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Os impostos

Opinião  »  2012-12-28  »  João António

Conforme se pode ir deduzindo, a finalidade da nossa existência, para quem desempenha cargos de governação, só tem um fundament cobrança de impostos. Deixamos de ser pessoas com vidas diferentes para sermos um número fiscal. Cobram impostos sobre o trabalho, o rendimento, a casa, a utilização dos solos com a passagem de infraestruturas de eletricidade e gás, sobre os esgotos e os resíduos sólidos, pagamos pelas energias alternativas, a rádio e televisão, IA quando compramos o carro novo, imposto sobre os combustíveis, imposto de circulação, propinas e taxas moderadoras. Em quase tudo isto e no resto temos de pagar o IVA. Já pagamos imposto sobre os próprios impostos

Se não forem suficientes os impostos para satisfazer a máquina, cortam o subsídio de natal, o de férias; se não chegar ainda, cortam nos ordenados uma percentagem, apenas um dia ou um mês inteiro, se não chegar cortam dois, aplicam uma taxa extraordinária de quatro por cento no IRS. Mas bondade das bondades anunciam nos telejornais do nosso descontentamento que vão devolver meio por cento, vão devolver meio dos quatro que vão confiscar.

No meio de tudo isto poderíamos pensar que todos estes impostos resultariam em pagamento da dívida ao exterior, acerto das contas e, principalmente, diminuição da despesa. Mas nã o grande objetivo estratégico deste governo ou de qualquer outro, que dentro de dias ou meses teremos de suportar, é unicamente o de voltar aos mercados para pedir dinheiro, mais dinheiro emprestado para sustentarem o aparelho partidário, para se sustentarem e aos amigos, sejam eles de uma tonalidade mais rosa ou mais alaranjada.

Irão cobrar imposto sobre as reformas, sobre o subsídio de desemprego. Dentro de alguns dias, quando mais não houver, o Banco Alimentar contra a fome terá de disponibilizar uma lista à Autoridade Tributária para ser cobrado o imposto da fome a todos os que usufruírem de dois pacotes de arroz, um de massa e três latas de atum dentro de um saco de plástico.

Como dizia há dias um senador velho deste regime novo, nem nos tempos da outra senhora havia tanta fome. Possivelmente andará esquecido que também tem culpas no cartório, e ainda hoje continua a comer a expensas da miséria em que todos eles colocaram a grande maioria dos portugueses.

 

 

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