Reforma de médico leva ao encerramento da extensão de saúde do Pombalinho e arrasta azinhaguenses para a Golegã
Sociedade » 2014-07-04
No Pombalino, depois de o médico ter consultado o último paciente na segunda-feira, dia 30 de Junho, afixou uma informação na porta do edifício que referia que a extensão seria encerrada por tempo indeterminado. A decisão estará directamente relacionada com a passagem à reforma do médico. Mas os ”estilhaços” atingiram também a freguesia de Azinhaga, já que o fecho da extensão se saúde do Pombalinho terá servido de justificação para se reorganizar a Unidade Local de Saúde da Golegã, através da concentração de todos os serviços na sede de concelho.
No Pombalinho, o presidente da junta de freguesia, Luís Filipe Júlio, deu voz ao seu desagrado na própria segunda-feira, durante uma reunião de descentralizada da câmara, que se realizou precisamente no Pombalinho. E, à noite, na assembleia municipal da Golegã, foi a vez de Vítor Guia (independente) ter lançado críticas a António Barroso, coordenador do centro de saúde da Golegã. O autarca azinhaguense repudiou a atitude do coordenador pelo facto de não sido informado previamente e prometeu estar ao lado da população na defesa da manutenção do posto de saúde de Azinhaga. Guia recorda que a aldeia tem 1800 habitantes, número que por si só justifica a manutenção daquele equipamento, e lembra que as instalações foram reabilitadas há meia dúzia de anos. ”Este fecho indeterminado, e nós sabemos o que quer dizer indeterminado neste país, foi feito nas costas da população”, disse. Vítor Guia lamentou ainda que o presidente da câmara, que fora informado da decisão de se encerrar as duas extensões de saúde na sexta-feira anterior, também não tenha tido sequer uma palavra.
Rui Medinas (PS) defendeu-se dizendo que as informações eram ainda muito vagas e que, num momento como este, é necessária serenidade. Para Rui Medinas, não faz sentido que num concelho como o da Golegã, em que as três freguesias estão separadas por poucos minutos, se obrigue a deslocar a população à Golegã. Na sua opinião, faz mais sentido fazer deslocar um dos três médicos do centro de saúde da Golegã às duas aldeias do concelho.
Veiga Maltez, presidente da assembleia municipal, prontificou-se a, no dia seguinte, questionar a presidente do conselho da comunidade do ACES Ribatejo sobre a reestruturação em curso na Golegã.
Reforma de médico leva ao encerramento da extensão de saúde do Pombalinho e arrasta azinhaguenses para a Golegã
Sociedade » 2014-07-04
No Pombalino, depois de o médico ter consultado o último paciente na segunda-feira, dia 30 de Junho, afixou uma informação na porta do edifício que referia que a extensão seria encerrada por tempo indeterminado. A decisão estará directamente relacionada com a passagem à reforma do médico. Mas os ”estilhaços” atingiram também a freguesia de Azinhaga, já que o fecho da extensão se saúde do Pombalinho terá servido de justificação para se reorganizar a Unidade Local de Saúde da Golegã, através da concentração de todos os serviços na sede de concelho.
No Pombalinho, o presidente da junta de freguesia, Luís Filipe Júlio, deu voz ao seu desagrado na própria segunda-feira, durante uma reunião de descentralizada da câmara, que se realizou precisamente no Pombalinho. E, à noite, na assembleia municipal da Golegã, foi a vez de Vítor Guia (independente) ter lançado críticas a António Barroso, coordenador do centro de saúde da Golegã. O autarca azinhaguense repudiou a atitude do coordenador pelo facto de não sido informado previamente e prometeu estar ao lado da população na defesa da manutenção do posto de saúde de Azinhaga. Guia recorda que a aldeia tem 1800 habitantes, número que por si só justifica a manutenção daquele equipamento, e lembra que as instalações foram reabilitadas há meia dúzia de anos. ”Este fecho indeterminado, e nós sabemos o que quer dizer indeterminado neste país, foi feito nas costas da população”, disse. Vítor Guia lamentou ainda que o presidente da câmara, que fora informado da decisão de se encerrar as duas extensões de saúde na sexta-feira anterior, também não tenha tido sequer uma palavra.
Rui Medinas (PS) defendeu-se dizendo que as informações eram ainda muito vagas e que, num momento como este, é necessária serenidade. Para Rui Medinas, não faz sentido que num concelho como o da Golegã, em que as três freguesias estão separadas por poucos minutos, se obrigue a deslocar a população à Golegã. Na sua opinião, faz mais sentido fazer deslocar um dos três médicos do centro de saúde da Golegã às duas aldeias do concelho.
Veiga Maltez, presidente da assembleia municipal, prontificou-se a, no dia seguinte, questionar a presidente do conselho da comunidade do ACES Ribatejo sobre a reestruturação em curso na Golegã.
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