtam o caminho pelo Largo do Lamego. Antes do actual pontão industrial, a ponte do Lamego era constituída por um tabuleiro de vigas de madeira assente em duas barras de ferro, dando passagem a pessoas e carroças.
Entretanto, considerando a unanimidade de recomendações dos relatórios, na questão da demolição da Ponte do Lamego, decorrentes de uma peritagem independente para análise das condições de segurança estrutural e da contratualização de uma vistoria à obra por parte do Laboratório Nacional de Engenharia Civil, diz a Câmara, optou-se agora por avançar com o procedimento para o projecto de uma nova ponte com circulação pedonal e rodoviária, sendo necessária a demolição do pontão existente.
Actualmente, atravessam o rio no troço urbano as pontes de Entre-Águas, junto à antiga Fiação, a ponte do Raro, parcialmente tapada, a ponte contígua à ponte do Raro, a ponte junto à Biblioteca, a ponte junto às piscinas que dá para a Fontinha, a ponte da Levada, a ponte dos Duques, a Ponte da Bácora (recentemente substituída), a ponte do Nogueiral, na rua do Centro Republicano, a “ponte” do Lamego, a ponte 8 de Julho, e a ponte da Cova. Mais adiante, mas já fora da urbe, a antiquísssima ponte dos Mesiões.
São 12 pontes, e exceptuando a ponte da Levada, bonita na sua singeleza, nenhuma das restantes pontes deve alguma coisa à beleza. A ponte/tabuleiro contígua à ponte do Raro, a ponte do Nogueiral e a ponte 8 de Julho, sobretudo, não têm qualquer dignidade como obras de arte nem presença, desvalorizando a paisagem urbana e o próprio rio.
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