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20 ANOS JT: as entrevistas

Sociedade  »  2014-09-25 

As grandes entrevistas foram uma das principais apostas editoriais do JORNAL TORREJANO. A ideia era recensear e recolher depoimentos e histórias de vida de personalidades marcantes da vida torrejana nas áreas da política e da cultura, da economia, do desporto e da sociedade. Género jornalístico há muito esquecido pela imprensa local, ou episodicamente relembrado a respeito de alguma efeméride, a grande entrevista como prática editorial sistemática foi um caminho novo trilhado pelo JT a nível local e mesmo regional. Edição a edição, o JORNAL TORREJANO publicava uma grande entrevista, o que obrigava a um grande esforço de planeamento e realização.

Joaquim da Silva Lopes, o director, tinha a seu cargo, para além de outras funções, a realização das grandes entrevistas, e foi ele que concretizou praticamente todos esses grandes trabalhos nos primeiros anos de existência do jornal. Num tempo, registe-se, ainda sem computadores e outras inovações tecnológicas: os depoimentos eram transcritos para uma versão manuscrita, ou directamente dactilografados, para depois o texto ser editado definitivamente e, vinda a primeira prova, ser revisto.

Nesse último trimestre de 1994, Joaquim da Silva Lopes entrevistou um assinalável conjunto de personalidades da vida torrejana: Manuela Tolda, a cumprir o segundo mandato como vereadora, era a primeira mulher no executivo municipal torrejano, 13 anos depois das primeiras e de sucessivas eleições autárquicas democráticas; António José Cardoso, cineasta amador, histórico dirigente cineclubista e programador do Cine-teatro Virgínia; Manuel Conde Marques, empresário de artes gráficas, grande apoiante das colectividades torrejanas, sobretudo dos Bombeiros Voluntários, do CRIT e do Clube Desportivo de Torres Novas; Ilse Saramago, professora; Amílcar Fialho, padre, professor, dirigente associativo, radialista, animador cultural, comandante dos Bombeiros; Mário Azevedo (Alturas), comerciante, continuador da antiga Taberna Alturas, fundada por seu pai no início do século XX.

No ano de 1995, Joaquim Lopes trazia às páginas do JT mais um notável painel de entrevistados: Mário Rafael da Silva (”Mário da Viela”), proprietário do antigo Café ”A Viela”, João José Lopes (”João Espanhol”), comerciante, militante comunista, conhecido vocalista e símbolo do conjunto Níger; Carlos Pais Cabral, funcionário municipal das piscinas, histórico dirigente do CDTN; Jorge Marques fazenda, animador cultural e associativo em Alcorochel, viria a ser presidente da Junta de Freguesia; Saraswati, maestrina e animadora cultural; Joaquim Matias Pedro, comerciante, autarca, histórico dirigente e presidente do Clube Desportivo de Torres Novas; Adrião Monteiro, advogado e figura de referência da boémia e das tertúlias torrejanas; José-Alberto Marques, professor e poeta, agitador cultural nos anos 60 em Torres Novas, Carlos Nuno, médico, pintor e cronista; Alfredo Tolentino, enfermeiro; Domingos Tarouco, empresário, antigo dirigente do Clube Desportivo de Torres Novas; Fernando Antunes, antigo comerciante da vila, com loja ao Açude Real.

E continuava-se no ano seguinte com José Barrela Luís, empresário; Carlos Tavares, industrial; José Duque Simões, animador cultural, desenhador e autor; Arnaldo Santos, ex-presidente da câmara, e em 1997 com António da Luz, empresário de Riachos; Joaquim Godinho, comerciante, dirigente associativo, autarca; Maria da Conceição Horta, a ”santa da Meia Via”; Teresa Ruivo, então a primeira mulher eleita como presidente de uma junta de freguesia do concelho; Francisco Canais Rocha, militante anti-fascista, historiador, dirigente associativo; José Luís Borga, padre, cantautor; Joaquim Rodrigues Bicho, escritor torrejano, militante católico, director da Fábrica de Fiação e Tecidos, director de O Almonda; D. Manuel Pelino Domingues, então novo bispo de Santarém; José Carlos Gonçalves, animador cultural torrejano nos anos 60, poeta, galerista; Pedro Natal da Luz, professor, primeiro presidente da câmara de Torres Novas eleito democraticamente; Fernando Martins da Cunha, antigo presidente da câmara, empreendedor de obras como o estádio municipal e as piscinas; no ano seguinte, António Antunes Canais, militante anti-fascista e antigo preso político; Dr. José Moreira, o médico de Riachos; Pedro Ferreira, como fundador e presidente do CRIT; José Felizardo Vital, proprietário da farmácia Higiene; António Rocha, carismático padre natural do concelho; Joaquim Venâncio, professor e autarca; Manuel Luís da Silva, o último sapateiro de Valverde, bairro de históricas tradições desta indústria artesanal; Eduardo O.P. Brito, o inventor dos ”fenómenos do Entroncamento”, e outros ainda pelos anos seguintes, como José Ribeiro Sineiro, militante anti-fascista, dirigente associativo, fundador da Associação do Património de Torres Novas, Francisco Simões da Clara, carpinteiro, carismático músico da filarmónica riachense.

Para além das entrevistas de fundo, que a certa altura passaram a ser também realizadas por Margarida Trincão, publicavam-se igualmente, em grande cadência, pequenas entrevistas no contexto dos temas da actualidade corrente ou de acontecimentos de carácter político ou desportiv dezenas de autarcas, atletas, empresários e activistas culturais e sociais de Torres Novas e região deram voz às suas acções nas páginas deste jornal.

Com a passagem do jornal a semanário, em 1998, não era possível, obviamente, manter a cadência de publicação de grandes entrevistas. Mas, é preciso dizer-se também, durante estes anos o JT havia entrevistado a grande parte das personalidades de referência da vida local, havia dado voz às pessoas que pela sua acção tinham deixado alguma marca no passado recente e no presente que estava a desenrolar-se nesses agitados anos do final do século XX.

 

 

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