Deputados reuniram com administrações hospitalares para detectarem problemas
Sociedade » 2015-01-30O tema saúde e a prestação dos cuidados de saúde hospitalares e primários voltou a estar na ordem do dia esta semana. Deputados socialistas e social-democratas reuniram com o conselho de administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo, na segunda-feira e, no mesmo dia, em Torres Novas, elementos do Bloco de Esquerda quiseram perceber, junto dos bombeiros, quais as dificuldades sentidas nos corredores dos hospitais.
”Foi uma reunião muito produtiva, já que ouvimos de viva voz as dificuldades que sentem muitas vezes os bombeiros em responder às situações das próprias pessoas que transportam”, começou por frisar Helena Pinto, no final da reunião que decorreu na segunda-feira, dia 26.
A corporação torrejana, continuou Helena Pinto, chegou a ter sete ambulâncias paradas por diversas horas num só dia. ”Não é preciso pensar muito para se perceber o impacto que isto tem na organização de uma estrutura como a dos bombeiros” e, lamentou ainda, em virtude da reorganização do serviço de urgências, os bombeiros têm hoje de transportar os doentes urgentes directamente para o serviço de Abrantes, devido ao ”esvaziamento completo” dos serviços das unidades de Torres Novas e de Tomar, situação que contribui para o caos das urgências de Abrantes em ”quase todos os dias”.
Em relação ao plano nacional de contingência contra a gripe, implementado também no Médio Tejo, Helena Pinto lamentou que apenas se tenha reflectido no alargamento do horário de funcionamento dos centros de Saúde de Torres Novas, Tomar e Abrantes e apenas por duas horas (até às 22 horas) e só nos dias de semana. ”E os fins-de-semana?”, questionou, dizendo que as pessoas ficam desprotegidas e obrigadas a ir para o hospital de Abrantes. ”Este plano é tardio e não resolve os problemas, além de que discrimina a população desta região. E a população de Ourém?”, questionou.
Antes de ter reunido com os bombeiros torrejanos, Helena Pinto tinha estado reunida com a administração do hospital de Santarém onde, à saída, declarou que o problema do funcionamento das urgências, embora possa ser ”mais cruel” nestes picos de afluência, não é um problema sazonal sendo, na sua opinião, a parte visível do desinvestimento de que é responsável o ministro Paulo Macedo”.
Socialistas falam em desinvestimento na saúde, social-democratas falam na salvação do SNS
Deputados socialistas afirmaram no início desta semana, no hospital de Abrantes, que os problemas registados nas urgências se devem ao desinvestimento no SNS, enquanto o PSD preferiu sublinhar, numa visita semelhante, a contratação de médicos reformados para os hospitais. Duas comitivas de deputados eleitos por Santarém, do PS e do PSD, estiveram na segunda-feira naquela unidade do CHMT, em momentos distintos, para se inteirarem dos problemas, tendo sido recebidos pelo conselho de administração do CHMT.
Em declarações à agência Lusa, a deputada socialista Idália Serrão declarou que o ”desinvestimento e a desqualificação” do Governo no SNS está na origem dos problemas que se verificam nas urgências hospitalares, situação que, afirmou, ”tem o intuito de beneficiar os privados”.
Já Nuno Serra, do PSD, destacou à agência Lusa ”o reforço da capacidade técnica no serviço de oncologia, com a contratação de uma médica”, e o reforço de 31 camas no apoio às urgências em Abrantes.
O deputado afirmou que ”foi este Governo quem salvou o SNS, que estava falido e devia dinheiro a todos os seus fornecedores” e recordou ”os 85 milhões de euros de investimento desde 2012 no CHMT, de onde se destaca o reforço de capital de 17 milhões de euros que ocorreu no final de 2014”.
Não obstante, noticiou esta semana o jornal Público, as medidas do Governo de contenção da despesa no sector da saúde fizeram com que Portugal acabasse por cortar o dobro do que era exigido no memorando de entendimento com a troika. Esta notícia foi divulgada com base num relatório da OCDE.
Entretanto, a administração do CHMT emitiu um comunicado após as reuniões com os deputados socialistas e social-democratas a confirmar a existência de ”um reforço de recursos” desde Dezembro de 2014 ”destacando-se a contratação de 27 enfermeiros e 15 auxiliares desde o início de Dezembro”. Na mesma informação, esclarece ainda o CHMT, entre 2012 e 2014 o investimento nesta organização foi de mais de 85 milhões de euros no âmbito do plano de regularização de dívidas e aumentos de capital, sendo que a última tranche foi de 17,3 milhões, transferida em final de Dezembro.
Deputados reuniram com administrações hospitalares para detectarem problemas
Sociedade » 2015-01-30O tema saúde e a prestação dos cuidados de saúde hospitalares e primários voltou a estar na ordem do dia esta semana. Deputados socialistas e social-democratas reuniram com o conselho de administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo, na segunda-feira e, no mesmo dia, em Torres Novas, elementos do Bloco de Esquerda quiseram perceber, junto dos bombeiros, quais as dificuldades sentidas nos corredores dos hospitais.
”Foi uma reunião muito produtiva, já que ouvimos de viva voz as dificuldades que sentem muitas vezes os bombeiros em responder às situações das próprias pessoas que transportam”, começou por frisar Helena Pinto, no final da reunião que decorreu na segunda-feira, dia 26.
A corporação torrejana, continuou Helena Pinto, chegou a ter sete ambulâncias paradas por diversas horas num só dia. ”Não é preciso pensar muito para se perceber o impacto que isto tem na organização de uma estrutura como a dos bombeiros” e, lamentou ainda, em virtude da reorganização do serviço de urgências, os bombeiros têm hoje de transportar os doentes urgentes directamente para o serviço de Abrantes, devido ao ”esvaziamento completo” dos serviços das unidades de Torres Novas e de Tomar, situação que contribui para o caos das urgências de Abrantes em ”quase todos os dias”.
Em relação ao plano nacional de contingência contra a gripe, implementado também no Médio Tejo, Helena Pinto lamentou que apenas se tenha reflectido no alargamento do horário de funcionamento dos centros de Saúde de Torres Novas, Tomar e Abrantes e apenas por duas horas (até às 22 horas) e só nos dias de semana. ”E os fins-de-semana?”, questionou, dizendo que as pessoas ficam desprotegidas e obrigadas a ir para o hospital de Abrantes. ”Este plano é tardio e não resolve os problemas, além de que discrimina a população desta região. E a população de Ourém?”, questionou.
Antes de ter reunido com os bombeiros torrejanos, Helena Pinto tinha estado reunida com a administração do hospital de Santarém onde, à saída, declarou que o problema do funcionamento das urgências, embora possa ser ”mais cruel” nestes picos de afluência, não é um problema sazonal sendo, na sua opinião, a parte visível do desinvestimento de que é responsável o ministro Paulo Macedo”.
Socialistas falam em desinvestimento na saúde, social-democratas falam na salvação do SNS
Deputados socialistas afirmaram no início desta semana, no hospital de Abrantes, que os problemas registados nas urgências se devem ao desinvestimento no SNS, enquanto o PSD preferiu sublinhar, numa visita semelhante, a contratação de médicos reformados para os hospitais. Duas comitivas de deputados eleitos por Santarém, do PS e do PSD, estiveram na segunda-feira naquela unidade do CHMT, em momentos distintos, para se inteirarem dos problemas, tendo sido recebidos pelo conselho de administração do CHMT.
Em declarações à agência Lusa, a deputada socialista Idália Serrão declarou que o ”desinvestimento e a desqualificação” do Governo no SNS está na origem dos problemas que se verificam nas urgências hospitalares, situação que, afirmou, ”tem o intuito de beneficiar os privados”.
Já Nuno Serra, do PSD, destacou à agência Lusa ”o reforço da capacidade técnica no serviço de oncologia, com a contratação de uma médica”, e o reforço de 31 camas no apoio às urgências em Abrantes.
O deputado afirmou que ”foi este Governo quem salvou o SNS, que estava falido e devia dinheiro a todos os seus fornecedores” e recordou ”os 85 milhões de euros de investimento desde 2012 no CHMT, de onde se destaca o reforço de capital de 17 milhões de euros que ocorreu no final de 2014”.
Não obstante, noticiou esta semana o jornal Público, as medidas do Governo de contenção da despesa no sector da saúde fizeram com que Portugal acabasse por cortar o dobro do que era exigido no memorando de entendimento com a troika. Esta notícia foi divulgada com base num relatório da OCDE.
Entretanto, a administração do CHMT emitiu um comunicado após as reuniões com os deputados socialistas e social-democratas a confirmar a existência de ”um reforço de recursos” desde Dezembro de 2014 ”destacando-se a contratação de 27 enfermeiros e 15 auxiliares desde o início de Dezembro”. Na mesma informação, esclarece ainda o CHMT, entre 2012 e 2014 o investimento nesta organização foi de mais de 85 milhões de euros no âmbito do plano de regularização de dívidas e aumentos de capital, sendo que a última tranche foi de 17,3 milhões, transferida em final de Dezembro.
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