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Alice

Opinião  »  2010-01-22  »  José Mota Pereira

Foi esta minha amiga que me apresentou a Mariana. A Mariana e toda a sua família: Os pais, a avó Elisa e a recordação sempre presente da avó Lídia já falecida.

Nesta altura a Mariana andava numa grande angústia porque entrou-lhe pela casa dentro uma irmã. Ela que já tinha 10 anos (!) ia ter que se habituar a repartir a sua existência com a Rosa, a sua irmã Rosa.

Foi um prazer conhecer a Mariana e não a perdi de vista. Mesmo quando mudou de casa e foi viver para o Lote 12, 2º Frente.

Tudo por causa da amiga que me apresentou a Mariana.

Mais tarde esta minha amiga deu-me a conhecer uma figura Real. Ainda hoje é um dos meus amigos de eleição. Tenham a idade que tiverem: leiam quando puderem as Graças e Desgraças da Corte de El –Rei Tadinho. Isto, claro, se estiverem com disposição de conhecer o Reino das 100 janelas.

Esta minha amiga é de facto uma grande amiga. Deu-me a conhecer coisas e pessoas absolutamente fascinantes. Afinal bastava folhear um livro e ali, em português, claro e limpo, descobri que é possível conhecer novos amigos, descobrir coisas novas. Ou simplesmente pensar em coisas novas. Ou diferentes. Ou até discordarmos das ideias.

Sim, esta amiga, foi essencial para aprender a gostar de livros. Ir até a uma livraria, folheá-los, percorrer as páginas, cheirar o papel e olhar para a carteira, fazer contas e jurar que para a próxima há sempre um livro que não me há-de escapar. Jura que obviamente já sei ser altamente falível.

Mas este gosto, este prazer tem o contributo da minha amiga que ainda por cima está de parabéns.

Embora já mexa com as letras há muito mais tempo, a minha amiga comemorou em 2009 os seus trinta anos de carreira literária – precisamente por causado ” Rosa Minha Irmã Rosa” de que vos falei no início.

Tem uma carreira preenchidíssima de livros infanto-juvenis e é hoje uma verdadeira mestra na arte de contar histórias em português para a juventude. Nos seus livros não há idiotices, melodramas, choraminguices ou lamechices tontas. Os leitores mais jovens são tratados com respeito e como leitores a sério. Com esta minha amiga aprende-se a usar o português com leveza e simplicidade.

Mas o mesmo sucede no restante da sua obra. Cronista experimentada com muitos anos de jornalismo, ler as suas crónicas sobre as pequenas grandes coisas do dia a dia é uma verdadeira lição que se aconselha: Leveza, simplicidade, humor e vida. Sobretudo muita histórias feitas com vida e gente dentro.

Não posso deixar também de mencionar um dos seus últimos livros que constitui uma enorme experiência da literatura portuguesa: ”O Código de Avintes” escrito por um colectivo de escritores portugueses – se o virem por aí não o percam. É entretenimento puro e vale por muitas horas de telenovela.

Podem encontrar também textos desta minha amiga na blogosfera: no blogue colectivo Sorumbatico (www.sorumbatico.blogspot.com) ou mais recentemente no seu próprio espaço As Madrugadas (www.as-madrugadas.blogspot.com).

Além de mulher de letras, a minha amiga tem marcado a sua vida também por uma intervenção social, atenta aos problemas do mundo e do país, combatendo, com a palavra e com a sua presença sempre contra as injustiças por uma país mais democrático, justo e fraterno. É também por isto que eu gosto tanto da minha amiga.

A minha amiga tem raízes em Torres Novas. Já me disseram que agora, às vezes anda por aí pelas ruas da nossa cidade. Se a virem digam-lhe qualquer coisa. Dêem-lhe os parabéns pelos seus trinta anos de livros publicados. A Alice Vieira merece.

Por mim se tiver coragem, apenas lhe direi: Obrigado Amiga Alice. Pelos livros, por tudo!

 

 

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