Em democracia, o voto do povo é soberano. Tanto os vencedores, como os vencidos, devem reflectir no resultado das opções populares, como na consequência para os projectos com que se apresentaram na campanha. Sou um dos perdedores. Toda a vida assentei a minha luta política e o meu comportamento, pessoal e social, na defesa da liberdade, do progresso e justiça sociais, da melhoria das condiç&otild... (ler mais...)
Os meus três netos regressaram, hoje, como milhares no país, à escola pública. Levam na mochila, além de livros e cadernos, cada um o seu telemóvel. Alunos do 6.º e 10.º ano de escolaridade, têm os primeiros, pela frente uma novidade: a proibição, não só nas aulas, mas no recinto escolar, do uso daquele instrumento tecnológico. Medida governamental que,... (ler mais...)
Ainda mal se passou da aprovação das listas candidatas e dos seus mandatários pelo tribunal e já nas páginas concelhias individuais e ou partidárias das redes sociais de desenrolam defesas, ataques e acintes, bem comprovativos de que se começa a descer ao facciosismo dos comentadores que enxameiam as televisões da nossa deseducação nacional e à sobrevalorizaç&a... (ler mais...)
Entrámos em período pré-eleitoral autárquico. Nos partidos candidatos à tomada do poder, há algo que anuncia o fim dum ciclo. Ainda que as principais figuras candidatas à presidência do executivo camarário, nos partidos tradicionais do poder, não apresentem grande novidade, ou pela transferência dum cargo para outro, ou pela permanência no mesmo, o que revela cert... (ler mais...)
Apresentados os candidatos à presidência da Câmara de Torres Novas, a realizar nos finais de Setembro, ou na primeira quinzena de Outubro, restam pouco mais de três meses (dois de férias), para se conhecer ao que vêm, quem é quem, o que defendem, para o concelho, na sua interligação cidade/freguesias. Pelo menos seis candidaturas: do PS, da AD (PSD/CDS), do P’la Nossa Terra, do B... (ler mais...)
Chegou o ano do eleitorado concelhio, no sistema constitucional democrático em que vivemos, dizer da sua opinião sobre a política autárquica a que a gestão do município o sujeitou.
O Partido Socialista governa desde as eleições de 12 de Dezembro de 1993, com duas figuras que se mantiveram na presidência, António Manuel de Oliveira Rodrigues (1994-2013), Pedro Paulo Ra... (ler mais...)
Uma existência de trinta anos é um certificado de responsabilidade.
Um jornal adulto. Com tarimba, memória, provas dadas. Nasceu como uma urgência local duma informação séria, transparente, num concelho em que a informação era controlada pelo conservadorismo católico e o centrismo municipal subsidiado da Rádio Local.
“A Forja”, do PREC, termi... (ler mais...)
No momento em que do centro direita à direita radical, aproveitando a viragem das últimas eleições legislativas, se organizou uma associação de interesses para diminuir o 25 de Abril, realçando o golpe militar do 25 de Novembro, num crescendo de recuperação selectiva do revanchismo das elites económicas destronadas pela revolução, ultrapassando a concepç... (ler mais...)
Vivemos, na Europa, tempos difíceis. As eleições europeias, que se desenrolarão no próximo domingo, podem apontar para o fim da União Europeia como hoje a conhecemos. O avanço da extrema direita, racista e xenófoba, na maioria dos países europeus, veio ressuscitar o velho problema das nacionalidades e das suas fronteiras, dos impérios coloniais arrumados nos armários ... (ler mais...)
Passadas as comemorações do 50.º Aniversário do 25 de Abril, sobreveio a festa pagã da enunciação da Primavera, que a religião cristã transformou na 5ª feira da Ascensão de Cristo ao céu que é, nas cidades e vilas urbanas de significativo peso rural, feriado municipal.
Sou do tempo em que, na outrora vila, encerravam todos os seus esta... (ler mais...)
Comentava João Carlos Lopes , no último Jornal Torrejano, de 16 de Fevereiro, sob o título Este Mundo e o Outro, partindo, quer do pessimismo nostálgico do Jorge Carreira Maia (Este não é o meu mundo), quer da importância da memória, em Maria Augusta Torcato, para resistir «à névoa que provoca o esquecimento e cegueira», quer «na militância polí... (ler mais...)
O ano de 2024 não se afigura, internacional e nacionalmente, auspicioso.
No primeiro caso, não se antevêem soluções, quer no campo ambiental, quer no político. A catástrofe climática, com suas manifestações um pouco por todo o planeta, parece não conseguir suplantar a gananciofobia dos interesses do grande capital, apostados na manutenção duma soc... (ler mais...)
É a própria imprensa israelita, o jornal Haaretz, que denuncia: a percentagem de mortos na Palestina é superior a qualquer guerra no século XX.
Relembro a minha visita ao campo de concentração de Dachau, em 1974. Ante o memorial concentracionário, a visão dum espaço onde a morte dos judeus era um acto legal do regime nazi, a minha solidariedade com a tragédia dum pov... (ler mais...)
Deixem-me ser claro. A crise em que Portugal se encontra não me apanhou de surpresa. A maioria absoluta do Partido Socialista submeteu-se, desde as eleições legislativas, a quem lhe dera origem: António Costa. Por sua vez, a sua maioria na Assembleia retirara-lhe capacidade de intervenção partidária, submetida aos interesses do vencedor eleitoral, cuja palavra se tornou magister dixit. Quem se l... (ler mais...)
Tenho, hoje, muita dificuldade em aceitar verdades feitas. Não consigo deixar de pensar que, por detrás duma posição irredutível, não deixam de existir interesses, por vezes diversos e múltiplos, que, quais margens de rio, estreitam o leito da corrente, colocando o interlocutor ante a necessidade duma opção, tipo branco ou preto.
Nem sempre procedi assim. Pelo contrá... (ler mais...)
A minha costela de investigador de história, sempre sensível às efemérides e suas comemorações, ante o uso e abuso que delas fazem as estruturas dos poderes (sempre interligadas e cada uma per si a procurar o seu poleiro próprio), coloca-me numa posição de inconformismo céptico.
O caso recente, da Jornada Mundial da Juventude, com bispos, presidentes de Câmara,... (ler mais...)
Em Setembro de 1994, com capa de João Carlos Lopes, era publicado o meu estudo Torres Novas nos Finais do Séc. XIX – Subsídios Históricos, onde se inseria um estudo sobre a Imprensa Regional no Concelho de Torres Novas (1853-1926), incluindo as fotografias da primeira página da imprensa aí publicada, desde 1853 a 1978. Por essa altura, após a experiência lograda de “A Forja&rdq... (ler mais...)
Algumas questões se me colocam nesta curva descendente de Agosto, ante uma cidade onde o Verão põe em repouso a governança pública, o Almonda continua o seu destino de rio atribulado, o clima aperta a garganta da atmosfera com dedos de fogo, a maioria da população não passa férias fora da sua residência, a juventude procura, após a euforia político-religiosa da ... (ler mais...)
Apanha-me de surpresa a notícia divulgada no facebook, em vários sites, da degolação da estátua de Santo António, na rotunda junto à sua capela.
Na altura em que o papa Francisco se encontra em Portugal. Na altura em que a Jornada Mundial da Juventude se transformou no acontecimento soberano de todas as televisões e redes sociais. Na altura em que os gastos de tal acontecimento cr... (ler mais...)
Quando este fim de semana, soube que o Partido Socialista votara, na última Assembleia Municipal, contra a denominação toponímica “Fábrica Grande”, proposta pelo Bloco de Esquerda - mantendo Torres Novas Factory – para o espaço onde se situava a Fábrica de Fiação e Tecidos de Torres Novas, alegando ainda não ser tempo de definição do espa&cced... (ler mais...)
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