Renova reforça apoio a artistas nacionais: “O vosso talento traz valor à nossa marca”, salienta Paulo Pereira da Silva
Sociedade » 2020-10-22
Um violinista e artista visual, quatro bailarinos e coreógrafos e um compositor, oriundos de projectos distintos e criadores - ou criativos - de três propostas diferentes e desconhecidas dos restantes, vão encontrar-se no mesmo palco para, sob curadoria de Martim Sousa Tavares, levar ao público português, em 2021, um espectáculo de dança, que deverá percorrer diversas salas do país.
A “culpa”, essa, é da Renova, que no âmbito do seu projecto de apoio à produção artística - Renova Art Commissions - e integrado na missão da plataforma digital “Portugal entra em Cena”, nascida em Março deste ano com o objectivo de apoiar os artistas portugueses, desafiou os compositores e coreógrafos portugueses a apresentar uma performance sem qualquer limitação artística a não ser o mote, que não poderia ser outro: “Renova”.
O projecto “Portugal em Cena” apareceu no momento em que Portugal fechou as portas e trouxe mais uma vez a lume as condições precárias dos trabalhadores da cultura no país. Quem não trabalha, não ganha e muitas famílias sentiram na pele o resultado de vários meses de confinamento: espectáculos cancelados, salas com lotações reduzidas e a possibilidade eminente de ver tudo novamente encerrado a qualquer momento. Na prática, essa plataforma digital surgiu para espicaçar empresas privadas a apoiar artistas portugueses. A iniciativa poderia partir de qualquer um dos lados - ou criativos com ideias à procura de apoio para as concretizar ou empresas dispostas a investir na arte, à procura de criativos com ideais - bastava depois encontrar alguém que falasse a mesma língua.
Mais de vinte propostas chegaram à empresa torrejana, mas apenas três atingiram a fase final do projecto, que foi oficializada esta quarta-feira, dia 21 de Outubro, em cerimónia informal presidida pela ministra da cultura, Graça Fonseca: “Esta é a prova de como cada um de nós pode ter um papel activo na construção da cultura. Todos temos algo a ganhar com este diálogo que aqui nasce. Espero estar na primeira fila, quando este tríptico de Martim Sousa Tavares subir a cena”, elogiou a ministra.
Paulo Pereira da Silva, CEO da Renova, a quem ficará associada para sempre esta face mais colorida e criativa da empresa torrejana, contou como surgiu a ideia: “Há muito que tinha vontade de fazer algo ligado à música. Com o Covid, estava enclausurado quando me ligou a senhora ministra e me falou da plataforma Portugal em Cena. Aqui, resolvemos que seria a altura certa para concretizar essa vontade”.
Mas se este é, por um lado, um apoio aos artistas portugueses, que ninguém se engane, é também uma mais-valia para a empresa torrejana, como admitiu Paulo Pereira da Silva: “Mas não vejam isto como “caridadezinha”. Eu quero ganhar com o vosso talento. Ele ajuda-nos a abrir horizontes, traz-nos novas ideias, outra forma de ver o mundo. O vosso talento traz valor à nossa marca”.
Com a criatividade das duplas Carlos Zíngaro e Paula Pinto, Edward Ayres d’Abreu e Fernando Duarte, Nuno da Rocha e Margarida Belo da Costa e o apoio da Renova, caberá agora a Martim Sousa Tavares, curador do espectáculo, entrelaçar todas as ideias num só palco, num espectáculo que os portugueses esperam poder ver em cena já no próximo ano.
Inês Vidal
Renova reforça apoio a artistas nacionais: “O vosso talento traz valor à nossa marca”, salienta Paulo Pereira da Silva
Sociedade » 2020-10-22Um violinista e artista visual, quatro bailarinos e coreógrafos e um compositor, oriundos de projectos distintos e criadores - ou criativos - de três propostas diferentes e desconhecidas dos restantes, vão encontrar-se no mesmo palco para, sob curadoria de Martim Sousa Tavares, levar ao público português, em 2021, um espectáculo de dança, que deverá percorrer diversas salas do país.
A “culpa”, essa, é da Renova, que no âmbito do seu projecto de apoio à produção artística - Renova Art Commissions - e integrado na missão da plataforma digital “Portugal entra em Cena”, nascida em Março deste ano com o objectivo de apoiar os artistas portugueses, desafiou os compositores e coreógrafos portugueses a apresentar uma performance sem qualquer limitação artística a não ser o mote, que não poderia ser outro: “Renova”.
O projecto “Portugal em Cena” apareceu no momento em que Portugal fechou as portas e trouxe mais uma vez a lume as condições precárias dos trabalhadores da cultura no país. Quem não trabalha, não ganha e muitas famílias sentiram na pele o resultado de vários meses de confinamento: espectáculos cancelados, salas com lotações reduzidas e a possibilidade eminente de ver tudo novamente encerrado a qualquer momento. Na prática, essa plataforma digital surgiu para espicaçar empresas privadas a apoiar artistas portugueses. A iniciativa poderia partir de qualquer um dos lados - ou criativos com ideias à procura de apoio para as concretizar ou empresas dispostas a investir na arte, à procura de criativos com ideais - bastava depois encontrar alguém que falasse a mesma língua.
Mais de vinte propostas chegaram à empresa torrejana, mas apenas três atingiram a fase final do projecto, que foi oficializada esta quarta-feira, dia 21 de Outubro, em cerimónia informal presidida pela ministra da cultura, Graça Fonseca: “Esta é a prova de como cada um de nós pode ter um papel activo na construção da cultura. Todos temos algo a ganhar com este diálogo que aqui nasce. Espero estar na primeira fila, quando este tríptico de Martim Sousa Tavares subir a cena”, elogiou a ministra.
Paulo Pereira da Silva, CEO da Renova, a quem ficará associada para sempre esta face mais colorida e criativa da empresa torrejana, contou como surgiu a ideia: “Há muito que tinha vontade de fazer algo ligado à música. Com o Covid, estava enclausurado quando me ligou a senhora ministra e me falou da plataforma Portugal em Cena. Aqui, resolvemos que seria a altura certa para concretizar essa vontade”.
Mas se este é, por um lado, um apoio aos artistas portugueses, que ninguém se engane, é também uma mais-valia para a empresa torrejana, como admitiu Paulo Pereira da Silva: “Mas não vejam isto como “caridadezinha”. Eu quero ganhar com o vosso talento. Ele ajuda-nos a abrir horizontes, traz-nos novas ideias, outra forma de ver o mundo. O vosso talento traz valor à nossa marca”.
Com a criatividade das duplas Carlos Zíngaro e Paula Pinto, Edward Ayres d’Abreu e Fernando Duarte, Nuno da Rocha e Margarida Belo da Costa e o apoio da Renova, caberá agora a Martim Sousa Tavares, curador do espectáculo, entrelaçar todas as ideias num só palco, num espectáculo que os portugueses esperam poder ver em cena já no próximo ano.
Inês Vidal
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