Alcanena: Fernanda Asseiceira “intranquila” depois da reunião com administração do centro hospitalar
Sociedade » 2015-02-19
”Infelizmente, o estado da saúde no país deve preocupar-nos”, começou por dizer Fernanda Asseiceira, que dimensionou o problema à escala nacional. ”Não esperava ver, em pleno século XXI, as notícias e reportagens sobre o que se tem passado nos hospitais”, disse na reunião de câmara da passada segunda-feira, dia 16 de Fevereiro.
Na sua opinião, a única boa notícia transmitida por Carlos Costa Andrade foi a possibilidade de o CHMT poder vir a contratar mais médicos, enfermeiros e outro pessoal, um sinal de que os recursos humanos, neste momento, são insuficientes, declarou.
”Como autarca e cidadã, estou preocupada com a qualidade da prestação de serviços no centro hospitalar embora acredite que todos os profissionais façam o seu melhor. Mas, a verdade, é que estão no limite das suas capacidades de resistência e isso impede-os de fazer mais e melhor”.
Na sua opinião, o Conselho de Administração tem uma tarefa em mãos difícil, mas sempre foi dizendo que o trabalho da equipa de Carlos Andrade está fortemente condicionado pelas regras impostas em Lisboa e, aproveitando a sua própria deixa, deixou críticas ao ministro da Saúde que não tem respondido aos ”vários” pedidos de reunião feitos pela Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo.
O tema do estado da saúde no Médio Tejo foi lançado na reunião de câmara por Artur Rodrigues, vereador independente, que defendeu que a forma como o CHMT está organizado é incompatível com uma boa prestação e serviços. ”É uma leitura empírica que faço com base nos factos e nos relatos que me têm chegado”, advogou, constando um ”esvaziamento” na unidade de Torres Novas, a que mais perto está do concelho de Alcanena.
Rui Henriques, vereador do PSD/CDS, entende que o problema central do CHMT é a desorganização e a possibilidade de todos fazerem o que querem. Rui Henriques comparou o CHMT com o hospital Santo André, de Leiria, e colocou este no pedestal. ”Imagino que não deve ser fácil organizar os serviços em três unidades mas o que existe aqui é um deficit de organização muito sério”, atestou. E deu como exemplo uma situação por si vivida quando, no serviço de ortopedia, deparou-se com uma situação em que três os médicos de serviço estavam a jantar à mesma hora. Ainda mais insólita, continuou, foi a resposta do CHMT à sua reclamação. ”A resposta só dava para rir”, concluiu.
Pergunta sobre tempos de espera das consultas sem resposta
Fernanda Asseiceira disse-se ainda desagradada com o facto de, nesta reunião, ter colocado questões que ficaram sem resposta, por exemplo quando questionou o conselho de administração do CHMT sobre os tempos de espera que se verificam para consultas em diversos serviços. A propósito deste assunto, o grupo parlamentar do BE, na Assembleia da República, questionou o ministério da Saúde sobre os atrasos ”significativos” nas chamadas para consultas de especialidade no Centro Hospitalar do Médio Tejo.
”Registam-se, por exemplo, vários meses de espera para consultas solicitadas com carácter de urgência em cardiologia e prazos ainda mais dilatados na chamada para consultas de ortopedia. Temos também conhecimento que consultas e exames são marcados, mas depois remarcados uma ou duas vezes”, refere o BE no requerimento, considerando esse um método desadequado. ”É necessário adoptar medidas que permitam atender os doentes de acordo com a sua prioridade e em tempos de espera adequados, o que parece não estar a verificar-se”, referem ainda os deputados do BE, que querem saber quais as medidas que a tutela pretende adoptar para encurtar esses tempos de espera.
Alcanena: Fernanda Asseiceira “intranquila” depois da reunião com administração do centro hospitalar
Sociedade » 2015-02-19”Infelizmente, o estado da saúde no país deve preocupar-nos”, começou por dizer Fernanda Asseiceira, que dimensionou o problema à escala nacional. ”Não esperava ver, em pleno século XXI, as notícias e reportagens sobre o que se tem passado nos hospitais”, disse na reunião de câmara da passada segunda-feira, dia 16 de Fevereiro.
Na sua opinião, a única boa notícia transmitida por Carlos Costa Andrade foi a possibilidade de o CHMT poder vir a contratar mais médicos, enfermeiros e outro pessoal, um sinal de que os recursos humanos, neste momento, são insuficientes, declarou.
”Como autarca e cidadã, estou preocupada com a qualidade da prestação de serviços no centro hospitalar embora acredite que todos os profissionais façam o seu melhor. Mas, a verdade, é que estão no limite das suas capacidades de resistência e isso impede-os de fazer mais e melhor”.
Na sua opinião, o Conselho de Administração tem uma tarefa em mãos difícil, mas sempre foi dizendo que o trabalho da equipa de Carlos Andrade está fortemente condicionado pelas regras impostas em Lisboa e, aproveitando a sua própria deixa, deixou críticas ao ministro da Saúde que não tem respondido aos ”vários” pedidos de reunião feitos pela Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo.
O tema do estado da saúde no Médio Tejo foi lançado na reunião de câmara por Artur Rodrigues, vereador independente, que defendeu que a forma como o CHMT está organizado é incompatível com uma boa prestação e serviços. ”É uma leitura empírica que faço com base nos factos e nos relatos que me têm chegado”, advogou, constando um ”esvaziamento” na unidade de Torres Novas, a que mais perto está do concelho de Alcanena.
Rui Henriques, vereador do PSD/CDS, entende que o problema central do CHMT é a desorganização e a possibilidade de todos fazerem o que querem. Rui Henriques comparou o CHMT com o hospital Santo André, de Leiria, e colocou este no pedestal. ”Imagino que não deve ser fácil organizar os serviços em três unidades mas o que existe aqui é um deficit de organização muito sério”, atestou. E deu como exemplo uma situação por si vivida quando, no serviço de ortopedia, deparou-se com uma situação em que três os médicos de serviço estavam a jantar à mesma hora. Ainda mais insólita, continuou, foi a resposta do CHMT à sua reclamação. ”A resposta só dava para rir”, concluiu.
Pergunta sobre tempos de espera das consultas sem resposta
Fernanda Asseiceira disse-se ainda desagradada com o facto de, nesta reunião, ter colocado questões que ficaram sem resposta, por exemplo quando questionou o conselho de administração do CHMT sobre os tempos de espera que se verificam para consultas em diversos serviços. A propósito deste assunto, o grupo parlamentar do BE, na Assembleia da República, questionou o ministério da Saúde sobre os atrasos ”significativos” nas chamadas para consultas de especialidade no Centro Hospitalar do Médio Tejo.
”Registam-se, por exemplo, vários meses de espera para consultas solicitadas com carácter de urgência em cardiologia e prazos ainda mais dilatados na chamada para consultas de ortopedia. Temos também conhecimento que consultas e exames são marcados, mas depois remarcados uma ou duas vezes”, refere o BE no requerimento, considerando esse um método desadequado. ”É necessário adoptar medidas que permitam atender os doentes de acordo com a sua prioridade e em tempos de espera adequados, o que parece não estar a verificar-se”, referem ainda os deputados do BE, que querem saber quais as medidas que a tutela pretende adoptar para encurtar esses tempos de espera.
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