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Parque urbano/mata municipal

Opinião  »  2021-07-17 

Como estamos em momento pré-eleitoral autárquico, regressam as velhas “promessas”, tais como a defunta e agora ressuscitada “mata municipal”, também adicionada com umas piscinas de verão já que, quem agora promete, mandou destruir as anteriores para lá instalar um mamarracho a que chamaram piscinas municipais Fernando Cunha, que não teve culpa nenhuma dos erros cometidos e que foram atribuídos, pasme-se, à ASAE.

E, o tal mamarracho que serve de piscinas de inverno, bem podia ter sido construído na zona da cadeia/Casas Altas. Mas, quem pretende instalar uma mata municipal nos Mesiões, ou os técnicos que o acompanham, nada percebem do assunto ou não estarão a pensar na destruição de solo agrícola de primeira qualidade, nos entulhamentos que serão necessários realizar, talvez mais de um metro, em cima do atual terreno, agora semeado de milho.

E não estarão a pensar que aquele local é leito de cheia que, de vez em quando, sob o efeito do Rio Almonda e da Ribeira do Alvorão, inunda facilmente até próximo das bombas da Cepsa. E, depois, como o rio transborda nas duas margens, seria a margem esquerda a suportar o dobro da água de cheia que agora recebe com os consequências ambientais e materiais.

E também é preciso falar nos alegados e obscuros projectos imobiliários que pretendem instalar uma fila de prédios ao lado da tal mata municipal colados à via da Avenida 8 de Julho até à rotunda do Intermarché, tapando por completo a aprazível paisagem do campo agrícola dos Mesiões e que um dia teria como vista também a ampliação futura do Cemitério Municipal.

Também é preciso que as obras previstas do Intermarché recuem o máximo possível em relação ao rio e que, desde a Ponte dos Mesiões à antigamente denominada Ponte Nova, se crie um corredor pedonal junto da margem direita e criação de condições para a prática da pesca desportiva. É preciso acabar com a pouca vergonha da rua acesso à Nersant, urbanizar o que tiver de ser, limpar as margens do rio e criar condições para pequenas hortas próximo da horta do meu amigo Ramiro Amaro cujo pai ali se estabeleceu há muitos anos.

Torres Novas possui locais com áreas e condições que, sendo adquiridos, o que também implica vultuosos investimentos, poderiam servir para instalar um verdadeiro parque urbano/mata municipal, piscinas municipais de verão, museu etnográfico, atividades de apoio à economia e à cultura, entre outras. Sem destruir habitats, entulhamentos ou fora de interesses imobiliários, temos os terrenos da antiga Casa Nery, das quintas das Vieiras e S.Gião e a antiga Fábrica de Fiação e Tecidos, todos eles dentro da cidade e com facilidade de acesso.

Agora, é preciso discutir e fazer valer as situações que poderão ocasionar erros de difícil correcção no futuro, porque bastam os que foram cometidos apesar da anunciada chuva dos milhões que o aproveitamento oportunista da figura de Xanana Gusmão nos quer impingir. José Júlio Antunes

 


 

 

 

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