Morreu “Franjorro”, Francisco José Rodrigues
Sociedade » 2025-04-08
Morreu ontem, 7 de Abril, e foi hoje a enterrar Francisco José Rodrigues, “Franjorro” de nome artístico dos seus tempos de ilusionista encartado e assim conhecido por duas gerações de torrejanos.
Francisco José Rodrigues nasceu em 1939 em Rendufas. Por acidente: era lá que morava a avó e foi durante uma visita da mãe à aldeia que veio ao mundo. Morou no bairro das Tufeiras até aos 18 anos, onde cresceu. Frequentou o ensino particular doméstico, com o pai João Rodrigues Pedro, até ingressar no quinto ano, no Colégio Andrade Corvo. Trabalhou na Renova e na Unital, último emprego até resolver enveredar a tempo inteiro pela vida artística de ilusionista e mentalista.
“O meu pai tinha a mania de fazer umas coisitas comigo, que não era magia, não era nada. Aguinaldo Conduto – nome artístico D. Aguinaldo – veio a Torres Novas algumas vezes com o Circo Mariano e ficava alojado perto de minha casa. Naquele tempo não havia rulotes. Quando o circo chegava à vila, ficavam em casa de pessoas ou em pensões. Ele era o melhor ilusionista português, muito respeitado em todo o mundo e engraçou comigo. Claro que ele não estava sempre ao pé de mim, ele deixava-me trabalho para fazer. Às vezes vinha a minha casa, outras vezes o meu pai levava-me onde ele estava e eu tinha que apresentar trabalho. Não comecei a fazer aparecer e desaparecer coisas. Comecei com a manipulação, a ganhar agilidade com cartas, cigarros, que é uma coisa dolorosa. Acompanhou-me durante seis anos e aos 12 levou-me a Lisboa fazer as três provas obrigatórias. Passei com 18 valores” – assim contou Franjorro em entrevista ao JT, em 2018, a sua entrada na arte.
Depois passou algumas décadas a trabalharem vários circos até que se reformou em 2002. “Em 2002 reformei-me. A minha família queria que eu viesse para aqui e aqui estou e aqui é que estou bem. Claro que, com a vida agitada que eu tinha, e a vida que eu tenho aqui, ao início foi difícil. Mas depois em 2007 desafiaram-me para a direcção do Montepio Nossa Senhora da Nazaré e lá vou todos os dias” – contava ele nessa enrrevista.
À família, o JT manifesta sentidas condolências.
Morreu “Franjorro”, Francisco José Rodrigues
Sociedade » 2025-04-08
Morreu ontem, 7 de Abril, e foi hoje a enterrar Francisco José Rodrigues, “Franjorro” de nome artístico dos seus tempos de ilusionista encartado e assim conhecido por duas gerações de torrejanos.
Francisco José Rodrigues nasceu em 1939 em Rendufas. Por acidente: era lá que morava a avó e foi durante uma visita da mãe à aldeia que veio ao mundo. Morou no bairro das Tufeiras até aos 18 anos, onde cresceu. Frequentou o ensino particular doméstico, com o pai João Rodrigues Pedro, até ingressar no quinto ano, no Colégio Andrade Corvo. Trabalhou na Renova e na Unital, último emprego até resolver enveredar a tempo inteiro pela vida artística de ilusionista e mentalista.
“O meu pai tinha a mania de fazer umas coisitas comigo, que não era magia, não era nada. Aguinaldo Conduto – nome artístico D. Aguinaldo – veio a Torres Novas algumas vezes com o Circo Mariano e ficava alojado perto de minha casa. Naquele tempo não havia rulotes. Quando o circo chegava à vila, ficavam em casa de pessoas ou em pensões. Ele era o melhor ilusionista português, muito respeitado em todo o mundo e engraçou comigo. Claro que ele não estava sempre ao pé de mim, ele deixava-me trabalho para fazer. Às vezes vinha a minha casa, outras vezes o meu pai levava-me onde ele estava e eu tinha que apresentar trabalho. Não comecei a fazer aparecer e desaparecer coisas. Comecei com a manipulação, a ganhar agilidade com cartas, cigarros, que é uma coisa dolorosa. Acompanhou-me durante seis anos e aos 12 levou-me a Lisboa fazer as três provas obrigatórias. Passei com 18 valores” – assim contou Franjorro em entrevista ao JT, em 2018, a sua entrada na arte.
Depois passou algumas décadas a trabalharem vários circos até que se reformou em 2002. “Em 2002 reformei-me. A minha família queria que eu viesse para aqui e aqui estou e aqui é que estou bem. Claro que, com a vida agitada que eu tinha, e a vida que eu tenho aqui, ao início foi difícil. Mas depois em 2007 desafiaram-me para a direcção do Montepio Nossa Senhora da Nazaré e lá vou todos os dias” – contava ele nessa enrrevista.
À família, o JT manifesta sentidas condolências.
![]() A obra começou logo com a promessa da brevidade aposta em cartaz. Andou uns meses. Depois, subitamente, parou. A promessa foi redobrada com novo cartaz e novas desculpas. Passaram mais meses, nada mexe. Ninguém diz nada. Um trambolho a atravancar o trânsito num sítio sensível. |
![]() Entre as paredes do super Docemel e da antiga ourivesaria Campião, no principal eixo de atravessamento da cidade, crescem ervas já arbustos mais altos que uma pessoa. Aliás, como noutras ruas da cidade. É o corredor ecológico urbano, uma inovação conceptual que alia a estética da cidade moderna ao bucolismo do campo, dois em um. |
![]()
Pode parecer duro o título escolhido para esta apreciação à proposta de revisão do Plano Diretor Municipal. Numa primeira vista de olhos, a proposta de plano traz uma espécie de bondade voluntariosa na definição do desenho e do regulamento do PDM, muito para muitos em muitos lados. |
![]()
Foi na passada terça-feira que o Movimento Pela Nossa Terra apresentou os principais candidatos às autárquicas de 12 de Outubro, na presença de alguns apoiantes e sob a batuta de António Rodrigues, o mandatário do movimento. |
![]() Sem qualquer cisão aparente com o passado recente (há aliás candidatos que ditam a continuidade do actual executivo), a verdade é que a candidatura de José Trincão Marques carrega uma sensação de mudança. |
![]() As candidaturas de Tiago Ferreira à Câmara e a de André Valentim à Assembleia Municipal de Torres Novas eram já conhecidas. Hoje, dia 5 de Julho, foram apresentados os cabeças de lista a nove das dez freguesias do concelho e ainda a equipa que acompanha Tiago Ferreira na corrida à Câmara Municipal. |
![]() O Município de Torres Novas vai promover, ao longo do dia 8 de Julho, um programa de comemorações para assinalar os 40 anos da elevação a cidade (1985-2025). A iniciativa tem início às 9h30, junto à Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes, com o hastear da bandeira ao som do hino de Torres Novas. |
![]() A maioria socialista da Câmara Municipal de Torres Novas fez aprovar na reunião extraordinária de ontem, segunda-feira, um pacote de galardões honoríficos a pessoas e instituições do concelho, mas as deliberações foram tecnicamente nulas por não cumprirem o estipulado no próprio regulamento municipal em vigor. |
![]() A Fótica, emblemática loja do centro histórico de Torres Novas, entrou da melhor maneira neste Verão, com mais uma iniciativa de promoção do comércio tradicional que realizou na passado sábado, dia 21, exactamente o dia do solstício. |
![]() A assembleia de aderentes do Bloco de Esquerda no concelho de Torres Novas reuniu no passado dia 10 de Junho, tendo sido "objectivo central dessa sssembleia debater a constituição das listas a apresentar nas próximas eleições para as autarquias locais e votar os nomes de quem vai encabeçar as listas à Câmara Municipal e Assembleia Municipal”, começa por informar a nota de imprensa bloquista. |