Life goes on - josé mota pereira
Opinião » 2023-09-04 » José Mota Pereira
O mistério da vida tem algo de matemático porque tende sempre para o infinito. Mesmo aquilo que costumamos chamar morte, não é efectivamente o fim, na medida em que a biologia prossegue o seu processo sobre a matéria de que somos feitos. Um processo contínuo. Imparável.
Não é do campo metafísico, espiritual ou religioso admitir que ao nível neurológico a experiência biológica da vida possa também continuar igualmente, embora noutras formas que ao conhecimento actual humano não são conhecidas.
Infelizmente não pertencem a esta realidade, nossa, actual, do nosso tempo e vivemos alarmados nesta sensação de finitude. Por isso hoje queria viver das urgências das coisas que nunca fiz. Os projectos adiados, as ideias por concretizar, os planos que ficaram por cumprir.
Fica a velocidade com que o tempo tem corrido. E a velocidade com que muitas vezes ultrapassei o tempo que me era permitido. Porque tinha que ser, porque havia um prazo, porque não se podia esperar.
Fosse hoje embora e não me queixaria. Mesmo nos maiores desafios, o deve e o haver da vida, é-me favorável. Hoje sinto urgências em realizar o que não fiz, sabendo que ficará muita coisa por fazer. Farei o que puder, quando puder. Assentarei nos valores que me foram transmitidos: respeito ao outro ser humano, aos bichos, à natureza.
Amante incorrigível da liberdade, isso serei sempre. Denunciarei a injustiça e a iniquidade. Combaterei a desumanidade organizada. Terei lado e barricada montada no lado esquerdo da vida. De mim, nunca ninguém dirá que desisti um único dia. Não sou guerreiro de nada e deixo à biologia que prossiga o seu caminho.
Conto com aqueles que nunca desistiram de mim. Sigamos! Sorriso aberto e confiança no futuro. Porque a vida tende sempre para o infinito.
“Sinto urgências em realizar o que não fiz, sabendo que ficará muita coisa por fazer.
Life goes on - josé mota pereira
Opinião » 2023-09-04 » José Mota Pereira
O mistério da vida tem algo de matemático porque tende sempre para o infinito. Mesmo aquilo que costumamos chamar morte, não é efectivamente o fim, na medida em que a biologia prossegue o seu processo sobre a matéria de que somos feitos. Um processo contínuo. Imparável.
Não é do campo metafísico, espiritual ou religioso admitir que ao nível neurológico a experiência biológica da vida possa também continuar igualmente, embora noutras formas que ao conhecimento actual humano não são conhecidas.
Infelizmente não pertencem a esta realidade, nossa, actual, do nosso tempo e vivemos alarmados nesta sensação de finitude. Por isso hoje queria viver das urgências das coisas que nunca fiz. Os projectos adiados, as ideias por concretizar, os planos que ficaram por cumprir.
Fica a velocidade com que o tempo tem corrido. E a velocidade com que muitas vezes ultrapassei o tempo que me era permitido. Porque tinha que ser, porque havia um prazo, porque não se podia esperar.
Fosse hoje embora e não me queixaria. Mesmo nos maiores desafios, o deve e o haver da vida, é-me favorável. Hoje sinto urgências em realizar o que não fiz, sabendo que ficará muita coisa por fazer. Farei o que puder, quando puder. Assentarei nos valores que me foram transmitidos: respeito ao outro ser humano, aos bichos, à natureza.
Amante incorrigível da liberdade, isso serei sempre. Denunciarei a injustiça e a iniquidade. Combaterei a desumanidade organizada. Terei lado e barricada montada no lado esquerdo da vida. De mim, nunca ninguém dirá que desisti um único dia. Não sou guerreiro de nada e deixo à biologia que prossiga o seu caminho.
Conto com aqueles que nunca desistiram de mim. Sigamos! Sorriso aberto e confiança no futuro. Porque a vida tende sempre para o infinito.
“Sinto urgências em realizar o que não fiz, sabendo que ficará muita coisa por fazer.
Insana Casa… » 2024-05-06 » Hélder Dias |
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O miúdo vai à frente » 2024-04-25 » Hélder Dias |
Família tradicional e luta do bem contra o mal - jorge carreira maia » 2024-04-24 » Jorge Carreira Maia A publicação do livro Identidade e Família – Entre a Consistência da Tradição e os Desafios da Modernidade, apresentado por Passos Coelho, gerou uma inusitada efervescência, o que foi uma vitória para os organizadores desta obra colectiva. |
Caminho de Abril - maria augusta torcato » 2024-04-22 » Maria Augusta Torcato Olho para o meu caminho e fico contente. Acho mesmo que fiz o caminho de Abril. O caminho que Abril representa. No entanto, a realidade atual e os desafios diários levam-me a desejar muito que este caminho não seja esquecido, não por querer que ele se repita, mas para não nos darmos conta, quase sem tempo de manteiga nos dentes, que estamos, outra vez, lá muito atrás e há que fazer de novo o caminho com tudo o que isso implica e que hoje seria incompreensível e inaceitável. |
As eleições e o triunfo do pensamento mágico - jorge carreira maia » 2024-04-10 » Jorge Carreira Maia Existe, em Portugal, uma franja pequena do eleitorado que quer, deliberadamente, destruir a democracia, não suporta os regimes liberais, sonha com o retorno ao autoritarismo. Ao votar Chega, fá-lo racionalmente. Contudo, a explosão do eleitorado do partido de André Ventura não se explica por esse tipo de eleitores. |
Eleições "livres"... » 2024-03-18 » Hélder Dias |
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Plantação intensiva: do corte à escovinha e tudo em fila aos horizontes metalificados - maria augusta torcato » 2024-03-08 » Maria Augusta Torcato Não sei se por causa das minhas origens ou simplesmente da minha natureza, há em mim algo, muito forte, que me liga a árvores, a plantas, a flores, a animais, a espaços verdes ou amarelos e amplos ou exíguos, a serras mais ou menos elevadas, de onde as neblinas se descolam e evolam pelos céus, a pedras, pequenas ou pedregulhos, espalhadas ou juntinhas e a regatos e fontes que jorram espontaneamente. |
A crise das democracias liberais - jorge carreira maia » 2024-03-08 » Jorge Carreira Maia A crise das democracias liberais, que tanto e a tantos atormenta, pode residir num conflito entre a natureza humana e o regime democrático-liberal. Num livro de 2008, Democratic Authority – a philosophical framework, o filósofo David. |
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