PS quer derreter 700 mil em 160 metros de rua
Sociedade » 2020-01-13
A pretexto de implantar um troço de ciclovia, a maioria socialista quer destruir completamente o arranjo da rua 25 de Abril e enterrar mais de 700 mil euros em 160 metros de via. O resto do concelho assiste.
A ideia de uma ciclovia para Torres Novas vinha de vez em quando à cabeça de alguns, apesar de a cidade não ter tradições alguma no uso da bicicleta (raramente se vê uma) e de a sua topografia não aconselhar tal tipo de recurso.
Seja como for, no passado dia 10 de Dezembro foi presente ao executivo municipal torrejano o programa base da ciclovia de Torres Novas, que integra o programa mais amplo do PEDU. Quer dizer, o PEDU obriga a que, para além da requalificação urbana, sejam definidos outros programas específicos que promovam e facilitem a mobilidade, não necessariamente uma rede de ciclovias. Este programa genérico de mobilidade foi aprovado pela maioria socialista, com abstenção do BE (que viu nele aspectos positivos) e voto a favor do PSD e, precisamente, inclui outros programas específicos como a pedonização, medidas facilitadoras da mobilidade pedonal (adequação de passeios, pisos, etc). Três milhões de euros é quanto os orçamentos camarários prevêem para as várias fases do programa.
A 16 de Dezembro, em nova reunião, o assunto volta à baila, agora para aprovação de um projecto de execução de um troço de ciclovia (uma fase do programa geral da ciclovia), num total de apenas 6km. Trata-se, na verdade, de trabalhos de pintura no pavimento e instalação vertical, no fundo pintar no alcatrão uma área para bicicletas (uma ciclovia em “canal partilhado”, na linguagem dos especialistas em pinturas no alcatrão) e colocar uns sinais, coisa para 300 mil euros. Aqui, o Bloco de Esquerda e o PSD votaram contra, tendo a decisão sido suportada apenas pela maioria socialista.
O melhor estava para vir. Na mesma reunião de 16 de Dezembro, a maioria socialista impôs ainda outro ponto relacionado com a ciclovia, agora um aspecto ainda mais particular: a implantação de um troço de ciclovia na Rua 25 de Abril, que tem 160 metros, mas aqui não em canal partilhado, isto é, não em via pintada no chão. Trata-se, neste caso, de colocar uma via de 2 metros exclusiva para bicicletas no centro da rua, o que implica destruir tudo o que está feito: passeios, separadores, candeeiros, condutas pluviais, arrancar todo o piso, para gastar 700 mil euros. Com a inevitável rotunda ao fundo da rua, na confluência com a avenida, que como não terá espaço para funcionar como rotunda, será mais um handicap ao tráfego, pior do que já está.
O PSD e o Bloco de Esquerda votaram contra esta proposta socialista, por desproporcionada nos gastos e nos propósitos, mas a maioria foi irredutível e prepara-se para literalmente torrar 700 mil euros em mais uma obra que, verdadeiramente, é uma ofensa ao resto do concelho.
Entretanto, quanto às obras do PEDU propriamente dito, e quando há concelhos que já fecharam o programa (obras todas prontas) e outros com grande parte das obras concluídas, em Torres Novas não foi iniciada uma única, o que deve colocar o concelho em mais um lugar de gabarito nos rankins nacionais. Daqui a uns meses, Torres Novas estará bem colocada noutro ranking: dos concelhos que guardaram mais obras para iniciar no período pré-eleitoral.
PS quer derreter 700 mil em 160 metros de rua
Sociedade » 2020-01-13A pretexto de implantar um troço de ciclovia, a maioria socialista quer destruir completamente o arranjo da rua 25 de Abril e enterrar mais de 700 mil euros em 160 metros de via. O resto do concelho assiste.
A ideia de uma ciclovia para Torres Novas vinha de vez em quando à cabeça de alguns, apesar de a cidade não ter tradições alguma no uso da bicicleta (raramente se vê uma) e de a sua topografia não aconselhar tal tipo de recurso.
Seja como for, no passado dia 10 de Dezembro foi presente ao executivo municipal torrejano o programa base da ciclovia de Torres Novas, que integra o programa mais amplo do PEDU. Quer dizer, o PEDU obriga a que, para além da requalificação urbana, sejam definidos outros programas específicos que promovam e facilitem a mobilidade, não necessariamente uma rede de ciclovias. Este programa genérico de mobilidade foi aprovado pela maioria socialista, com abstenção do BE (que viu nele aspectos positivos) e voto a favor do PSD e, precisamente, inclui outros programas específicos como a pedonização, medidas facilitadoras da mobilidade pedonal (adequação de passeios, pisos, etc). Três milhões de euros é quanto os orçamentos camarários prevêem para as várias fases do programa.
A 16 de Dezembro, em nova reunião, o assunto volta à baila, agora para aprovação de um projecto de execução de um troço de ciclovia (uma fase do programa geral da ciclovia), num total de apenas 6km. Trata-se, na verdade, de trabalhos de pintura no pavimento e instalação vertical, no fundo pintar no alcatrão uma área para bicicletas (uma ciclovia em “canal partilhado”, na linguagem dos especialistas em pinturas no alcatrão) e colocar uns sinais, coisa para 300 mil euros. Aqui, o Bloco de Esquerda e o PSD votaram contra, tendo a decisão sido suportada apenas pela maioria socialista.
O melhor estava para vir. Na mesma reunião de 16 de Dezembro, a maioria socialista impôs ainda outro ponto relacionado com a ciclovia, agora um aspecto ainda mais particular: a implantação de um troço de ciclovia na Rua 25 de Abril, que tem 160 metros, mas aqui não em canal partilhado, isto é, não em via pintada no chão. Trata-se, neste caso, de colocar uma via de 2 metros exclusiva para bicicletas no centro da rua, o que implica destruir tudo o que está feito: passeios, separadores, candeeiros, condutas pluviais, arrancar todo o piso, para gastar 700 mil euros. Com a inevitável rotunda ao fundo da rua, na confluência com a avenida, que como não terá espaço para funcionar como rotunda, será mais um handicap ao tráfego, pior do que já está.
O PSD e o Bloco de Esquerda votaram contra esta proposta socialista, por desproporcionada nos gastos e nos propósitos, mas a maioria foi irredutível e prepara-se para literalmente torrar 700 mil euros em mais uma obra que, verdadeiramente, é uma ofensa ao resto do concelho.
Entretanto, quanto às obras do PEDU propriamente dito, e quando há concelhos que já fecharam o programa (obras todas prontas) e outros com grande parte das obras concluídas, em Torres Novas não foi iniciada uma única, o que deve colocar o concelho em mais um lugar de gabarito nos rankins nacionais. Daqui a uns meses, Torres Novas estará bem colocada noutro ranking: dos concelhos que guardaram mais obras para iniciar no período pré-eleitoral.
Torres Novas: “Comemorações Populares” do 25 de Abril » 2024-04-22 Em simultâneo com as comemorações levadas a efeito pelo município, realizam-se também no concelho outras iniciativas: no dia 23 há um debate sobre mediação cultural no Museu Agrícola de Riachos, às 11 horas, às 19 uma sessão musical no auditório da biblioteca de Torres Novas, com a participação do coro de Alcorriol e da Banda Operária, no dia 25 de Abril um almoço comemorativo no Hotel dos Cavaleiros, uma arruada com desfile popular da praça 5 de Outubro para o Parque da Liberdade, às 15H0 e pelas 17H, no largo da Igreja Velha, em Riachos, uma sessão musical promovida pelo Paralelo 39. |
25 de Abril em Alcanena: Ana Lains com António Saiote » 2024-04-22 O programa de comemorações dos 50 anos do 25 de Abril terá início no dia 24 de Abril, quarta-feira, com o concerto comemorativo “António Saiote convida Ana Laíns, às 21:30h, na Praça 8 de Maio, em Alcanena, seguido da atuação do DJ Pedro Galinha, às 23:30h (ambos de entrada livre). |
MÚSICA: Rui Veloso em Alcanena » 2024-04-22 Integrado no programa de comemorações do 110.º aniversário da Fundação do Concelho de Alcanena, terá lugar, no dia 8 de Maio, quarta-feira, às 21h30, na Praça 8 de Maio, em Alcanena, um concerto de Rui Veloso, um dos grandes nomes da música portuguesa e um dos mais influentes, com uma carreira repleta de sucessos, que atravessam gerações. |
Comemorações do 50.º aniversário do 25 de abril, em Torres Novas » 2024-04-22 O Município de Torres Novas assinala o Dia da Liberdade com um programa comemorativo do 50.º aniversário do 25 de abril de 1974, que inclui a sessão solene, a decorrer pela manhã, no Parque da Liberdade, onde à tarde serão homenageados os presos políticos naturais e residentes em Torres Novas à altura em que foram detidos. |
Renova: arquivado processo contra cidadãos que passaram dia da Espiga junto à nascente do rio Almonda » 2024-04-22 O Ministério Público mandou arquivar, por falta de provas, a participação movida pela empresa Renova contra vários cidadãos que passaram o ‘Dia da Espiga’ junto à nascente do Rio Almonda, alegando “danos e invasão de propriedade privada”. |
PUBLICIDADE INSTITUCIONAL - Centro Social Santa Eufémia – Chancelaria Assembleia Geral CONVOCATÓRIA » 2024-04-10 Centro Social Santa Eufémia – Chancelaria Assembleia Geral CONVOCATÓRIA Nos termos do artigo 29.º, alínea a, do número 2, convoco as/os Exma(o)s associada(o)s para uma Assembleia Geral ordinária, a realizar no próximo dia 28 de abril de 2024, pelas 15H00, nas instalações do Centro. |
Espectáculo de porcos em Riachos causa estranheza » 2024-04-08 Anunciava-se no cartaz das actividades do dia 7 de Abril, domingo, da Associação Equestre Riachense, como “porcalhada”. Mas estaria longe de imaginar-se que o espectáculo prometido seria um exercício de perseguição a um leitão, num chiqueiro, até o animal, aterrorizado, ser atirado para dentro de um recipiente situado no meio do recinto. |
Bombeiros: nova direcção, velhos hábitos » 2024-03-21 Chegou ao fim a guerra nos Bombeiros Voluntários Torrejanos. Pelo menos, para já. A nova direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Torrejanos tomou posse ao fim da tarde de hoje, 21 de Março, Dia Mundial da Poesia. |
Paulo Ganhão Simões, presidente da Junta de Pedrógão: “Só se consegue tentar reverter a desertificação com mais investimento público” » 2024-03-21 Diz que é uma pessoa diferente após esta já longa carreira de autarca e que também ficou com uma percepção mais rica do que é o território da sua freguesia. Considera que contribuiu para mitigar antigos antagonismos, faz um balanço positivo da sua acção, mas ainda tem projectos por finalizar, entre eles uma melhor ligação à sede do concelho. |
Bombeiros: a saga continua, agora para destituição da mesa da assembleia geral » 2024-03-20 Quando se pensava que as eleições para a direcção da AHBVT iriam dar lugar a um momento de acalmia na vida da associação, eis que um grupo de associados pediu a Arnaldo Santos, presidente da assembleia geral, a convocação de uma assembleia geral extraordinária para destituir, note-se, a própria mesa da assembleia geral. |