Catarina Picton Santos: “Manter viva esta escola é uma homenagem à minha mãe”
Sociedade » 2019-06-21Directora pedagógica do Britannia House fala da instituição criada em 1986.
Esta não é a história de uma mulher num lugar outrora reservado a homens. É muito mais do que isso.
É a história de uma mulher, de um exemplo, de um legado e das mulheres que a sucedem. É a história
de um concelho, de uma região, porque a história dela é também a nossa, a história de uma cidade
que lhe deve a aprendizagem da língua inglesa, numa altura em que poucos tinham ainda essa visão.
É a história de Valerie Linda Randal Santos e do legado que deixou a Catarina e Patrícia Picton Santos.
E a todos nós, uma geração que, graças a ela, aprendeu a tratar o inglês por tu.
Catarina Picton Santos sucede a Valerie Picton Santos na direcção pedagógica do Britannia House, o instituto de línguas que desde 1986 mudou uma geração torrejana no que à aprendizagem da língua inglesa diz respeito. Filha da fundadora da escola inglesa, Catarina licenciou-se em línguas e literaturas modernas, variante de estudos e ingleses e alemães, na Universidade de Coimbra, e seguiu a via ensino. Deu aulas no ensino público durante alguns anos, mas há doze resolveu dedicar-se inteiramente ao instituto fundado por Valerie.
Com o falecimento da mãe, em 2018, Catarina sucede-lhe na direcção pedagógica da escola, que partilha com a irmã, Patrícia Picton Santos, esta mais na área administrativa e jurídica.
O nome de Valerie estará para sempre ligado à história da aprendizagem do inglês no concelho de Torres Novas e esse é um legado que carregam as filhas de uma das figuras mais emblemáticas dos últimas décadas.
O instituto Britannia House nasceu em 1986 já na avenida Manuel Figueiredo. Depois de três décadas a ensinar inglês, a escola não só triplicou o espaço físico, como o número de alunos. Algumas centenas de crianças, jovens e adultos, passam diariamente pelo instituto: “O instituto já vem de 1986, já aqui na Manuel de Figueiredo, primeiro como um centro de explicações e só mais tarde como instituto de línguas. Celebrámos o 32.º aniversário no ano passado. Foi fundado pela minha mãe, que até ao ano passado continuou a assumir funções de directora pedagógica.
Actualmente, é tudo uma continuação. Poderia ter havido uma quebra, por exemplo nos anos de 2017 e 2018, uma vez que a minha mãe já não deu aulas. Podia ter-se sentido quebra, mas não. Tem continuado a subir o número de alunos”, contou Catarina.
As aulas de inglês continuam a ser o grande forte do Britannia House, que este ano abriu portas ao alemão. A procura de outras línguas, como o francês, o russo ou o mandarim, acontece, mas é mínima e não justifica a abertura de uma turma. Centenas de alunos, que vão desde o segundo ano do primeiro ciclo, com sete anos, frequentam diariamente a escola, que ocupa já três andares do prédio que originalmente ocupou.
No próximo ano lectivo, uma das novidades será o alargamento das aulas aos alunos do primeiro ano do primeiro ciclo: “Temos uma professora que vai a alguns jardins-de-infância do concelho e é frequente os pais quererem depois a continuidade”.
O instituto oferece ainda a possibilidade de equivalência aos exames da Faculdade de Cambridge, exames para estudar no estrangeiro, aulas para adultos e preparação de exames de nível. Tudo possível com uma equipa de sete professores e uma administrativa. “Já é uma máquina pesada. Em 86 nunca imaginámos ter esta dimensão. Cresceu não só em número de alunos, como em termos físicos”.
E o sucesso deve-se essencialmente a uma coisa: a excelência que colocam diariamente no trabalho que desenvolvem: “Temos tido sucesso a nível de resultados, não só nos exames, como a níveis pessoais. Temos muito bom feed back de alunos e pais de alunos, que arranjaram certos empregos graças ao inglês. Foram muitas gerações as que passaram por aqui.”, continuou orgulhosa e emocionada Catarina Picton Santos: “É um legado pesado este, mas de um modo positivo. Não é fácil chegar ao nível. Manter vivo este projecto é uma homenagem que lhe fazemos diariamente”.
Catarina Picton Santos: “Manter viva esta escola é uma homenagem à minha mãe”
Sociedade » 2019-06-21Directora pedagógica do Britannia House fala da instituição criada em 1986.
Esta não é a história de uma mulher num lugar outrora reservado a homens. É muito mais do que isso.
É a história de uma mulher, de um exemplo, de um legado e das mulheres que a sucedem. É a história
de um concelho, de uma região, porque a história dela é também a nossa, a história de uma cidade
que lhe deve a aprendizagem da língua inglesa, numa altura em que poucos tinham ainda essa visão.
É a história de Valerie Linda Randal Santos e do legado que deixou a Catarina e Patrícia Picton Santos.
E a todos nós, uma geração que, graças a ela, aprendeu a tratar o inglês por tu.
Catarina Picton Santos sucede a Valerie Picton Santos na direcção pedagógica do Britannia House, o instituto de línguas que desde 1986 mudou uma geração torrejana no que à aprendizagem da língua inglesa diz respeito. Filha da fundadora da escola inglesa, Catarina licenciou-se em línguas e literaturas modernas, variante de estudos e ingleses e alemães, na Universidade de Coimbra, e seguiu a via ensino. Deu aulas no ensino público durante alguns anos, mas há doze resolveu dedicar-se inteiramente ao instituto fundado por Valerie.
Com o falecimento da mãe, em 2018, Catarina sucede-lhe na direcção pedagógica da escola, que partilha com a irmã, Patrícia Picton Santos, esta mais na área administrativa e jurídica.
O nome de Valerie estará para sempre ligado à história da aprendizagem do inglês no concelho de Torres Novas e esse é um legado que carregam as filhas de uma das figuras mais emblemáticas dos últimas décadas.
O instituto Britannia House nasceu em 1986 já na avenida Manuel Figueiredo. Depois de três décadas a ensinar inglês, a escola não só triplicou o espaço físico, como o número de alunos. Algumas centenas de crianças, jovens e adultos, passam diariamente pelo instituto: “O instituto já vem de 1986, já aqui na Manuel de Figueiredo, primeiro como um centro de explicações e só mais tarde como instituto de línguas. Celebrámos o 32.º aniversário no ano passado. Foi fundado pela minha mãe, que até ao ano passado continuou a assumir funções de directora pedagógica.
Actualmente, é tudo uma continuação. Poderia ter havido uma quebra, por exemplo nos anos de 2017 e 2018, uma vez que a minha mãe já não deu aulas. Podia ter-se sentido quebra, mas não. Tem continuado a subir o número de alunos”, contou Catarina.
As aulas de inglês continuam a ser o grande forte do Britannia House, que este ano abriu portas ao alemão. A procura de outras línguas, como o francês, o russo ou o mandarim, acontece, mas é mínima e não justifica a abertura de uma turma. Centenas de alunos, que vão desde o segundo ano do primeiro ciclo, com sete anos, frequentam diariamente a escola, que ocupa já três andares do prédio que originalmente ocupou.
No próximo ano lectivo, uma das novidades será o alargamento das aulas aos alunos do primeiro ano do primeiro ciclo: “Temos uma professora que vai a alguns jardins-de-infância do concelho e é frequente os pais quererem depois a continuidade”.
O instituto oferece ainda a possibilidade de equivalência aos exames da Faculdade de Cambridge, exames para estudar no estrangeiro, aulas para adultos e preparação de exames de nível. Tudo possível com uma equipa de sete professores e uma administrativa. “Já é uma máquina pesada. Em 86 nunca imaginámos ter esta dimensão. Cresceu não só em número de alunos, como em termos físicos”.
E o sucesso deve-se essencialmente a uma coisa: a excelência que colocam diariamente no trabalho que desenvolvem: “Temos tido sucesso a nível de resultados, não só nos exames, como a níveis pessoais. Temos muito bom feed back de alunos e pais de alunos, que arranjaram certos empregos graças ao inglês. Foram muitas gerações as que passaram por aqui.”, continuou orgulhosa e emocionada Catarina Picton Santos: “É um legado pesado este, mas de um modo positivo. Não é fácil chegar ao nível. Manter vivo este projecto é uma homenagem que lhe fazemos diariamente”.
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