Luís Vassalo Rosa (1935-2018): morreu um grande urbanista
Sociedade » 2018-06-10Arquitecto foi um dos responsáveis pelo planeamento urbanístico da zona de intervenção da EXPO 98
Ficou conhecido por ter sido um dos arquitectos responsáveis pelo planeamento e gestão urbanística da Parque Expo, empreendimento que visou a recuperação da zona oriental de Lisboa na sequência da Exposição Internacional de 1998 (“EXPO 98”), mas nessa altura já Vassalo Rosa detinha uma longa e mais que reconhecida carreira na arquitectura portuguesa e no urbanismo.
Luís Vassalo Rosa (com ascendência familiar em Torres Novas, filho de Maria Lúcia Vassalo Namorado), morreu na passada quinta-feira, dia 7, e contava 83 anos, desempenhando ainda o cargo de provedor da arquitectura na Ordem dos Arquitectos Portugueses, desde 2011, nomeado que foi por decisão unânime daquela instituição. Fez parte dos órgãos dirigentes de organizações profissionais, como o Sindicato Nacional dos Arquitectos e da Associação dos Urbanistas Portugueses, da qual foi sócio fundador
Licenciado pela Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa (especialização em Planeamento Urbanístico na Universidade de Sussex), realizou estágios em Espanha, França, Reino Unido, Alemanha e Estados Unidos da América, desenvolveu actividade docente universitária como professor convidado em cursos de pós-graduação em planeamento urbanístico e projecto de áreas habitacionais na Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa e no Instituto Superior Técnico.
Durante o seu percurso profissional, entre outras funções, foi chefe da divisão de Planeamento Urbanístico e Edifícios do Fundo do Fomento da Habitação/Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações (MOPTC), responsável pelo Plano Integrado de Almada – Monte da Caparica, coautor de variadíssimos projectos de habitação, administração e serviços, equipamentos colectivos, turísticos e equipamentos industriais, publicações, estudos e comunicações. Foi assessor do secretário de Estado da Habitação e vogal da comissão administrativa da Câmara Municipal de Lisboa, após o 25 de Abril.
Grande consagração teve-a logo em 1975, quando recebeu o Prémio Valmor, enquanto coautor da Igreja do Sagrado Coração de Jesus, em Lisboa. Obteve ainda o primeiro prémio nos concursos para a Nova Sé Catedral de Bragança, e para os novos Tribunais de Monsanto, em Lisboa.
Era condecorado com as insígnias de Grande Oficial da Ordem de Mérito do Estado português.
Vassalo Rosa e Torres Novas
As raízes torrejanas de Vassalo Rosa colocaram-no, desde cedo, em estreita ligação com Torres Novas, e essa relação foi vivida, sempre, com grande afectividade.
É dele o projecto de arquitectura do Jardim Escola João de Deus, de Torres Novas, de 1957 e, entre 1960 e 1974, sendo provedor da Santa Casa da Misericórdia de Torres Novas o Eng. João Pedro Clara, que também foi deputado, desenvolveu vários projectos para a instituição torrejana.
A partir de 1974 colaborou activamente com a câmara de Torres Novas na elaboração dos planos de urbanização e de pormenor de Torres Novas e de Riachos, do Plano Director Municipal de Torres Novas, suspendendo a sua colaboração em 1993 quando assumiu responsabilidades na coordenação dos planos urbanísticos da zona de intervenção da EXPO 98.
Em nota de imprensa, a Associação de Defesa do Património de Torres Novas sublinha “a generosidade com que o arquitecto sempre respondeu a todas as solicitações para pensar e discutir o presente e o futuro desta terra” e relembra a sua última `Carta aberta aos torrejanos`, resultado da reflexão que lhe foi pedida sobre a cidade de Torres Novas, “documento inspirador que decerto acompanhará o nosso trabalho e a nossa acção cidadã”, conclui a ADPTN.
CARTA ABERTA AOS TORREJANOS (síntese)
Convidaram-me para vir a Torres Novas participar no debate “o Fazer e o Refazer da Cidade” promovido pela ADP de TN que ocorreu ontem 21 de Dezembro de 2017. Aceitei-o com entusiasmo pelas raízes familiares e profissionais que me ligam a Torres Novas.
De 1992 para cá houve um longo interregno nas minhas deslocações a Torres Novas, reatadas esporadicamente. Para este debate habilitei-me com alguma informação recente e reflecti sobre a realidade da cidade de Torres Novas na perspectiva de “o Fazer e Refazer da Cidade”, com o olhar de quem chega de fora e busca uma visão futura tendo por matriz o património cultural e conforme os princípios de um correto ordenamento do território.
1 - Introdução Torres Novas é enquanto cidade uma estrutura urbana jovem, com uma dimensão populacional e territorial reduzida, e ainda sem o corpo de uma cidade consolidada, mas com uma história e um património socioeconómico e cultural rico e diversificado. Mas tenho presente que Torres Novas, tal como as demais cidades, tem uma vida cíclica de crescimento e envelhecimento, de expansão e contenção, de progressão e regressão, … É o que verificamos ao analisarmos as efemérides que referenciam a vida da cidade de Torres Novas, do estabelecimento humano inicial e construção do castelo aos dias de hoje.
2 - A importância do património A cidade de Torres Novas constitui património, natural e cultural. Porque inclui valores naturais, monumentos, conjuntos e locais de interesse, ocorrências com valor histórico, artístico ou científico, e uma população que ao "Fazer Cidade" foi construindo uma comunidade, vivendo, preservando e transmitindo uma cultura muito própria. Contudo, enquanto património, natural e cultural, a cidade é frágil, submetida aos impactos do tempo e das actividades humanas. O pluralismo do património, a sua correta reabilitação, integração e utilização pelos torrejanos, designadamente o Rio e margens do Almonda, as áreas históricas, imóveis e ocorrências classificados, constituem elementos centrais do desenvolvimento urbano da cidade de Torres Novas que ambicionamos. Tal objectivo implica a imediata adopção de medidas básicas: a contenção da expansão urbana difusa conjugada com o preenchimento dos vazios urbanos intersticiais e a reabilitação e valorização do espaço público e zonas históricas e áreas degradadas; a interligação em continuidade da estrutura urbana com a estrutura concelhia de protecção e valorização ambiental; a relação interactiva com outros territórios de maior ou menor proximidade, relação que está na matriz da cidade de Torres Novas - implica “ o Refazer da Cidade”, como se foi fazendo e refazendo o seu tecido ao longo do tempo.
3 – Um contributo “O Refazer da Cidade” de Torres Novas hoje deve atender a um conjunto de vectores de enquadramento: de salvaguarda da identidade das componentes fundadoras do seu património; de valorização dos factores dinamizadores do seu desenvolvimento; de valorização e integração dos activos do seu património; de formação e incentivo do desenvolvimento cultural e participativo das suas organizações comunitárias; de estabelecimento de pontes interactivas com outros territórios de proximidade, outras culturas e identidades. Só assim será possível alcançar a cidade de Torres Novas que pretendemos, coesa e com capacidade para constituir uma centralidade à escala da sub-região – numa visão síntese “Torres Novas, a cidade do Rio Almonda e das pontes para o desenvolvimento” ou “Torres Novas, uma cidade no centro do desenvolvimento”.
A construção desta visão síntese implica a sua transposição para acções que a concretizem, e a cooperação intima e transparente da administração e comunidade nessas acções:
- Valorizar a relação da cidade com o Rio Almonda e salvaguardar a unidade, identidade e utilização pública das suas margens – descobrir e fruir o Rio Almonda.
- Valorizar e integrar as pontes sobre o Rio Almonda na rede de espaços públicos, e na constituição e desenvolvimento das centralidades urbanas – constituir e sinalizar as pontes como locais referenciais da cidade.
- Valorizar e animar a utilização do Castelo e dos Centros Históricos de Torres Novas, Lapas e Riachos de forma integrada e interactiva com a valorização do Rio Almonda - constituir uma estrutura de unidade e complementaridade dos três centros urbanos.
- Conter a expansão difusa e a dispersão urbana.
- Constituir e valorizar como centralidades as 4 portas da cidade, sendo as portas N, E e S referenciadas a pontes sobre o Rio Almonda (a porta N ou Porta do Rio, localizada nas Lapas; a porta E ou Porta do Centro, localizada no Bom Amor; a porta S ou Porta da Cidade, localizada na Várzea dos Meziões; a porta O ou Porta da Colina, localizada nos Negréus) e sendo o Centro Histórico o ponto central dessas centralidades e de cruzamento dos eixos transversais (aprox. N – S e E-W) dessas 4 portas.
- Planear o desenvolvimento urbano de Torres Novas numa escala de interacção próxima com Riachos, Meia Via/Entroncamento, Golegã, e numa escala de interacção alargada com a sub-região em que se integra e as suas cidades, Fátima, Tomar, Abrantes, Santarém. - Incentivar a participação pública e promover concursos públicos de ideias para o tratamento das áreas de referência.
- Valorizar os técnicos municipais e promover a elaboração e actualização dos instrumentos do ordenamento do território e da gestão urbanística.
- Investigar, classificar, reabilitar, sinalizar e divulgar o património natural e cultural e a memória viva das personalidades e instituições relevantes para o desenvolvimento de Torres Novas.
- Dinamizar as associações, redes e eventos culturais, e sobretudo a informação e participação pública através duma gestão urbana regida por princípios éticos, de competência e transparência.
É este o olhar que vos deixo sobre o futuro de Torres Novas.
Luiz Vassalo Rosa 22.12.2016
(fotografia: RTP)
Luís Vassalo Rosa (1935-2018): morreu um grande urbanista
Sociedade » 2018-06-10Arquitecto foi um dos responsáveis pelo planeamento urbanístico da zona de intervenção da EXPO 98
Ficou conhecido por ter sido um dos arquitectos responsáveis pelo planeamento e gestão urbanística da Parque Expo, empreendimento que visou a recuperação da zona oriental de Lisboa na sequência da Exposição Internacional de 1998 (“EXPO 98”), mas nessa altura já Vassalo Rosa detinha uma longa e mais que reconhecida carreira na arquitectura portuguesa e no urbanismo.
Luís Vassalo Rosa (com ascendência familiar em Torres Novas, filho de Maria Lúcia Vassalo Namorado), morreu na passada quinta-feira, dia 7, e contava 83 anos, desempenhando ainda o cargo de provedor da arquitectura na Ordem dos Arquitectos Portugueses, desde 2011, nomeado que foi por decisão unânime daquela instituição. Fez parte dos órgãos dirigentes de organizações profissionais, como o Sindicato Nacional dos Arquitectos e da Associação dos Urbanistas Portugueses, da qual foi sócio fundador
Licenciado pela Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa (especialização em Planeamento Urbanístico na Universidade de Sussex), realizou estágios em Espanha, França, Reino Unido, Alemanha e Estados Unidos da América, desenvolveu actividade docente universitária como professor convidado em cursos de pós-graduação em planeamento urbanístico e projecto de áreas habitacionais na Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa e no Instituto Superior Técnico.
Durante o seu percurso profissional, entre outras funções, foi chefe da divisão de Planeamento Urbanístico e Edifícios do Fundo do Fomento da Habitação/Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações (MOPTC), responsável pelo Plano Integrado de Almada – Monte da Caparica, coautor de variadíssimos projectos de habitação, administração e serviços, equipamentos colectivos, turísticos e equipamentos industriais, publicações, estudos e comunicações. Foi assessor do secretário de Estado da Habitação e vogal da comissão administrativa da Câmara Municipal de Lisboa, após o 25 de Abril.
Grande consagração teve-a logo em 1975, quando recebeu o Prémio Valmor, enquanto coautor da Igreja do Sagrado Coração de Jesus, em Lisboa. Obteve ainda o primeiro prémio nos concursos para a Nova Sé Catedral de Bragança, e para os novos Tribunais de Monsanto, em Lisboa.
Era condecorado com as insígnias de Grande Oficial da Ordem de Mérito do Estado português.
Vassalo Rosa e Torres Novas
As raízes torrejanas de Vassalo Rosa colocaram-no, desde cedo, em estreita ligação com Torres Novas, e essa relação foi vivida, sempre, com grande afectividade.
É dele o projecto de arquitectura do Jardim Escola João de Deus, de Torres Novas, de 1957 e, entre 1960 e 1974, sendo provedor da Santa Casa da Misericórdia de Torres Novas o Eng. João Pedro Clara, que também foi deputado, desenvolveu vários projectos para a instituição torrejana.
A partir de 1974 colaborou activamente com a câmara de Torres Novas na elaboração dos planos de urbanização e de pormenor de Torres Novas e de Riachos, do Plano Director Municipal de Torres Novas, suspendendo a sua colaboração em 1993 quando assumiu responsabilidades na coordenação dos planos urbanísticos da zona de intervenção da EXPO 98.
Em nota de imprensa, a Associação de Defesa do Património de Torres Novas sublinha “a generosidade com que o arquitecto sempre respondeu a todas as solicitações para pensar e discutir o presente e o futuro desta terra” e relembra a sua última `Carta aberta aos torrejanos`, resultado da reflexão que lhe foi pedida sobre a cidade de Torres Novas, “documento inspirador que decerto acompanhará o nosso trabalho e a nossa acção cidadã”, conclui a ADPTN.
CARTA ABERTA AOS TORREJANOS (síntese)
Convidaram-me para vir a Torres Novas participar no debate “o Fazer e o Refazer da Cidade” promovido pela ADP de TN que ocorreu ontem 21 de Dezembro de 2017. Aceitei-o com entusiasmo pelas raízes familiares e profissionais que me ligam a Torres Novas.
De 1992 para cá houve um longo interregno nas minhas deslocações a Torres Novas, reatadas esporadicamente. Para este debate habilitei-me com alguma informação recente e reflecti sobre a realidade da cidade de Torres Novas na perspectiva de “o Fazer e Refazer da Cidade”, com o olhar de quem chega de fora e busca uma visão futura tendo por matriz o património cultural e conforme os princípios de um correto ordenamento do território.
1 - Introdução Torres Novas é enquanto cidade uma estrutura urbana jovem, com uma dimensão populacional e territorial reduzida, e ainda sem o corpo de uma cidade consolidada, mas com uma história e um património socioeconómico e cultural rico e diversificado. Mas tenho presente que Torres Novas, tal como as demais cidades, tem uma vida cíclica de crescimento e envelhecimento, de expansão e contenção, de progressão e regressão, … É o que verificamos ao analisarmos as efemérides que referenciam a vida da cidade de Torres Novas, do estabelecimento humano inicial e construção do castelo aos dias de hoje.
2 - A importância do património A cidade de Torres Novas constitui património, natural e cultural. Porque inclui valores naturais, monumentos, conjuntos e locais de interesse, ocorrências com valor histórico, artístico ou científico, e uma população que ao "Fazer Cidade" foi construindo uma comunidade, vivendo, preservando e transmitindo uma cultura muito própria. Contudo, enquanto património, natural e cultural, a cidade é frágil, submetida aos impactos do tempo e das actividades humanas. O pluralismo do património, a sua correta reabilitação, integração e utilização pelos torrejanos, designadamente o Rio e margens do Almonda, as áreas históricas, imóveis e ocorrências classificados, constituem elementos centrais do desenvolvimento urbano da cidade de Torres Novas que ambicionamos. Tal objectivo implica a imediata adopção de medidas básicas: a contenção da expansão urbana difusa conjugada com o preenchimento dos vazios urbanos intersticiais e a reabilitação e valorização do espaço público e zonas históricas e áreas degradadas; a interligação em continuidade da estrutura urbana com a estrutura concelhia de protecção e valorização ambiental; a relação interactiva com outros territórios de maior ou menor proximidade, relação que está na matriz da cidade de Torres Novas - implica “ o Refazer da Cidade”, como se foi fazendo e refazendo o seu tecido ao longo do tempo.
3 – Um contributo “O Refazer da Cidade” de Torres Novas hoje deve atender a um conjunto de vectores de enquadramento: de salvaguarda da identidade das componentes fundadoras do seu património; de valorização dos factores dinamizadores do seu desenvolvimento; de valorização e integração dos activos do seu património; de formação e incentivo do desenvolvimento cultural e participativo das suas organizações comunitárias; de estabelecimento de pontes interactivas com outros territórios de proximidade, outras culturas e identidades. Só assim será possível alcançar a cidade de Torres Novas que pretendemos, coesa e com capacidade para constituir uma centralidade à escala da sub-região – numa visão síntese “Torres Novas, a cidade do Rio Almonda e das pontes para o desenvolvimento” ou “Torres Novas, uma cidade no centro do desenvolvimento”.
A construção desta visão síntese implica a sua transposição para acções que a concretizem, e a cooperação intima e transparente da administração e comunidade nessas acções:
- Valorizar a relação da cidade com o Rio Almonda e salvaguardar a unidade, identidade e utilização pública das suas margens – descobrir e fruir o Rio Almonda.
- Valorizar e integrar as pontes sobre o Rio Almonda na rede de espaços públicos, e na constituição e desenvolvimento das centralidades urbanas – constituir e sinalizar as pontes como locais referenciais da cidade.
- Valorizar e animar a utilização do Castelo e dos Centros Históricos de Torres Novas, Lapas e Riachos de forma integrada e interactiva com a valorização do Rio Almonda - constituir uma estrutura de unidade e complementaridade dos três centros urbanos.
- Conter a expansão difusa e a dispersão urbana.
- Constituir e valorizar como centralidades as 4 portas da cidade, sendo as portas N, E e S referenciadas a pontes sobre o Rio Almonda (a porta N ou Porta do Rio, localizada nas Lapas; a porta E ou Porta do Centro, localizada no Bom Amor; a porta S ou Porta da Cidade, localizada na Várzea dos Meziões; a porta O ou Porta da Colina, localizada nos Negréus) e sendo o Centro Histórico o ponto central dessas centralidades e de cruzamento dos eixos transversais (aprox. N – S e E-W) dessas 4 portas.
- Planear o desenvolvimento urbano de Torres Novas numa escala de interacção próxima com Riachos, Meia Via/Entroncamento, Golegã, e numa escala de interacção alargada com a sub-região em que se integra e as suas cidades, Fátima, Tomar, Abrantes, Santarém. - Incentivar a participação pública e promover concursos públicos de ideias para o tratamento das áreas de referência.
- Valorizar os técnicos municipais e promover a elaboração e actualização dos instrumentos do ordenamento do território e da gestão urbanística.
- Investigar, classificar, reabilitar, sinalizar e divulgar o património natural e cultural e a memória viva das personalidades e instituições relevantes para o desenvolvimento de Torres Novas.
- Dinamizar as associações, redes e eventos culturais, e sobretudo a informação e participação pública através duma gestão urbana regida por princípios éticos, de competência e transparência.
É este o olhar que vos deixo sobre o futuro de Torres Novas.
Luiz Vassalo Rosa 22.12.2016
(fotografia: RTP)
![]() O Município de Torres Novas vai promover, ao longo do dia 8 de Julho, um programa de comemorações para assinalar os 40 anos da elevação a cidade (1985-2025). A iniciativa tem início às 9h30, junto à Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes, com o hastear da bandeira ao som do hino de Torres Novas. |
![]() A maioria socialista da Câmara Municipal de Torres Novas fez aprovar na reunião extraordinária de ontem, segunda-feira, um pacote de galardões honoríficos a pessoas e instituições do concelho, mas as deliberações foram tecnicamente nulas por não cumprirem o estipulado no próprio regulamento municipal em vigor. |
![]() A Fótica, emblemática loja do centro histórico de Torres Novas, entrou da melhor maneira neste Verão, com mais uma iniciativa de promoção do comércio tradicional que realizou na passado sábado, dia 21, exactamente o dia do solstício. |
![]() A assembleia de aderentes do Bloco de Esquerda no concelho de Torres Novas reuniu no passado dia 10 de Junho, tendo sido "objectivo central dessa sssembleia debater a constituição das listas a apresentar nas próximas eleições para as autarquias locais e votar os nomes de quem vai encabeçar as listas à Câmara Municipal e Assembleia Municipal”, começa por informar a nota de imprensa bloquista. |
![]()
O primeiro Plano Director Municipal de Torres Novas (PDMTN) foi publicado em 1997 e entrou em revisão logo em 2001. Quando foi publicado já vinha atrasado para as necessidades de ordenamento do território municipal, assentava numa perspectiva demográfica que previa 50 000 habitantes a que o concelho nunca chegou e um dinamismo industrial e empresarial a que também nunca correspondeu. |
![]() A aldeia de Alcorriol (concelho de Torres Novas) prepara-se para um momento simbólico de celebração e inovação: o lançamento oficial da receita do “bolo de figos do Alcorriol”, “uma criação original, sustentável e 100% vegan, que será apresentada ao público no contexto do 4. |
![]() Vila Nova da Barquinha prepara-se para receber mais uma edição da Feira do Tejo, entre 12 e 15 de junho de 2025, “numa celebração vibrante da identidade cultural, artística e comunitária do concelho”. |
Apresentação do livro “Maria Lamas, Amor, Paz e Liberdade” no Museu Municipal Carlos Reis » 2025-06-06 No âmbito da exposição «As Mulheres de Maria Lamas», o Museu Municipal Carlos Reis vai receber, no dia 7 de Junho, a partir das 16 horas, a apresentação do livro «Maria Lamas, Amor, Paz e Liberdade» (Editora Barca do Inferno), da autoria de Mafalda Brito e Rui Pedro Lourenço. |
![]() O Movimento P´la Nossa Terra informa em comunicado que ontem, segunda-feira, na Sala de Sessões dos antigos Paços do Concelho, apresentou aos seus simpatizantes e apoiantes os seus cabeças de lista, quer para a Câmara Municipal, quer para a Assembleia Municipal de Torres Novas. |
![]() A mobilidade no Médio Tejo volta a dar um passo em frente com a introdução de uma nova medida que promete tornar as deslocações mais acessíveis e inclusivas. A Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, enquanto Autoridade de Transportes, lança agora a assinatura de linha MEIO, que, por apenas 5 euros nos passes, permite viajar em qualquer distância, dentro da região. |