Antigo edifício da CGD: “Desgraça anunciada”, diz MPNT, “Confiei no presidente”, confessa Tiago Ferreira
Sociedade » 2023-01-21
Depois da tomada de posição do Bloco de Esquerda, é a vez do Movimento Pela Nossa Terra (MPNT), de António Rodrigues, vir à liça na questão da cedência gratuita do edifício da antiga Caixa Geral de Depósitos a uma empresa recente, sem histórico na actividade médica a que se propõe e sem capita social compatível, no imediato, para o empreendimento anunciado.
Recorde-se que o assunto foi presente na penúltima reunião da Câmara de Torres Novas, com o parecer jurídico (a fraca justificação apresentada pelo presidente da câmara para suportar o protocolo) a ser mostrado aos vereadores em plena reunião. A aprovação do protocolo foi por unanimidade.
Agora, na reunião desta semana, 18 de Janeiro, Rodrigues, em nome do MPNT, Rodrigues disse que o executivo foi confrontado “com um protocolo de cedência das antigas instalações da Caixa Geral de Depósitos para uma empresa que poucos conhecem e, cuja firma, é MKA” e “que o parecer jurídico, tentando fundamentar a legalidade desse protocolo, só no dia da reunião foi apresentado aos membros da Câmara”.
António Rodrigues confessa que hesitou no voto que deveria dar àquela proposta, “pouco fundamentada e, em particular, com o pormenor de se estar perante uma empresa privada a beneficiar gratuitamente de um equipamento público”. Mas, que, “como finalmente parecia que uma empresa, que não do ramo da restauração, se implantava em Torres Novas”, deu o seu “tremido voto favorável”.
O antigo presidente da Câmara diz que nos dias seguintes tentou perceber que empresa seria aquela que ousou escolher Torres Novas, tendo ficado a saber “que é de formação recente, com um capital social de seis mil euros, ora com a indicação que tem sede em Tomar, ora outras que apontam Braga e, ainda, com a particularidade de apresentar uma actividade algo indefinida”.
“Não estamos perante a evidência de uma empresa que, quer pela clareza da sua actividade, quer pela sua dimensão e renome no contexto da economia regional, justifique a mudança da opção da estratégia da ocupação do espaço que lhe foi atribuído, ou seja, o edifício da CGD, que estava previsto para a instalação da Start Up do município, não tinha que ser ocupado desta forma. A acrescer a toda esta análise, verifica-se que não se prevê a criação de postos de trabalho com a vinda desta pequena entidade”, conclui Rodrigues, notando que “o acolhimento de uma empresa no nosso concelho, deveria ser motivo de divulgação e promoção, pelo que não percebe porque foi deliberada em reunião privada, em vez de pública”.
PSD/CDS: falta de estratégia
O vereador e dirigente da coligação PSD/CDS no executivo torrejano, Tiago Ferreira, também já reagiu aos acontecimentos. Em vídeo publicado na página da coligação, o vereador confessa que confiou no presidente da Câmara e que por isso votou favoravelmente, apesar da rapidez com que tudo se precipitou, a mudança brusca das intenções da maioria socialista para o local, que até há duas semanas era para a StartUp de Torres Novas, com projecto e dotação orçamental, e de repente já é para outro fim. Tiago Ferreira diz que o voto favorável que então deu não desdiz o que considera uma evidência: uma clara falta de estratégia da gestão socialista, manifesta em decisões erráticas e ao sabor do momento.
Antigo edifício da CGD: “Desgraça anunciada”, diz MPNT, “Confiei no presidente”, confessa Tiago Ferreira
Sociedade » 2023-01-21Depois da tomada de posição do Bloco de Esquerda, é a vez do Movimento Pela Nossa Terra (MPNT), de António Rodrigues, vir à liça na questão da cedência gratuita do edifício da antiga Caixa Geral de Depósitos a uma empresa recente, sem histórico na actividade médica a que se propõe e sem capita social compatível, no imediato, para o empreendimento anunciado.
Recorde-se que o assunto foi presente na penúltima reunião da Câmara de Torres Novas, com o parecer jurídico (a fraca justificação apresentada pelo presidente da câmara para suportar o protocolo) a ser mostrado aos vereadores em plena reunião. A aprovação do protocolo foi por unanimidade.
Agora, na reunião desta semana, 18 de Janeiro, Rodrigues, em nome do MPNT, Rodrigues disse que o executivo foi confrontado “com um protocolo de cedência das antigas instalações da Caixa Geral de Depósitos para uma empresa que poucos conhecem e, cuja firma, é MKA” e “que o parecer jurídico, tentando fundamentar a legalidade desse protocolo, só no dia da reunião foi apresentado aos membros da Câmara”.
António Rodrigues confessa que hesitou no voto que deveria dar àquela proposta, “pouco fundamentada e, em particular, com o pormenor de se estar perante uma empresa privada a beneficiar gratuitamente de um equipamento público”. Mas, que, “como finalmente parecia que uma empresa, que não do ramo da restauração, se implantava em Torres Novas”, deu o seu “tremido voto favorável”.
O antigo presidente da Câmara diz que nos dias seguintes tentou perceber que empresa seria aquela que ousou escolher Torres Novas, tendo ficado a saber “que é de formação recente, com um capital social de seis mil euros, ora com a indicação que tem sede em Tomar, ora outras que apontam Braga e, ainda, com a particularidade de apresentar uma actividade algo indefinida”.
“Não estamos perante a evidência de uma empresa que, quer pela clareza da sua actividade, quer pela sua dimensão e renome no contexto da economia regional, justifique a mudança da opção da estratégia da ocupação do espaço que lhe foi atribuído, ou seja, o edifício da CGD, que estava previsto para a instalação da Start Up do município, não tinha que ser ocupado desta forma. A acrescer a toda esta análise, verifica-se que não se prevê a criação de postos de trabalho com a vinda desta pequena entidade”, conclui Rodrigues, notando que “o acolhimento de uma empresa no nosso concelho, deveria ser motivo de divulgação e promoção, pelo que não percebe porque foi deliberada em reunião privada, em vez de pública”.
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