O próximo presidente
Opinião » 2013-02-01 » João António
Só teria a sorte de não ser eleito presidente se uma ida com sucesso aos mercados na passada semana não tivesse acontecido, se em Março o governo descobrisse que afinal sempre pode prescindir de ficar com um dos subsídios e que em Abril até já pode baixar o IVA da restauração, se em Maio demitir o Relvas, em Junho inventar qualquer coisa, em Julho já não despedir funcionários públicos, em Agosto não haver a festa do Pontal. E, mesmo assim, penso que o Pedro Ferreira ganha o lugar de presidente da Câmara Municipal de Torres Novas, para azar dele.
Desta vez, o resultado eleitoral depositado nas urnas não resultará das promessas ou motivação que cada uma das forças políticas a concurso consiga incutir no cidadão votante, mas na quantidade de eleitores que conseguirem fazer sair de casa para votar. E, podem ter a certeza que sendo habitualmente poucos, desta feita serão muitos menos, e não é por desfeita nos candidatos a presidente de câmara: é simplesmente porque as pessoas se enjoaram dos políticos que nos desgovernaram, ou melhor se governaram e bem.
O futuro presidente, atual vice-presidente, não pode fazer uma campanha pela negativa contra os detentores atuais da câmara porque faz parte dela, nem pela positiva porque não vai ter dinheiro nem para mandar reparar dois metros quadrados de calçada à portuguesa, não pode dizer meia dúzia de dias depois de ter sido eleito que desconhecia as contas do município, porque se houver alguém no município que saiba do estado das contas é ele. Enfim: o melhor é ficar mesmo sossegado porque, quer queira quer não, vai ter de ser presidente, ou melhor, bombeiro voluntário para apagar fogos se as Águas do Ribatejo não selarem o contador por falta de pagamento.
Realmente, Pedro Ferreira, depois de tantos anos ao serviço da comunidade torrejana, bem podia ter tido melhor sorte.
O próximo presidente
Opinião » 2013-02-01 » João AntónioSó teria a sorte de não ser eleito presidente se uma ida com sucesso aos mercados na passada semana não tivesse acontecido, se em Março o governo descobrisse que afinal sempre pode prescindir de ficar com um dos subsídios e que em Abril até já pode baixar o IVA da restauração, se em Maio demitir o Relvas, em Junho inventar qualquer coisa, em Julho já não despedir funcionários públicos, em Agosto não haver a festa do Pontal. E, mesmo assim, penso que o Pedro Ferreira ganha o lugar de presidente da Câmara Municipal de Torres Novas, para azar dele.
Desta vez, o resultado eleitoral depositado nas urnas não resultará das promessas ou motivação que cada uma das forças políticas a concurso consiga incutir no cidadão votante, mas na quantidade de eleitores que conseguirem fazer sair de casa para votar. E, podem ter a certeza que sendo habitualmente poucos, desta feita serão muitos menos, e não é por desfeita nos candidatos a presidente de câmara: é simplesmente porque as pessoas se enjoaram dos políticos que nos desgovernaram, ou melhor se governaram e bem.
O futuro presidente, atual vice-presidente, não pode fazer uma campanha pela negativa contra os detentores atuais da câmara porque faz parte dela, nem pela positiva porque não vai ter dinheiro nem para mandar reparar dois metros quadrados de calçada à portuguesa, não pode dizer meia dúzia de dias depois de ter sido eleito que desconhecia as contas do município, porque se houver alguém no município que saiba do estado das contas é ele. Enfim: o melhor é ficar mesmo sossegado porque, quer queira quer não, vai ter de ser presidente, ou melhor, bombeiro voluntário para apagar fogos se as Águas do Ribatejo não selarem o contador por falta de pagamento.
Realmente, Pedro Ferreira, depois de tantos anos ao serviço da comunidade torrejana, bem podia ter tido melhor sorte.
O miúdo vai à frente » 2024-04-25 » Hélder Dias |
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As eleições e o triunfo do pensamento mágico - jorge carreira maia » 2024-04-10 » Jorge Carreira Maia Existe, em Portugal, uma franja pequena do eleitorado que quer, deliberadamente, destruir a democracia, não suporta os regimes liberais, sonha com o retorno ao autoritarismo. Ao votar Chega, fá-lo racionalmente. Contudo, a explosão do eleitorado do partido de André Ventura não se explica por esse tipo de eleitores. |
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Plantação intensiva: do corte à escovinha e tudo em fila aos horizontes metalificados - maria augusta torcato » 2024-03-08 » Maria Augusta Torcato Não sei se por causa das minhas origens ou simplesmente da minha natureza, há em mim algo, muito forte, que me liga a árvores, a plantas, a flores, a animais, a espaços verdes ou amarelos e amplos ou exíguos, a serras mais ou menos elevadas, de onde as neblinas se descolam e evolam pelos céus, a pedras, pequenas ou pedregulhos, espalhadas ou juntinhas e a regatos e fontes que jorram espontaneamente. |
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A carne e os ossos - pedro borges ferreira » 2024-03-08 » Pedro Ferreira Existe um paternalismo naqueles que desenvolvem uma compreensão do mundo extensiva que muitas vezes não lhes permite ver os outros, quiçá a si próprios, como realmente são. A opinião pública tem sido marcada por reflexões sobre a falta de memória histórica como justificação do novo mundo intolerante que está para vir, adivinho eu, devido à intenção de voto que se espera no CHEGA. |
O Flautista de Hamelin... » 2024-02-28 » Hélder Dias |
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