Vitória pífia do PS nas Europeias de ontem: do poucochinho de Seguro ao poucochito de Costa
Sociedade » 2019-05-27
Ao contrário do que os comentadores se apressaram a dizer na noite de ontem, a vitória do PS/Costa nas Europeias deste ano foi uma vitória pífia: os socialistas tiveram um aumento de votos menor que do que o da direita que formou a coligação de há cinco anos acabou por averbar. Dos 1 033 064 votos de 2014, o PS passou para 1 105 948, um aumento de cerca de 72 mil votos. Já os partidos da direita que agora concorreram separados (PSD, 726 mil votos; CDS, 204 mil votos e Aliança, 61 mil votos), totalizaram um score de 990 mil votos, mais 82 mil votos que a coligação em 2014. Em 2014 o PS tinha averbado escassos 124 mil votos a mais que a coligação da direita, este ano conseguiu somar apenas mais 114 mil votos. Quer dizer que a direita, a quem foi atribuída uma estrondosa derrota, progrediu mais eleitoralmente que o Partido Socialista e, em condições difíceis, diminuiu a distância em votos para o PS. Dizem os números: o PS/Costa foi pior que o PS/Seguro.
Na região, o PS venceu em todos os concelhos do distrito, à excepção de Ourém e, na área limítrofe de Torres Novas, a vitória maior dos socialistas foi, como se esperava, em Vila Nova da Barquinha, com 41,7% dos votos, logo seguida de Constância com cerca de 40%. Torres Novas e Golegã deram vitórias ao PS em redor dos 36% dos votos, enquanto em Alcanena (onde o PSD venceu algumas freguesias) e no Entroncamento, as vitórias socialistas foram mais modestas, em redor do 32%.
No concelho de Torres Novas, a meia novidade foi a consolidação do Bloco de Esquerda como terceira força política, acompanhando o resultado nacional, mas ainda mais surpreendente foi o facto de os bloquistas se terem alcandorado a segunda força em importantes freguesias como São Pedro/Lapas/Ribeira, Riachos, Olaia/Paço e Meia Via.
Ao nível do concelho, o PSD ficou a escassos 3% acima do Bloco, embora nas autárquicas de 2017 os bloquistas tivessem ficado ainda mais próximos dos social-democratas. O BE tinha trocado com a CDU o lugar de terceira força política do concelho mas legislativas de 2015 e nas autárquicas de 2017, passando eleitoralmente o PCP agora também nas europeias.
A vitória socialista foi natural e em toda a linha no concelho de Torres Novas, com as vitórias mais expressivas na Brogueira (44%), Pedrógão (40%). O PSD teve votações mais fortes em Assentis e Chancelaria, outrora eleitorados fieis aos social-democratas. O PAN teve em Torres Novas abaixo dos números nacionais, enquanto o CDS obteve um resultado francamente mau, atendendo à distância que, ainda assim, ficou do PCP, para não falar do Bloco.
Vitória pífia do PS nas Europeias de ontem: do poucochinho de Seguro ao poucochito de Costa
Sociedade » 2019-05-27Ao contrário do que os comentadores se apressaram a dizer na noite de ontem, a vitória do PS/Costa nas Europeias deste ano foi uma vitória pífia: os socialistas tiveram um aumento de votos menor que do que o da direita que formou a coligação de há cinco anos acabou por averbar. Dos 1 033 064 votos de 2014, o PS passou para 1 105 948, um aumento de cerca de 72 mil votos. Já os partidos da direita que agora concorreram separados (PSD, 726 mil votos; CDS, 204 mil votos e Aliança, 61 mil votos), totalizaram um score de 990 mil votos, mais 82 mil votos que a coligação em 2014. Em 2014 o PS tinha averbado escassos 124 mil votos a mais que a coligação da direita, este ano conseguiu somar apenas mais 114 mil votos. Quer dizer que a direita, a quem foi atribuída uma estrondosa derrota, progrediu mais eleitoralmente que o Partido Socialista e, em condições difíceis, diminuiu a distância em votos para o PS. Dizem os números: o PS/Costa foi pior que o PS/Seguro.
Na região, o PS venceu em todos os concelhos do distrito, à excepção de Ourém e, na área limítrofe de Torres Novas, a vitória maior dos socialistas foi, como se esperava, em Vila Nova da Barquinha, com 41,7% dos votos, logo seguida de Constância com cerca de 40%. Torres Novas e Golegã deram vitórias ao PS em redor dos 36% dos votos, enquanto em Alcanena (onde o PSD venceu algumas freguesias) e no Entroncamento, as vitórias socialistas foram mais modestas, em redor do 32%.
No concelho de Torres Novas, a meia novidade foi a consolidação do Bloco de Esquerda como terceira força política, acompanhando o resultado nacional, mas ainda mais surpreendente foi o facto de os bloquistas se terem alcandorado a segunda força em importantes freguesias como São Pedro/Lapas/Ribeira, Riachos, Olaia/Paço e Meia Via.
Ao nível do concelho, o PSD ficou a escassos 3% acima do Bloco, embora nas autárquicas de 2017 os bloquistas tivessem ficado ainda mais próximos dos social-democratas. O BE tinha trocado com a CDU o lugar de terceira força política do concelho mas legislativas de 2015 e nas autárquicas de 2017, passando eleitoralmente o PCP agora também nas europeias.
A vitória socialista foi natural e em toda a linha no concelho de Torres Novas, com as vitórias mais expressivas na Brogueira (44%), Pedrógão (40%). O PSD teve votações mais fortes em Assentis e Chancelaria, outrora eleitorados fieis aos social-democratas. O PAN teve em Torres Novas abaixo dos números nacionais, enquanto o CDS obteve um resultado francamente mau, atendendo à distância que, ainda assim, ficou do PCP, para não falar do Bloco.
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