Rodrigues propõe piscinas de verão nos terrenos de Rio Frio (antiga Nery)
Sociedade » 2022-11-08
Num momento em que o litígio acerca dos terrenos de Rio Frio, onde estava a antiga Casa Nery, parece encaminhado para um fim feliz, António Rodrigues propõe que naquela margem do rio sejam construidas as piscinas de verão de Torres Novas.
É talvez o maior terreno devoluto existente no centro da cidade: milhares de metros quadrados, cerca de 20 mil, com uma frente de rio ímpar que permite trazer aquele pedaço de margem à fruição pública. Como comparação, as velhas piscinas de verão da Fontinha cabiam num espaço de 2500 metros quadrado. É para aqui que, agora sob sugestão de António Rodrigues (proposta avançada no programa eleitoral do Bloco de Esquerda de 2013) que deveriam ser apontadas as piscinas de verão de Torres Novas.
“No dia 11 de Setembro de 2004 foi lançada a primeira pedra das piscinas municipais, que viriam a receber o nome de Piscinas Municipais Fernando Cunha, em homenagem ao presidente de Câmara que ousou construir, na década de 70 de século passado um complexo de piscinas de qualidade invulgar em todo o país. Era o PS o detentor político do executivo camarário”, começou por recordar Rodrigues na sua intervenção da reunião do executivo de 26 de Outubro.
Segundo o antigo presidente da câmara, pareceres técnicos de então, que alertavam para o risco de falência da cobertura das velhas piscinas, forçaram a demolição do equipamento e a construção de algo de raíz mais consentâneo com a realidade e exigências da vida de hoje. “E, tão ou mais importante que isso, os apoios comunitários da época, só davam cobertura e não ao 100% de apoio a investimento em contexto de piscinas virado para a formação, saúde e manutenção física e nada para a vertente lúdica”, acrescentou o agora vereador.
“Se isto é verdade, também não é menos verdade que com esta forçada demolição, retirou-se a muitos torrejanos a única hipótese que tinham de gozarem férias ou momentos de lazer em contacto com a água e com a natação”, admite Rodrigues, adiantando que o PS de então comprometeu-se a construir umas piscinas de raiz viradas exclusivamente para a vertente lúdica, em especial para a época balnear.
“Por via desse compromisso projectámos a Mata da dos Mesiões que previa essas referidas piscinas e que seria a solução alternativa às que fomos forçados a demolir. Se eu tivesse continuado presidente da Câmara, a Mata dos Mesiões hoje estaria feita. Quando aqui falo no plural, faço-o porque foi o PS de então que assim o quis e deliberou por unanimidade; quer na câmara, quer na assembleia, onde o tema foi discutido”, continua o vereador, para concluir: “Após a minha saída do executivo, o actual PS desistiu do processo. Lamentavelmente, digo eu… lamentavelmente, porque esse equipamento faz falta ao concelho de Torres Novas. Do meu tempo, estão na câmara dois edis que votaram favoravelmente estas opções e que, aliás, chegaram a manter nos seus orçamentos o referida Mata dos Mesiões. O PS não pode ser herdeiro só do que lhe dá jeito, mas também das responsabilidades e dos compromissos assumidos, enquanto PS”.
Rodrigues deixa o desafio: “É no próximo orçamento que se avançará com a construção da piscina municipal de Verão? Vai ser aproveitado o terreno cuja aquisição está em vias de ser formalizada junto do eng. Oliveira, para nele se pode equacionar o espaço da nova piscina?”
A proposta de localização das piscinas naquele espaço não é nova. Nas eleições autárquicas de 2013, o programa eleitoral do Bloco de Esquerda propunha a classificação de todos os terrenos da margem esquerda do rio para dar continuidade ao corredor da avenida para montante da Ponte do Raro, e propunha em concreto, no espaço de Rio Frio (antigas instalações da casa Nery) a construção das piscinas de verão da cidade como elemento integrador desse corredor verde.
Rodrigues propõe piscinas de verão nos terrenos de Rio Frio (antiga Nery)
Sociedade » 2022-11-08Num momento em que o litígio acerca dos terrenos de Rio Frio, onde estava a antiga Casa Nery, parece encaminhado para um fim feliz, António Rodrigues propõe que naquela margem do rio sejam construidas as piscinas de verão de Torres Novas.
É talvez o maior terreno devoluto existente no centro da cidade: milhares de metros quadrados, cerca de 20 mil, com uma frente de rio ímpar que permite trazer aquele pedaço de margem à fruição pública. Como comparação, as velhas piscinas de verão da Fontinha cabiam num espaço de 2500 metros quadrado. É para aqui que, agora sob sugestão de António Rodrigues (proposta avançada no programa eleitoral do Bloco de Esquerda de 2013) que deveriam ser apontadas as piscinas de verão de Torres Novas.
“No dia 11 de Setembro de 2004 foi lançada a primeira pedra das piscinas municipais, que viriam a receber o nome de Piscinas Municipais Fernando Cunha, em homenagem ao presidente de Câmara que ousou construir, na década de 70 de século passado um complexo de piscinas de qualidade invulgar em todo o país. Era o PS o detentor político do executivo camarário”, começou por recordar Rodrigues na sua intervenção da reunião do executivo de 26 de Outubro.
Segundo o antigo presidente da câmara, pareceres técnicos de então, que alertavam para o risco de falência da cobertura das velhas piscinas, forçaram a demolição do equipamento e a construção de algo de raíz mais consentâneo com a realidade e exigências da vida de hoje. “E, tão ou mais importante que isso, os apoios comunitários da época, só davam cobertura e não ao 100% de apoio a investimento em contexto de piscinas virado para a formação, saúde e manutenção física e nada para a vertente lúdica”, acrescentou o agora vereador.
“Se isto é verdade, também não é menos verdade que com esta forçada demolição, retirou-se a muitos torrejanos a única hipótese que tinham de gozarem férias ou momentos de lazer em contacto com a água e com a natação”, admite Rodrigues, adiantando que o PS de então comprometeu-se a construir umas piscinas de raiz viradas exclusivamente para a vertente lúdica, em especial para a época balnear.
“Por via desse compromisso projectámos a Mata da dos Mesiões que previa essas referidas piscinas e que seria a solução alternativa às que fomos forçados a demolir. Se eu tivesse continuado presidente da Câmara, a Mata dos Mesiões hoje estaria feita. Quando aqui falo no plural, faço-o porque foi o PS de então que assim o quis e deliberou por unanimidade; quer na câmara, quer na assembleia, onde o tema foi discutido”, continua o vereador, para concluir: “Após a minha saída do executivo, o actual PS desistiu do processo. Lamentavelmente, digo eu… lamentavelmente, porque esse equipamento faz falta ao concelho de Torres Novas. Do meu tempo, estão na câmara dois edis que votaram favoravelmente estas opções e que, aliás, chegaram a manter nos seus orçamentos o referida Mata dos Mesiões. O PS não pode ser herdeiro só do que lhe dá jeito, mas também das responsabilidades e dos compromissos assumidos, enquanto PS”.
Rodrigues deixa o desafio: “É no próximo orçamento que se avançará com a construção da piscina municipal de Verão? Vai ser aproveitado o terreno cuja aquisição está em vias de ser formalizada junto do eng. Oliveira, para nele se pode equacionar o espaço da nova piscina?”
A proposta de localização das piscinas naquele espaço não é nova. Nas eleições autárquicas de 2013, o programa eleitoral do Bloco de Esquerda propunha a classificação de todos os terrenos da margem esquerda do rio para dar continuidade ao corredor da avenida para montante da Ponte do Raro, e propunha em concreto, no espaço de Rio Frio (antigas instalações da casa Nery) a construção das piscinas de verão da cidade como elemento integrador desse corredor verde.
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