Núcleo museológico da Central do Caldeirão: uma obra magnífica que prestigia a cidade e a região
Sociedade » 2023-05-01
Trata-se de um exemplo feliz de reabilitação patrimonial de uma área tão intimamente ligada à história pré-industrial da vila e à implantação da luz eléctrica: o dia 1 de Maio, dia dos Trabalhadores, viu nascer, reabilitado, o património da Central do Caldeirão e ainda de um moinho e de um lagar situados no antigo complexo medieval de moinhos e lagares mais tarde conhecidos por “moinhos do Duque”.
O antigo edifício da Central do Caldeirão, ele próprio um ícone da indústria torrejana, comporta o núcelo museológico da casa das máquinas, onde se poderão ver os maquinismos que compunham a Central, com acesso às turbinas, onde num pequeno nicho se pode assistir em permanência a um vídeo com testemunhos de trabalhadores da antiga empresa. Aliás, um dos aspectos mais felizes e talvez mais marcante da musealização da Central diz respeito à presença das fotografias dos trabalhadores que passaram pela EIEAL, a cobrirem toda uma parede, tornando-os personagens principais da história que se conta através das máquinas, de outros objectos e também de pontos de visualização de vídeos explicativos da história da empresa e do funcionamento da Central, tudo num cenário maravilhoso em que das janelas do edifício se vislumbram o rio Almonda e a renovada tarambola, na margem oposta.
O edifício da Central do Caldeirão, para além do núcleo museológico, integra uma espaço para serviços educativos, um restaurante a abrir brevemente, camaratas destinadas a residências artísticas e ainda um auditório (traduzido de saloio para estrangeiro por “caixa preta” na papelada distribuída) destinado a espectáculos de pequena dimensão, mas com todas as condições técnicas necessárias, e cuja programação vai estar a cargo da equipa do teatro Virgínia. No exterior, renovou-se o magnífico jardim das laranjeiras, espaço de rara beleza que os torrejanos devem provar merecer.
A juzante da Central, foram inauguradas as obras de reabilitação patrimonial de um antigo moinho e de um antigo lagar de varas, com a fantástica recuperação das pequenas condutas e comportas que, num intrincado jogo de águas, accionavam todos estes mecanismos, sendo de realçar que foi também colocada uma roda no exacto lugar onde estava a antiga roda que accionava as mós do lagar agora reabilitado patrimonialmente. Um espectáculo de rara beleza apreciar, sobretudo à noite, todas estas “linhas” de água a concorreram para os diversos fins a que se destinavam, depois de percorrerem várias centenas de metros desde o Açude Real, de onde, desde a Idade Média, a água do rio Almonda começou a ser desviada pela levada que a traz desde a Fontinha )como se chama todo espaço que vai da actual biblioteca ao açude) até ao sítio do Caldeirão.
A inauguração destes novos espaços municipais de excelência foi presidida pelo presidente das Câmara, Pedro Ferreira, e contou com representantes da Associação Portuguesa de Arqueologia Industrial e da Fundação EDP. Acorreram muitos antigos trabalhadores da empresa e famílias, tendo-se vivido momentos de alguma emoção perante rostos e testemunhos gravados dos operários e trabalhadores da antiga Central.
(reportagem na edição de papel, sexta-feira)
Núcleo museológico da Central do Caldeirão: uma obra magnífica que prestigia a cidade e a região
Sociedade » 2023-05-01
Trata-se de um exemplo feliz de reabilitação patrimonial de uma área tão intimamente ligada à história pré-industrial da vila e à implantação da luz eléctrica: o dia 1 de Maio, dia dos Trabalhadores, viu nascer, reabilitado, o património da Central do Caldeirão e ainda de um moinho e de um lagar situados no antigo complexo medieval de moinhos e lagares mais tarde conhecidos por “moinhos do Duque”.
O antigo edifício da Central do Caldeirão, ele próprio um ícone da indústria torrejana, comporta o núcelo museológico da casa das máquinas, onde se poderão ver os maquinismos que compunham a Central, com acesso às turbinas, onde num pequeno nicho se pode assistir em permanência a um vídeo com testemunhos de trabalhadores da antiga empresa. Aliás, um dos aspectos mais felizes e talvez mais marcante da musealização da Central diz respeito à presença das fotografias dos trabalhadores que passaram pela EIEAL, a cobrirem toda uma parede, tornando-os personagens principais da história que se conta através das máquinas, de outros objectos e também de pontos de visualização de vídeos explicativos da história da empresa e do funcionamento da Central, tudo num cenário maravilhoso em que das janelas do edifício se vislumbram o rio Almonda e a renovada tarambola, na margem oposta.
O edifício da Central do Caldeirão, para além do núcleo museológico, integra uma espaço para serviços educativos, um restaurante a abrir brevemente, camaratas destinadas a residências artísticas e ainda um auditório (traduzido de saloio para estrangeiro por “caixa preta” na papelada distribuída) destinado a espectáculos de pequena dimensão, mas com todas as condições técnicas necessárias, e cuja programação vai estar a cargo da equipa do teatro Virgínia. No exterior, renovou-se o magnífico jardim das laranjeiras, espaço de rara beleza que os torrejanos devem provar merecer.
A juzante da Central, foram inauguradas as obras de reabilitação patrimonial de um antigo moinho e de um antigo lagar de varas, com a fantástica recuperação das pequenas condutas e comportas que, num intrincado jogo de águas, accionavam todos estes mecanismos, sendo de realçar que foi também colocada uma roda no exacto lugar onde estava a antiga roda que accionava as mós do lagar agora reabilitado patrimonialmente. Um espectáculo de rara beleza apreciar, sobretudo à noite, todas estas “linhas” de água a concorreram para os diversos fins a que se destinavam, depois de percorrerem várias centenas de metros desde o Açude Real, de onde, desde a Idade Média, a água do rio Almonda começou a ser desviada pela levada que a traz desde a Fontinha )como se chama todo espaço que vai da actual biblioteca ao açude) até ao sítio do Caldeirão.
A inauguração destes novos espaços municipais de excelência foi presidida pelo presidente das Câmara, Pedro Ferreira, e contou com representantes da Associação Portuguesa de Arqueologia Industrial e da Fundação EDP. Acorreram muitos antigos trabalhadores da empresa e famílias, tendo-se vivido momentos de alguma emoção perante rostos e testemunhos gravados dos operários e trabalhadores da antiga Central.
(reportagem na edição de papel, sexta-feira)
Torres Novas: “Comemorações Populares” do 25 de Abril » 2024-04-22 Em simultâneo com as comemorações levadas a efeito pelo município, realizam-se também no concelho outras iniciativas: no dia 23 há um debate sobre mediação cultural no Museu Agrícola de Riachos, às 11 horas, às 19 uma sessão musical no auditório da biblioteca de Torres Novas, com a participação do coro de Alcorriol e da Banda Operária, no dia 25 de Abril um almoço comemorativo no Hotel dos Cavaleiros, uma arruada com desfile popular da praça 5 de Outubro para o Parque da Liberdade, às 15H0 e pelas 17H, no largo da Igreja Velha, em Riachos, uma sessão musical promovida pelo Paralelo 39. |
25 de Abril em Alcanena: Ana Lains com António Saiote » 2024-04-22 O programa de comemorações dos 50 anos do 25 de Abril terá início no dia 24 de Abril, quarta-feira, com o concerto comemorativo “António Saiote convida Ana Laíns, às 21:30h, na Praça 8 de Maio, em Alcanena, seguido da atuação do DJ Pedro Galinha, às 23:30h (ambos de entrada livre). |
MÚSICA: Rui Veloso em Alcanena » 2024-04-22 Integrado no programa de comemorações do 110.º aniversário da Fundação do Concelho de Alcanena, terá lugar, no dia 8 de Maio, quarta-feira, às 21h30, na Praça 8 de Maio, em Alcanena, um concerto de Rui Veloso, um dos grandes nomes da música portuguesa e um dos mais influentes, com uma carreira repleta de sucessos, que atravessam gerações. |
Comemorações do 50.º aniversário do 25 de abril, em Torres Novas » 2024-04-22 O Município de Torres Novas assinala o Dia da Liberdade com um programa comemorativo do 50.º aniversário do 25 de abril de 1974, que inclui a sessão solene, a decorrer pela manhã, no Parque da Liberdade, onde à tarde serão homenageados os presos políticos naturais e residentes em Torres Novas à altura em que foram detidos. |
Renova: arquivado processo contra cidadãos que passaram dia da Espiga junto à nascente do rio Almonda » 2024-04-22 O Ministério Público mandou arquivar, por falta de provas, a participação movida pela empresa Renova contra vários cidadãos que passaram o ‘Dia da Espiga’ junto à nascente do Rio Almonda, alegando “danos e invasão de propriedade privada”. |
PUBLICIDADE INSTITUCIONAL - Centro Social Santa Eufémia – Chancelaria Assembleia Geral CONVOCATÓRIA » 2024-04-10 Centro Social Santa Eufémia – Chancelaria Assembleia Geral CONVOCATÓRIA Nos termos do artigo 29.º, alínea a, do número 2, convoco as/os Exma(o)s associada(o)s para uma Assembleia Geral ordinária, a realizar no próximo dia 28 de abril de 2024, pelas 15H00, nas instalações do Centro. |
Espectáculo de porcos em Riachos causa estranheza » 2024-04-08 Anunciava-se no cartaz das actividades do dia 7 de Abril, domingo, da Associação Equestre Riachense, como “porcalhada”. Mas estaria longe de imaginar-se que o espectáculo prometido seria um exercício de perseguição a um leitão, num chiqueiro, até o animal, aterrorizado, ser atirado para dentro de um recipiente situado no meio do recinto. |
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