Ponte da Bácora: obras ainda não começaram, mas custos já aumentaram 30%
Sociedade » 2018-12-10Torres Novas: mais um projecto PEDU a levantar polémica
Mais de 120 mil euros (até ver) para uma ponte pedonal secundária parecem não comover a maioria socialista, que não encontra outras prioridades para gastar o dinheiro do município.
O projecto do PEDU para a zona da Bácora e respectiva ponte e para o que resta da margem do rio na antiga Horta das Pedras, onde pomposamente se quer instalar o “parque Almonda”, foi mote para alguma discussão na reunião camarária de 21 de Novembro. Em primeiro lugar, porque o projecto contempla uma nova ponte para substituir aquela que há décadas permite atravessar o rio para quem, da rua da Levada, se dirige à margem esquerda.
E foi sobre a ponte, e o seu elevado preço, que se instalou alguma discussão, com a maioria socialista a defender um grande investimento na sua construção, porque a ponte ligará uma zona de lazer “à rua de excelência da cidade”, num aparente exagero ou alterações da visão.
Foi a terceira vez que o tema da ponte foi presente à reunião. Da primeira, em 11 de Abril, voltou para trás porque os desenhos e a documentação se referiam a uma ponte sobre o rio Alcoa, a cera de 60 quilómetros de Torres Novas. Depois, voltou à agenda e foi votado, em 18 de Abril. Agora surgiu de novo sem qualquer explicação para este regresso, mas com uma necessidade evidente: o preço, que aumentou, num quadro confuso e nunca explicado. Numa primeira fase, foi apresentado um estudo prévio que teria custado 17 mil euros, mas englobava a ponte e a zona do “parque Almonda”. Depois, por artes de monta, o projecto da ponte foi autonomizado da intervenção global e, só o projecto da ponte, já custou 14 mil euros. Quanto ao projecto de execução, isto é, o custo das obras, só da ponte, ainda não começaram mas já aumentaram 30% só no papel.
Vejamos: no programa inicial, a ponte foi apresentada com um custo de 95 mil euros. Em Janeiro de 2018, o projecto de execução da ponta da Bácora (com o lapso do rio Alcoa, donde se terá retirado inspiração) já ia nos 107 mil euros. Agora, Novembro de 2018, a ponte vai custar, para já, e se alguma vez sair do papel, 123 172,62 euros.
Na votação do assunto, a maioria votou a favor, o PSD absteve-se e o Bloco de Esquerda votou contra.
Moínho dos Duques
Nesta parte da intervenção, onde se situam as ruínas dos antigos moinhos, logo a seguir ao antigo armazém central eléctrica, a maioria preparava-se para torrar cerca de 350 mil euros num programa que incluía um edifício, uma cafetaria e esplanada, bem como mais um “espaço para eventos” e outras minudências, mas felizmente as restrições impostas pela direcção-geral que tutela este tipo de intervenções, nas margens do rio e sobre património edificado antigo, impediram as suas intenções. Ainda assim, num programa muito mais modesto, prevê-se gastar mais cerca de 130 mil euros nesta pequena zona da intervenção, mas o projecto não fala na recuperação de duas tarambolas que ali existiam, elementos fundamentais da memória local. O presidente disse que “se comprometia pessoalmente a ver a questão das tarambolas”, tendo este projecto sido aprovado por unanimidade.
Ponte da Bácora: obras ainda não começaram, mas custos já aumentaram 30%
Sociedade » 2018-12-10Torres Novas: mais um projecto PEDU a levantar polémica
Mais de 120 mil euros (até ver) para uma ponte pedonal secundária parecem não comover a maioria socialista, que não encontra outras prioridades para gastar o dinheiro do município.
O projecto do PEDU para a zona da Bácora e respectiva ponte e para o que resta da margem do rio na antiga Horta das Pedras, onde pomposamente se quer instalar o “parque Almonda”, foi mote para alguma discussão na reunião camarária de 21 de Novembro. Em primeiro lugar, porque o projecto contempla uma nova ponte para substituir aquela que há décadas permite atravessar o rio para quem, da rua da Levada, se dirige à margem esquerda.
E foi sobre a ponte, e o seu elevado preço, que se instalou alguma discussão, com a maioria socialista a defender um grande investimento na sua construção, porque a ponte ligará uma zona de lazer “à rua de excelência da cidade”, num aparente exagero ou alterações da visão.
Foi a terceira vez que o tema da ponte foi presente à reunião. Da primeira, em 11 de Abril, voltou para trás porque os desenhos e a documentação se referiam a uma ponte sobre o rio Alcoa, a cera de 60 quilómetros de Torres Novas. Depois, voltou à agenda e foi votado, em 18 de Abril. Agora surgiu de novo sem qualquer explicação para este regresso, mas com uma necessidade evidente: o preço, que aumentou, num quadro confuso e nunca explicado. Numa primeira fase, foi apresentado um estudo prévio que teria custado 17 mil euros, mas englobava a ponte e a zona do “parque Almonda”. Depois, por artes de monta, o projecto da ponte foi autonomizado da intervenção global e, só o projecto da ponte, já custou 14 mil euros. Quanto ao projecto de execução, isto é, o custo das obras, só da ponte, ainda não começaram mas já aumentaram 30% só no papel.
Vejamos: no programa inicial, a ponte foi apresentada com um custo de 95 mil euros. Em Janeiro de 2018, o projecto de execução da ponta da Bácora (com o lapso do rio Alcoa, donde se terá retirado inspiração) já ia nos 107 mil euros. Agora, Novembro de 2018, a ponte vai custar, para já, e se alguma vez sair do papel, 123 172,62 euros.
Na votação do assunto, a maioria votou a favor, o PSD absteve-se e o Bloco de Esquerda votou contra.
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