Dizendo-se vítima de “golpe de estado”, direcção dos Bombeiros demitiu-se em bloco
Sociedade » 2024-02-12
A direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Torrejanos demitiu-se em bloco, hoje, segunda-feira, divulgando a sua decisão em conferência de imprensa realizada ao fim da tarde.
Perante os jornalistas, Nuno Cruz, Gabriel Neves e Rui Carvalho reiteraram a sua posição sobre os vários temas que têm sido notícia nas últimas semanas e que o JT amplamente relatou, nomeadamente a decisão da comissão arbitral que travou a suspensão da comissão de serviço do comandante José Sénica, que no entender da direcção deu origem a uma “situação caótica”, com divisões entre bombeiros, ameaças e injúrias por parte dos apoiantes do comandante e baixas psicológicas de bombeiros que se sentem coagidos e intimidados por aqueles. Os dirigentes não entendem que entidades como a Liga de Bombeiros e a Direcção Nacional da Protecção Civil avalizem a conduta do comandante, sobrepondo-se à vontade da instituição que tem legítimos direitos de conduzir ou não os comandantes ao seu serviço.
Quanto à alegada fraude fiscal de cerca de meio milhão de euros, a direcção confirmou que eram recorrentes esses pagamentos sem enquadramento fiscal, ao mesmo tempo que a “distribuição” dos dinheiros pelos bombeiros, dos serviços prestados, assume aspectos bizarros, como facto de haver apenas seis bombeiros que receberam, por junto, cerca de 360 mil euros. Nuno Cruz disse que, entretanto, muitos bombeiros que ao princípio estavam renitentes a fazer serviços noutros moldes (receber pagamentos com declaração fiscal) já se colectaram e começaram a passar recibos.
A direcção confirmou também que interpôs uma providência cautelar junto da PGR à decisão da comissão arbitral de não aceitar a destituição de José Sénica do cargo de comandante e que a questão financeira foi também entregue às entidades competentes.
Nuno Cruz, o presidente da direcção, confirmou também que Arnaldo Santos negou um pedido da direcção para a convocação de uma assembleia geral destinada a repor a legalidade dos estatutos, e que passados dois dias convocou ele próprio uma assembleia geral para destituição desta direcção sem que a convocatória explicite quaisquer razões estatutárias ou jurídico-administrativas para o efeito, o que é condição para o legal provimento da própria reunião.
Perante este quadro “complexo e difícil de entender”, um comandante a imiscuir-se, segundo a direcção, em assuntos que não têm que ver com as competências operacionais, e a perturbar os actos de gestão de quem foi legitimamente eleito para tal, “em conluio com o anterior presidente Arnaldo Santos”, agora presidente da assembleia geral e ao mesmo tempo presidente da comissão arbitral que decidiu sobre a continuidade de José Sénica no cargo da comandante, decidiu a direcção demitir-se em bloco, garantindo a gestão corrente da associação até à realização de eleições.
Entretanto, como não se pode destituir uma direcção que está demissionária, não pode haver decisão da sua destituição na assembleia geral extraordinária marcada por Arnado Santos para o próximo dia 17, que assim fica remetida para um vazio decisório.
Afirmando que a direcção contou sempre, desde o início, com o apoio do presidente da Câmara, Pedro Ferreira, em tudo o que foi solicitado, Gabriel Neves afirmou que esta acção consertada de quem apoia o comandante contra a direcção se traduz num autêntico “golpe de estado” dentro da instituição e que o mesmo só tem um objectivo: “denegar a justiça”.
Na próxima edição do JT daremos mais detalhes do conteúdo desta conferência de imprensa.
Dizendo-se vítima de “golpe de estado”, direcção dos Bombeiros demitiu-se em bloco
Sociedade » 2024-02-12A direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Torrejanos demitiu-se em bloco, hoje, segunda-feira, divulgando a sua decisão em conferência de imprensa realizada ao fim da tarde.
Perante os jornalistas, Nuno Cruz, Gabriel Neves e Rui Carvalho reiteraram a sua posição sobre os vários temas que têm sido notícia nas últimas semanas e que o JT amplamente relatou, nomeadamente a decisão da comissão arbitral que travou a suspensão da comissão de serviço do comandante José Sénica, que no entender da direcção deu origem a uma “situação caótica”, com divisões entre bombeiros, ameaças e injúrias por parte dos apoiantes do comandante e baixas psicológicas de bombeiros que se sentem coagidos e intimidados por aqueles. Os dirigentes não entendem que entidades como a Liga de Bombeiros e a Direcção Nacional da Protecção Civil avalizem a conduta do comandante, sobrepondo-se à vontade da instituição que tem legítimos direitos de conduzir ou não os comandantes ao seu serviço.
Quanto à alegada fraude fiscal de cerca de meio milhão de euros, a direcção confirmou que eram recorrentes esses pagamentos sem enquadramento fiscal, ao mesmo tempo que a “distribuição” dos dinheiros pelos bombeiros, dos serviços prestados, assume aspectos bizarros, como facto de haver apenas seis bombeiros que receberam, por junto, cerca de 360 mil euros. Nuno Cruz disse que, entretanto, muitos bombeiros que ao princípio estavam renitentes a fazer serviços noutros moldes (receber pagamentos com declaração fiscal) já se colectaram e começaram a passar recibos.
A direcção confirmou também que interpôs uma providência cautelar junto da PGR à decisão da comissão arbitral de não aceitar a destituição de José Sénica do cargo de comandante e que a questão financeira foi também entregue às entidades competentes.
Nuno Cruz, o presidente da direcção, confirmou também que Arnaldo Santos negou um pedido da direcção para a convocação de uma assembleia geral destinada a repor a legalidade dos estatutos, e que passados dois dias convocou ele próprio uma assembleia geral para destituição desta direcção sem que a convocatória explicite quaisquer razões estatutárias ou jurídico-administrativas para o efeito, o que é condição para o legal provimento da própria reunião.
Perante este quadro “complexo e difícil de entender”, um comandante a imiscuir-se, segundo a direcção, em assuntos que não têm que ver com as competências operacionais, e a perturbar os actos de gestão de quem foi legitimamente eleito para tal, “em conluio com o anterior presidente Arnaldo Santos”, agora presidente da assembleia geral e ao mesmo tempo presidente da comissão arbitral que decidiu sobre a continuidade de José Sénica no cargo da comandante, decidiu a direcção demitir-se em bloco, garantindo a gestão corrente da associação até à realização de eleições.
Entretanto, como não se pode destituir uma direcção que está demissionária, não pode haver decisão da sua destituição na assembleia geral extraordinária marcada por Arnado Santos para o próximo dia 17, que assim fica remetida para um vazio decisório.
Afirmando que a direcção contou sempre, desde o início, com o apoio do presidente da Câmara, Pedro Ferreira, em tudo o que foi solicitado, Gabriel Neves afirmou que esta acção consertada de quem apoia o comandante contra a direcção se traduz num autêntico “golpe de estado” dentro da instituição e que o mesmo só tem um objectivo: “denegar a justiça”.
Na próxima edição do JT daremos mais detalhes do conteúdo desta conferência de imprensa.
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