Futebol: “clássico” do distrito acabou empatado, com Sudesh em grande destaque
Sociedade » 2018-11-04
Campeonato Distrital da 1.ª divisão da AFS
Estádio Municipal de Tomar, 4 de Novembro de 2018
“Clássico” do distrito acabou empatado, com Sudesh em grande destaque
UFCIT: Nuno Ribeiro; David Vieira, Diego (45` Faustino), Kiko, Nuno Rodrigues, Telmo Ferreira, Pires, Rafael, Diogo Pereira (85` Alex), Alan, Rui Lopes (85` Natividade). Suplentes: Mahau, Alex, Faustino, A. Lopes, Natividade. Treinador: Lino Freitas.
CD TORRES NOVAS: Nabais, Fábio Timor, Sudesh, Dani, Tiago Vieira, Pedro Pereira, Joel, Dinis, Ricardo Major (65` Sérgio), Júlio Batista, Micael (65` Soma). Suplentes: Quaresma, Xico, Soma, Sérgio, A. Pedro, Dinis. Treinador: Nando Costa.
União de Tomar e CD Torres Novas fizeram jus àquele que é o maior clássico distrital, numa tarde que se antevia difícil para a prática do futebol: frio, chuva e algum vento, que fizeram aconchegar todos os espectadores à desabrida bancada do “municipal” de Tomar.
O União partia confortável para esta partida, enquanto o Torres Novas, no fundo da tabela e depois de uma derrota frente ao Riachense para a Taça, lambia feridas já abertas depois do empate caseiro diante do Marinhais. E este jogo seria o tudo ou nada para os amarelos: a derrota atirava a esquipa para um lugar sombrio, um resultado positivo poderia fazer renascer as aspirações de um campeonato tranquilo.
Começou melhor o União de Tomar, com um futebol mais vivo e dinâmico, assente em tabelas curtas, rápidas e verticais, remetendo o Torres Novas para zonas recuadas do seu campo, mas sempre atento ao último passe com perigo dos nabantinos. E começava a despontar, em jogo jogado, uma figura que marcaria esta partida: Sudesh.
Os amarelos foram acertando as marcações e enredaram os tomarenses numa teia cada vez mais impenetrável, ao mesmo tempo tempo que emprestavam energia, entusiasmo e força ao seu jogo: dir-se-ia que não era a mesma equipa que fez um jogo apenas razoável frente ao Marinhais.
É verdade que, muitas vezes, é o adversário que faz a outra equipa, e pode dizer-se que a melhor formação dos unionistas acicatou os torrejanos: de repente, estávamos diante de uma grande partida de futebol, com contra-ataques repartidos, lançamentos de ruptura, grande vivacidade e jogo positivo de ambos os lados. O União foi mais vezes às linhas defensivas do Toprres Novas, desenhou melhores ataques mas, a pouco e pouco, os torrejanos foram-se equiparando aos da casa e o jogo nem parecia do distrital.
E não admira que, à passagem dos 30 minutos, fosse o Torres Novas a estar de perto de marcar, com Ricardo Major, isolado e com a baliza à sua mercê, a não cabecear da melhor maneira na sequência de um canto marcado no lado direito.
Faltava ao Torres Novas a geometria de ataque dos últimos metros, é verdade, e a acutilância de uma avançado eficaz, apesar do enorme esforço de Micael, grande na luta, e de Major. Mas sobrava aos amarelos uma linha defensiva onde a experiência de Pereira veio trazer tranquilidade e classe, num conjunto em que Dani, Dias, e Timor estiveram em grande nível, mas em que Sudesh foi gigante em classe, determinação e entrega ao jogo: o veterano atleta encheu o campo com uma exibição notável, cortando tudo o que havia para cortar, arrumando o jogo defensivo e colaborando nos lançamentos de ataque da equipa. Foi o homem do jogo.
A segunda parte decorreu na mesma toada e o Torres Novas entrou mais confiante, depois do que tinha feito na primeira metade. Não houve supremacia nabantina visível no segundo tempo, o jogo foi mais equilibrado e qualquer das equipas poderia ter marcado nas várias oportunidades com que cada uma contou.
É justo dizer que o União de Tomar rematou mais, atacou mais vezes e tomou o jogo nas suas mãos durante mais tempo do que os amarelos: mas estes foram grandes na resposta, cresceram à medida que o jogo se ia desenvolvendo e acabaram por fazer esquecer a ideia inicial de que os nabantinos eram os favoritos da partida.
Adivinhava-se o empate e, na verdade, faltaram os golos num jogo que engrandeceu as duas equipas e o futebol distrital, dirigido por uma equipa de arbitragem que realizou um trabalho exemplar.
NOTAS
Época após época, vai-se dizendo o que já foi dito dezenas de vezes por companheiros de outros órgãos de comunicação regional: é imperdoável que num estádio de uma cidade como Tomar não haja um sítio minimamente decente para que seja feito o trabalho de reportagem.
Por outro lado, e neste aspecto a questão diz respeito à AFS, não se compreende que não sejam dadas orientações aos clubes para afixarem uma simples folha de papel A4 com a formação das equipas e a constituição da equipa de arbitragem. É absolutamente ridículo que os colaboradores dos jornais, que graciosamente ajudam a divulgar a festa do futebol distrital e os seus protagonistas, tenham de andar a mendigar a alguém, nunca se sabe a quem, para que se disponha a revelar aquilo que é básico que seja divulgado. Falta, nesta crónica, a identificação da equipa de arbitragem, e outros detalhes relacionados com as substituições. Pode ser que a AFS entenda que isto é importante para o futebol.
Futebol: “clássico” do distrito acabou empatado, com Sudesh em grande destaque
Sociedade » 2018-11-04Campeonato Distrital da 1.ª divisão da AFS
Estádio Municipal de Tomar, 4 de Novembro de 2018
“Clássico” do distrito acabou empatado, com Sudesh em grande destaque
UFCIT: Nuno Ribeiro; David Vieira, Diego (45` Faustino), Kiko, Nuno Rodrigues, Telmo Ferreira, Pires, Rafael, Diogo Pereira (85` Alex), Alan, Rui Lopes (85` Natividade). Suplentes: Mahau, Alex, Faustino, A. Lopes, Natividade. Treinador: Lino Freitas.
CD TORRES NOVAS: Nabais, Fábio Timor, Sudesh, Dani, Tiago Vieira, Pedro Pereira, Joel, Dinis, Ricardo Major (65` Sérgio), Júlio Batista, Micael (65` Soma). Suplentes: Quaresma, Xico, Soma, Sérgio, A. Pedro, Dinis. Treinador: Nando Costa.
União de Tomar e CD Torres Novas fizeram jus àquele que é o maior clássico distrital, numa tarde que se antevia difícil para a prática do futebol: frio, chuva e algum vento, que fizeram aconchegar todos os espectadores à desabrida bancada do “municipal” de Tomar.
O União partia confortável para esta partida, enquanto o Torres Novas, no fundo da tabela e depois de uma derrota frente ao Riachense para a Taça, lambia feridas já abertas depois do empate caseiro diante do Marinhais. E este jogo seria o tudo ou nada para os amarelos: a derrota atirava a esquipa para um lugar sombrio, um resultado positivo poderia fazer renascer as aspirações de um campeonato tranquilo.
Começou melhor o União de Tomar, com um futebol mais vivo e dinâmico, assente em tabelas curtas, rápidas e verticais, remetendo o Torres Novas para zonas recuadas do seu campo, mas sempre atento ao último passe com perigo dos nabantinos. E começava a despontar, em jogo jogado, uma figura que marcaria esta partida: Sudesh.
Os amarelos foram acertando as marcações e enredaram os tomarenses numa teia cada vez mais impenetrável, ao mesmo tempo tempo que emprestavam energia, entusiasmo e força ao seu jogo: dir-se-ia que não era a mesma equipa que fez um jogo apenas razoável frente ao Marinhais.
É verdade que, muitas vezes, é o adversário que faz a outra equipa, e pode dizer-se que a melhor formação dos unionistas acicatou os torrejanos: de repente, estávamos diante de uma grande partida de futebol, com contra-ataques repartidos, lançamentos de ruptura, grande vivacidade e jogo positivo de ambos os lados. O União foi mais vezes às linhas defensivas do Toprres Novas, desenhou melhores ataques mas, a pouco e pouco, os torrejanos foram-se equiparando aos da casa e o jogo nem parecia do distrital.
E não admira que, à passagem dos 30 minutos, fosse o Torres Novas a estar de perto de marcar, com Ricardo Major, isolado e com a baliza à sua mercê, a não cabecear da melhor maneira na sequência de um canto marcado no lado direito.
Faltava ao Torres Novas a geometria de ataque dos últimos metros, é verdade, e a acutilância de uma avançado eficaz, apesar do enorme esforço de Micael, grande na luta, e de Major. Mas sobrava aos amarelos uma linha defensiva onde a experiência de Pereira veio trazer tranquilidade e classe, num conjunto em que Dani, Dias, e Timor estiveram em grande nível, mas em que Sudesh foi gigante em classe, determinação e entrega ao jogo: o veterano atleta encheu o campo com uma exibição notável, cortando tudo o que havia para cortar, arrumando o jogo defensivo e colaborando nos lançamentos de ataque da equipa. Foi o homem do jogo.
A segunda parte decorreu na mesma toada e o Torres Novas entrou mais confiante, depois do que tinha feito na primeira metade. Não houve supremacia nabantina visível no segundo tempo, o jogo foi mais equilibrado e qualquer das equipas poderia ter marcado nas várias oportunidades com que cada uma contou.
É justo dizer que o União de Tomar rematou mais, atacou mais vezes e tomou o jogo nas suas mãos durante mais tempo do que os amarelos: mas estes foram grandes na resposta, cresceram à medida que o jogo se ia desenvolvendo e acabaram por fazer esquecer a ideia inicial de que os nabantinos eram os favoritos da partida.
Adivinhava-se o empate e, na verdade, faltaram os golos num jogo que engrandeceu as duas equipas e o futebol distrital, dirigido por uma equipa de arbitragem que realizou um trabalho exemplar.
NOTAS
Época após época, vai-se dizendo o que já foi dito dezenas de vezes por companheiros de outros órgãos de comunicação regional: é imperdoável que num estádio de uma cidade como Tomar não haja um sítio minimamente decente para que seja feito o trabalho de reportagem.
Por outro lado, e neste aspecto a questão diz respeito à AFS, não se compreende que não sejam dadas orientações aos clubes para afixarem uma simples folha de papel A4 com a formação das equipas e a constituição da equipa de arbitragem. É absolutamente ridículo que os colaboradores dos jornais, que graciosamente ajudam a divulgar a festa do futebol distrital e os seus protagonistas, tenham de andar a mendigar a alguém, nunca se sabe a quem, para que se disponha a revelar aquilo que é básico que seja divulgado. Falta, nesta crónica, a identificação da equipa de arbitragem, e outros detalhes relacionados com as substituições. Pode ser que a AFS entenda que isto é importante para o futebol.
![]() A obra começou logo com a promessa da brevidade aposta em cartaz. Andou uns meses. Depois, subitamente, parou. A promessa foi redobrada com novo cartaz e novas desculpas. Passaram mais meses, nada mexe. Ninguém diz nada. Um trambolho a atravancar o trânsito num sítio sensível. |
![]() Entre as paredes do super Docemel e da antiga ourivesaria Campião, no principal eixo de atravessamento da cidade, crescem ervas já arbustos mais altos que uma pessoa. Aliás, como noutras ruas da cidade. É o corredor ecológico urbano, uma inovação conceptual que alia a estética da cidade moderna ao bucolismo do campo, dois em um. |
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Pode parecer duro o título escolhido para esta apreciação à proposta de revisão do Plano Diretor Municipal. Numa primeira vista de olhos, a proposta de plano traz uma espécie de bondade voluntariosa na definição do desenho e do regulamento do PDM, muito para muitos em muitos lados. |
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Foi na passada terça-feira que o Movimento Pela Nossa Terra apresentou os principais candidatos às autárquicas de 12 de Outubro, na presença de alguns apoiantes e sob a batuta de António Rodrigues, o mandatário do movimento. |
![]() Sem qualquer cisão aparente com o passado recente (há aliás candidatos que ditam a continuidade do actual executivo), a verdade é que a candidatura de José Trincão Marques carrega uma sensação de mudança. |
![]() As candidaturas de Tiago Ferreira à Câmara e a de André Valentim à Assembleia Municipal de Torres Novas eram já conhecidas. Hoje, dia 5 de Julho, foram apresentados os cabeças de lista a nove das dez freguesias do concelho e ainda a equipa que acompanha Tiago Ferreira na corrida à Câmara Municipal. |
![]() O Município de Torres Novas vai promover, ao longo do dia 8 de Julho, um programa de comemorações para assinalar os 40 anos da elevação a cidade (1985-2025). A iniciativa tem início às 9h30, junto à Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes, com o hastear da bandeira ao som do hino de Torres Novas. |
![]() A maioria socialista da Câmara Municipal de Torres Novas fez aprovar na reunião extraordinária de ontem, segunda-feira, um pacote de galardões honoríficos a pessoas e instituições do concelho, mas as deliberações foram tecnicamente nulas por não cumprirem o estipulado no próprio regulamento municipal em vigor. |
![]() A Fótica, emblemática loja do centro histórico de Torres Novas, entrou da melhor maneira neste Verão, com mais uma iniciativa de promoção do comércio tradicional que realizou na passado sábado, dia 21, exactamente o dia do solstício. |
![]() A assembleia de aderentes do Bloco de Esquerda no concelho de Torres Novas reuniu no passado dia 10 de Junho, tendo sido "objectivo central dessa sssembleia debater a constituição das listas a apresentar nas próximas eleições para as autarquias locais e votar os nomes de quem vai encabeçar as listas à Câmara Municipal e Assembleia Municipal”, começa por informar a nota de imprensa bloquista. |