Câmara vai mesmo gastar 16 mil numa jantarada
Sociedade » 2022-11-24
Num momento em que se apela à poupança em todos os sectores, a Câmara de Torres Novas vai gastar 16 mil euros num jantar para os funcionários, uma atitude que deixa incomodados muitos desses mesmos funcionários. Oposição votou contra.
O assunto já tinha sido tema da reunião do executivo do dia 26 de Outubro: uma transferência de 16 mil euros da Câmara para o fundo social dos trabalhadores, para custear o jantar de Natal dos funcionários. Nessa altura, recorde-se, o vereador do PNT, António Rodrigues, dizendo sentir vergonha alheia e incómodo ao ver uma proposta de 16 mil euros para subsidiar uma festa dos funcionários do município, “mesmo que essa seja a sua festa do Natal”.
Esses argumentos, e também as reticências do vereador do PSD, Tiago Ferreira, levaram a que o assunto fosse retirado pelo Presidente da referida reunião, gesto que, diz Rodrigues “deixou bem patente a insegurança e fragilidade da proposta apresentado pelo executivo PS, caso contrário ela não teria sido retirada”. Ficou no ar a ideia de que o assunto voltaria a reunião com valores mais reduzidos e mais sensatos, porventura merecedora de algum consenso, diz ainda ter pensado o antigo presidente da câmara. “Puro erro, fruto de um imaginário assente na triste realidade social dos dias que hoje vivemos”, considera António Rodrigues. A questão voltou na reunião de 9 de Novembro e exactamente com os mesmos valores: 16 mil euros para um jantar.
“Só que desta vez, faz sentido alertar para um assessório que revela bem ao que se chegou”, diz António Rodrigues. “O subsidio é solicitado por um militante do PS que o faz enquanto presidente da Fundo Social dos trabalhadores… o mesmo que que também é director da Rádio Local de Torres Novas, para onde a câmara envia todos os anos 12 mil euros; eis um militante de peso que consegue anualmente ter seu dispor 28 mil euros dos cofres do município”, diz o autarca.
Não estamos a falar de lapsos, erros ou de algo que não correu bem no âmbito duma difícil gestão, como é a de qualquer município, refere Rodrigues, mas de “decisões para as quais houve no seio do executivo e no local próprio, alertas e até manifestação de serena e legítima repulsa perante tal proposta”.
Nos dias que correm, em que muita gente vive dias de dificuldades acrescidas, algumas delas a roçar o drama, leva-nos a ponderar se agora o patamar da repulsa não terá quer ser outro para que o bom senso passe a ser a prioridade, conclui o vereador do PNT.
Durante décadas, o jantar de Natal dos funcionários era pago pelos próprios. Entretanto, numa das últimas épocas eleitorais passou ser pago pelos outros munícipes em prol da propaganda do regime, modalidade que regressa agora após a pandemia.
Câmara vai mesmo gastar 16 mil numa jantarada
Sociedade » 2022-11-24Num momento em que se apela à poupança em todos os sectores, a Câmara de Torres Novas vai gastar 16 mil euros num jantar para os funcionários, uma atitude que deixa incomodados muitos desses mesmos funcionários. Oposição votou contra.
O assunto já tinha sido tema da reunião do executivo do dia 26 de Outubro: uma transferência de 16 mil euros da Câmara para o fundo social dos trabalhadores, para custear o jantar de Natal dos funcionários. Nessa altura, recorde-se, o vereador do PNT, António Rodrigues, dizendo sentir vergonha alheia e incómodo ao ver uma proposta de 16 mil euros para subsidiar uma festa dos funcionários do município, “mesmo que essa seja a sua festa do Natal”.
Esses argumentos, e também as reticências do vereador do PSD, Tiago Ferreira, levaram a que o assunto fosse retirado pelo Presidente da referida reunião, gesto que, diz Rodrigues “deixou bem patente a insegurança e fragilidade da proposta apresentado pelo executivo PS, caso contrário ela não teria sido retirada”. Ficou no ar a ideia de que o assunto voltaria a reunião com valores mais reduzidos e mais sensatos, porventura merecedora de algum consenso, diz ainda ter pensado o antigo presidente da câmara. “Puro erro, fruto de um imaginário assente na triste realidade social dos dias que hoje vivemos”, considera António Rodrigues. A questão voltou na reunião de 9 de Novembro e exactamente com os mesmos valores: 16 mil euros para um jantar.
“Só que desta vez, faz sentido alertar para um assessório que revela bem ao que se chegou”, diz António Rodrigues. “O subsidio é solicitado por um militante do PS que o faz enquanto presidente da Fundo Social dos trabalhadores… o mesmo que que também é director da Rádio Local de Torres Novas, para onde a câmara envia todos os anos 12 mil euros; eis um militante de peso que consegue anualmente ter seu dispor 28 mil euros dos cofres do município”, diz o autarca.
Não estamos a falar de lapsos, erros ou de algo que não correu bem no âmbito duma difícil gestão, como é a de qualquer município, refere Rodrigues, mas de “decisões para as quais houve no seio do executivo e no local próprio, alertas e até manifestação de serena e legítima repulsa perante tal proposta”.
Nos dias que correm, em que muita gente vive dias de dificuldades acrescidas, algumas delas a roçar o drama, leva-nos a ponderar se agora o patamar da repulsa não terá quer ser outro para que o bom senso passe a ser a prioridade, conclui o vereador do PNT.
Durante décadas, o jantar de Natal dos funcionários era pago pelos próprios. Entretanto, numa das últimas épocas eleitorais passou ser pago pelos outros munícipes em prol da propaganda do regime, modalidade que regressa agora após a pandemia.
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