Bloco de Esquerda em comunicado:“Afinal, o que têm a ganhar os torrejanos com a MKA?”
Sociedade » 2023-02-01
“Esta é a história de como é que uma empresa registada como MKA – Medical Knowledge Academy Lda aparece, em Janeiro de 2023, a assinar um protocolo em que a Câmara Municipal de Torres Novas cede gratuitamente à MKA, o emblemático edifício da ex-CGD, localizado no Centro Histórico de Torres Novas, por um período de 3 anos, podendo ser depois renovado anualmente”, começa por assinalar o Bloco de Esquerda em comunicado enviado às redacções, depois de ter sido a primeira força política a levantar a questão há algumas semanas, quando ainda não se conheciam os contornos deste processo.
A concelhia bloquista relata os factos relacionados com o projecto EVA, a omissão do incumprimento por parte de um dos contraentes, descreve igualmente o processo de adjudicação após consulta a três empresas e escolha da “Original Criterium” e sua ligação à MKA, para se deter, finalmente, na cedência do antigo edifício da Caixa Geral de Depósitos a esta empresa privada.
No documento, que o Bloco fez também chegar ao executivo municipal, são formuladas questões para as quais não houve até agora respostas ou explicações:
“1 – Quanto tempo durou o Projeto Eva?
2 – Se o projeto tinha uma previsão de 6 meses e começou em novembro de 2021 (como anunciado na reportagem) porque é que a resolução do mesmo por incumprimento aparece na base-Gov com a data de 16 de setembro de 2022?
3 - Qual o motivo que levou à resolução do contrato com a empresa Original Criterium publicada em 16/09/2022? A verba gasta – 10.630,00 euros – corresponde a que despesas?
4 – Quem constituiu a equipa que garantiu o funcionamento do projeto? Quem contratou a equipa, o Município ou a Original Criterium?
5 – Que avaliação faz o Município da prestação de serviços da empresa Original Criterium?
6 – Vai a Câmara Municipal divulgar o Relatório Final do Projecto EVA a que estava obrigada até por protocolo com a ARSLVT e ACES Médio Tejo?
7 – Ao receber o “Projecto CEOS – Centro de Estudos Observacionais em Saúde” apresentado pela MKA à Câmara Municipal em Setembro de 2022, com certeza que se diligenciou para, no mínimo, conhecer o perfil e o historial da referida empresa. Não se detetou que esta empresa era propriedade das 3 empresas consultadas para a implementação do Projeto EVA? Não se teve em conta a experiência, que tudo indica negativa (incumprimento do contrato), com uma delas? Se, apesar de tudo isto, decidiram assinar o protocolo, exige-se saber o porquê.”
Até ao momento do fecho desta edição, e embora este assunto esteja presente no debate público há semanas, mais nenhuma outra força política com representação autárquica, a saber, PS, PSD/CDS, CDU e MPNT, fez chegar qualquer posição política à redacção do JT.
Bloco de Esquerda em comunicado:“Afinal, o que têm a ganhar os torrejanos com a MKA?”
Sociedade » 2023-02-01“Esta é a história de como é que uma empresa registada como MKA – Medical Knowledge Academy Lda aparece, em Janeiro de 2023, a assinar um protocolo em que a Câmara Municipal de Torres Novas cede gratuitamente à MKA, o emblemático edifício da ex-CGD, localizado no Centro Histórico de Torres Novas, por um período de 3 anos, podendo ser depois renovado anualmente”, começa por assinalar o Bloco de Esquerda em comunicado enviado às redacções, depois de ter sido a primeira força política a levantar a questão há algumas semanas, quando ainda não se conheciam os contornos deste processo.
A concelhia bloquista relata os factos relacionados com o projecto EVA, a omissão do incumprimento por parte de um dos contraentes, descreve igualmente o processo de adjudicação após consulta a três empresas e escolha da “Original Criterium” e sua ligação à MKA, para se deter, finalmente, na cedência do antigo edifício da Caixa Geral de Depósitos a esta empresa privada.
No documento, que o Bloco fez também chegar ao executivo municipal, são formuladas questões para as quais não houve até agora respostas ou explicações:
“1 – Quanto tempo durou o Projeto Eva?
2 – Se o projeto tinha uma previsão de 6 meses e começou em novembro de 2021 (como anunciado na reportagem) porque é que a resolução do mesmo por incumprimento aparece na base-Gov com a data de 16 de setembro de 2022?
3 - Qual o motivo que levou à resolução do contrato com a empresa Original Criterium publicada em 16/09/2022? A verba gasta – 10.630,00 euros – corresponde a que despesas?
4 – Quem constituiu a equipa que garantiu o funcionamento do projeto? Quem contratou a equipa, o Município ou a Original Criterium?
5 – Que avaliação faz o Município da prestação de serviços da empresa Original Criterium?
6 – Vai a Câmara Municipal divulgar o Relatório Final do Projecto EVA a que estava obrigada até por protocolo com a ARSLVT e ACES Médio Tejo?
7 – Ao receber o “Projecto CEOS – Centro de Estudos Observacionais em Saúde” apresentado pela MKA à Câmara Municipal em Setembro de 2022, com certeza que se diligenciou para, no mínimo, conhecer o perfil e o historial da referida empresa. Não se detetou que esta empresa era propriedade das 3 empresas consultadas para a implementação do Projeto EVA? Não se teve em conta a experiência, que tudo indica negativa (incumprimento do contrato), com uma delas? Se, apesar de tudo isto, decidiram assinar o protocolo, exige-se saber o porquê.”
Até ao momento do fecho desta edição, e embora este assunto esteja presente no debate público há semanas, mais nenhuma outra força política com representação autárquica, a saber, PS, PSD/CDS, CDU e MPNT, fez chegar qualquer posição política à redacção do JT.
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![]() Vila Nova da Barquinha prepara-se para receber mais uma edição da Feira do Tejo, entre 12 e 15 de junho de 2025, “numa celebração vibrante da identidade cultural, artística e comunitária do concelho”. |
Apresentação do livro “Maria Lamas, Amor, Paz e Liberdade” no Museu Municipal Carlos Reis » 2025-06-06 No âmbito da exposição «As Mulheres de Maria Lamas», o Museu Municipal Carlos Reis vai receber, no dia 7 de Junho, a partir das 16 horas, a apresentação do livro «Maria Lamas, Amor, Paz e Liberdade» (Editora Barca do Inferno), da autoria de Mafalda Brito e Rui Pedro Lourenço. |