Autárquicas: “Sinto que as pessoas anseiam por uma política de proximidade”, Vítor Borges da Costa
Sociedade » 2017-09-24Candidato do PSD à câmara municipal da Golegã
Como avalia o exercício do actual presidente neste último mandato (2013-2107)? Aponte alguns aspectos que não tenham corrido bem e como teria agido se fosse presidente da câmara.
Na minha opinião, as medidas programáticas deste executivo do PS pecaram por uma orientação algo difusa face ao compromisso eleitoral de 2013. Matérias essenciais ao concelho, como o cuidado e preservação do espaço público, ou a total ausência de um plano de mobilidade sustentável, uma inércia total nas políticas viradas para a cultura, medidas insuficientes relativamente às questões ambientais e uma total ausência de um plano de captação de investimentos na vertente empresarial, são aspetos que merecem a minha crítica e discordância.
Além disso, notei sempre, ao longo destes 4 anos, uma péssima orientação dos recursos humanos e uma evidente falta de capacidade de motivação dos colaboradores da Câmara.
Outro dos aspetos que merece a minha crítica, está relacionado com a teimosia e insensibilidade do Presidente da Câmara, em finais de 2014, no caso dos empréstimos BEI, que deveriam ter servido para amenizar a dívida a fornecedores, ao invés da intenção de usar essas verbas para realização de mais obras. A Assembleia acabou por chumbar esses empréstimos, de cerca de 0.5M€, porque o Presidente nunca quis saber ouvir a oposição e teve, nessa ocasião, uma atitude prepotente e pouco responsável.
Não fui Presidente da Câmara nesse período, mas como deve calcular, agiria de forma absolutamente oposta, nas questões que acima referi. Além disso, teria feito questão de ter desenvolvido um mandato de muito maior proximidade com as pessoas.
Passado o ciclo das grandes obras e do essencial dos fundos comunitários, que panorama antevê para o seu concelho em termos de apostas de médio prazo? Qual vai ser a sua agenda?
Sinto que as pessoas anseiam por uma política de proximidade, em que os seus problemas mais básicos sejam resolvidos com celeridade. É minha convicção que são necessárias respostas direcionadas às Pessoas e às Empresas, visando a obtenção de um clima de coesão social e de desenvolvimento económico, pilares determinantes para a construção de uma sociedade equilibrada, justa e dinâmica.
São necessárias medidas integradas de captação de investimento na vertente empresarial; de atratividade e fixação de população jovem de forma a resolver os desequilíbrios demográficos existentes; de potenciação da economia social aproveitando a sua capacidade para gerar emprego; de uma política potenciadora das nossas capacidades na vertente do turismo. Será uma agenda muito imaterial, mas com uma visão estruturada e estruturante, virada ao desenvolvimento económico e social.
Se for eleito, indique cinco medidas de realização imediata para os primeiros três meses e outras tantas de cariz estruturante ou grandes investimentos de que o concelho necessite.
Sabendo-se que os RH são a maior riqueza de qualquer organização, é imperativo agir de forma rápida e eficaz para a sua valorização e motivação, melhorando assim as respostas aos cidadãos. Melhorar a mobilidade na vila da Golegã, com a reabertura ao trânsito na Rua D. João IV e com alterações no Bairro do Carrapital, serão duas das primeiras medidas.
O reforço das relações com as Juntas de Freguesia será para nós uma prioridade, iniciando de imediato uma discussão aprofundada sobre a revisão dos contratos interadministrativos. Conceber e aprovar rapidamente uma carta da cultura, que permitirá ter uma visão integrada e um plano de ação realista e abrangente. Além disso, tomar providências imediatas com o Centro de Saúde e com a tutela, no sentido de discutirmos as evidentes lacunas ao nível do apoio médico nas freguesias de Azinhaga e Pombalinho. Esta é uma agenda exigente para os primeiros três meses, mas muito importante.
Em relação aos “grandes investimentos”, destacaria quatro: na Eficiência Energética, com processo de candidatura já iniciado; Reabilitação do Sistema de Saneamento Básico, nomeadamente ETARs e Estações Elevatórias; a reabilitação do Centro Escolar da Golegã e a Remodelação e Reabilitação do Cine-Teatro, tendo, claro, em conta, o estabelecimento prévio de um protocolo com o seu proprietário.
Autárquicas: “Sinto que as pessoas anseiam por uma política de proximidade”, Vítor Borges da Costa
Sociedade » 2017-09-24Candidato do PSD à câmara municipal da Golegã
Como avalia o exercício do actual presidente neste último mandato (2013-2107)? Aponte alguns aspectos que não tenham corrido bem e como teria agido se fosse presidente da câmara.
Na minha opinião, as medidas programáticas deste executivo do PS pecaram por uma orientação algo difusa face ao compromisso eleitoral de 2013. Matérias essenciais ao concelho, como o cuidado e preservação do espaço público, ou a total ausência de um plano de mobilidade sustentável, uma inércia total nas políticas viradas para a cultura, medidas insuficientes relativamente às questões ambientais e uma total ausência de um plano de captação de investimentos na vertente empresarial, são aspetos que merecem a minha crítica e discordância.
Além disso, notei sempre, ao longo destes 4 anos, uma péssima orientação dos recursos humanos e uma evidente falta de capacidade de motivação dos colaboradores da Câmara.
Outro dos aspetos que merece a minha crítica, está relacionado com a teimosia e insensibilidade do Presidente da Câmara, em finais de 2014, no caso dos empréstimos BEI, que deveriam ter servido para amenizar a dívida a fornecedores, ao invés da intenção de usar essas verbas para realização de mais obras. A Assembleia acabou por chumbar esses empréstimos, de cerca de 0.5M€, porque o Presidente nunca quis saber ouvir a oposição e teve, nessa ocasião, uma atitude prepotente e pouco responsável.
Não fui Presidente da Câmara nesse período, mas como deve calcular, agiria de forma absolutamente oposta, nas questões que acima referi. Além disso, teria feito questão de ter desenvolvido um mandato de muito maior proximidade com as pessoas.
Passado o ciclo das grandes obras e do essencial dos fundos comunitários, que panorama antevê para o seu concelho em termos de apostas de médio prazo? Qual vai ser a sua agenda?
Sinto que as pessoas anseiam por uma política de proximidade, em que os seus problemas mais básicos sejam resolvidos com celeridade. É minha convicção que são necessárias respostas direcionadas às Pessoas e às Empresas, visando a obtenção de um clima de coesão social e de desenvolvimento económico, pilares determinantes para a construção de uma sociedade equilibrada, justa e dinâmica.
São necessárias medidas integradas de captação de investimento na vertente empresarial; de atratividade e fixação de população jovem de forma a resolver os desequilíbrios demográficos existentes; de potenciação da economia social aproveitando a sua capacidade para gerar emprego; de uma política potenciadora das nossas capacidades na vertente do turismo. Será uma agenda muito imaterial, mas com uma visão estruturada e estruturante, virada ao desenvolvimento económico e social.
Se for eleito, indique cinco medidas de realização imediata para os primeiros três meses e outras tantas de cariz estruturante ou grandes investimentos de que o concelho necessite.
Sabendo-se que os RH são a maior riqueza de qualquer organização, é imperativo agir de forma rápida e eficaz para a sua valorização e motivação, melhorando assim as respostas aos cidadãos. Melhorar a mobilidade na vila da Golegã, com a reabertura ao trânsito na Rua D. João IV e com alterações no Bairro do Carrapital, serão duas das primeiras medidas.
O reforço das relações com as Juntas de Freguesia será para nós uma prioridade, iniciando de imediato uma discussão aprofundada sobre a revisão dos contratos interadministrativos. Conceber e aprovar rapidamente uma carta da cultura, que permitirá ter uma visão integrada e um plano de ação realista e abrangente. Além disso, tomar providências imediatas com o Centro de Saúde e com a tutela, no sentido de discutirmos as evidentes lacunas ao nível do apoio médico nas freguesias de Azinhaga e Pombalinho. Esta é uma agenda exigente para os primeiros três meses, mas muito importante.
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