Depois das cabras, foram-se as árvores plantadas por alunos: mata municipal secou por manifesta incúria
Sociedade » 2020-10-23
Nem cabras se conseguem guardar, nem árvores são capazes de se manter. Carvalhos e sobreiros plantados em Dezembro por alunos das escolas, com pompa e muitas fotografias para o boneco, foram-se. Ninguém mais ligou ao assunto da mata na antiga lixeira municipal. Ridículo, se não fosse vergonhoso.
Desde 2013 que Torres Novas se tem associado à Semana da Reflorestação Nacional, iniciativa do programa “Plantar Portugal”. E tem celebrado, igualmente, o Dia da Floresta Autóctone, convidando alunos de escolas do concelho a plantar árvores.
Com efeito, já foram plantadas árvores, por exemplo, no pátio de algumas escolas. A última iniciativa do género aconteceu em Dezembro de 2019, na “mata autóctone” de Cardilium, um projecto de requalificação ambiental da antiga lixeira e aterro municipal numa “mata autóctone”. Apenas 10 meses depois, a maioria das árvores não resistiu e secou.
O assunto foi levado à reunião de câmara de 14 de Outubro, pela vereadora do BE, em funções. “Volvidos apenas 10 meses, as árvores encontram-se num estado lamentável encontrando-se, na sua maioria, já secas”, lamentou Graça Martins.
A vereadora lamentou ainda que a reconversão ambiental anunciada seja agora “mais um projecto de morte das espécies”, considerando “profundamente lamentável” a falta de cuidado que a autarquia deposita nestes projectos ambientais, “sendo que não lhes escapa o momento da fotografia”.
“É esta a sustentabilidade ecológica da propaganda sobre Torres Novas e o seu concelho? Qual o impacto que este resultado terá na formação dos jovens estudantes intervenientes no projecto Eco-Escolas?” - questionou.
A ideia, recorde-se, consistia na reconversão, em floresta, da antiga lixeira localizada em Caveira, e que se chamou “Mata Municipal Autóctone de Cardilium”, numa acção simbólica que envolveu autarcas e alunos do projecto “eco-escolas”. Três vereadores do PS estiveram presentes nesta acção simbólica, além de dois presidentes de junta.
De acordo com a autarquia torrejana, o projecto, que tem como entidades parceiras a Resitejo e o Instituto Politécnico de Tomar, teria como objectivo, este ano, a plantação de perto de quatro centenas de espécies autóctones, nomeadamente sobreiros e medronheiros “numa reconversão ambiental impactante com cerca de dois hectares de extensão”.
A antiga lixeira, que se pretendia uma nova mata, localiza-se próximo de um corredor ecológico que liga a Reserva do Paul do Boquilobo e a Serra d’Aire, além de se situar junto às ruínas romanas da Vila Cardílio. Nas palavras do autarca do vereador Carlos Ramos, do pelouro do ambiente e espaços verdes) aos meios de comunicação, esta mata funcionaria como “cortina de absorção de CO2” e “um novo pulmão da cidade”.
Afinal, o pulmão deu em pneumonia, em mais um azar socialista que se junta a uma colecção brilhante que inclui o rebanho de cabras sapadores da serra de Aire, para não falar do aeroporto internacional de Pias Longas, nos baldios da Chancelaria, com dezenas de voos diários e a criação de 4000 empregos directos e indirectos.
Depois das cabras, foram-se as árvores plantadas por alunos: mata municipal secou por manifesta incúria
Sociedade » 2020-10-23Nem cabras se conseguem guardar, nem árvores são capazes de se manter. Carvalhos e sobreiros plantados em Dezembro por alunos das escolas, com pompa e muitas fotografias para o boneco, foram-se. Ninguém mais ligou ao assunto da mata na antiga lixeira municipal. Ridículo, se não fosse vergonhoso.
Desde 2013 que Torres Novas se tem associado à Semana da Reflorestação Nacional, iniciativa do programa “Plantar Portugal”. E tem celebrado, igualmente, o Dia da Floresta Autóctone, convidando alunos de escolas do concelho a plantar árvores.
Com efeito, já foram plantadas árvores, por exemplo, no pátio de algumas escolas. A última iniciativa do género aconteceu em Dezembro de 2019, na “mata autóctone” de Cardilium, um projecto de requalificação ambiental da antiga lixeira e aterro municipal numa “mata autóctone”. Apenas 10 meses depois, a maioria das árvores não resistiu e secou.
O assunto foi levado à reunião de câmara de 14 de Outubro, pela vereadora do BE, em funções. “Volvidos apenas 10 meses, as árvores encontram-se num estado lamentável encontrando-se, na sua maioria, já secas”, lamentou Graça Martins.
A vereadora lamentou ainda que a reconversão ambiental anunciada seja agora “mais um projecto de morte das espécies”, considerando “profundamente lamentável” a falta de cuidado que a autarquia deposita nestes projectos ambientais, “sendo que não lhes escapa o momento da fotografia”.
“É esta a sustentabilidade ecológica da propaganda sobre Torres Novas e o seu concelho? Qual o impacto que este resultado terá na formação dos jovens estudantes intervenientes no projecto Eco-Escolas?” - questionou.
A ideia, recorde-se, consistia na reconversão, em floresta, da antiga lixeira localizada em Caveira, e que se chamou “Mata Municipal Autóctone de Cardilium”, numa acção simbólica que envolveu autarcas e alunos do projecto “eco-escolas”. Três vereadores do PS estiveram presentes nesta acção simbólica, além de dois presidentes de junta.
De acordo com a autarquia torrejana, o projecto, que tem como entidades parceiras a Resitejo e o Instituto Politécnico de Tomar, teria como objectivo, este ano, a plantação de perto de quatro centenas de espécies autóctones, nomeadamente sobreiros e medronheiros “numa reconversão ambiental impactante com cerca de dois hectares de extensão”.
A antiga lixeira, que se pretendia uma nova mata, localiza-se próximo de um corredor ecológico que liga a Reserva do Paul do Boquilobo e a Serra d’Aire, além de se situar junto às ruínas romanas da Vila Cardílio. Nas palavras do autarca do vereador Carlos Ramos, do pelouro do ambiente e espaços verdes) aos meios de comunicação, esta mata funcionaria como “cortina de absorção de CO2” e “um novo pulmão da cidade”.
Afinal, o pulmão deu em pneumonia, em mais um azar socialista que se junta a uma colecção brilhante que inclui o rebanho de cabras sapadores da serra de Aire, para não falar do aeroporto internacional de Pias Longas, nos baldios da Chancelaria, com dezenas de voos diários e a criação de 4000 empregos directos e indirectos.
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