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Ânimo, companheiros!

Opinião  »  2011-01-13  »  Jorge Cordeiro Simões

Estimados leitores, creio ser não só justo como muito aconselhável na actual conjuntura, que iniciemos o Ano Novo fazendo o que estiver ao nosso alcance, para tentar esquecer ideias negativistas e actos políticos nefastos de que vamos tendo conhecimento, os quais são causa de profunda vergonha e desmoralização do povo, neste muito antigo e nobre país.

Há que fazer alguma coisa para levantar a moral das gentes, amantes do fado e com tendência para serem demasiado macambúzios. Tem de haver mais coisas, para além do futebol.

Como adiante demonstrarei estou de peito feito nesta luta, a qual a todos deve unir. Há que elevar a moral nacional, para desse modo dar-mos o merecido apoio às republicanas, democráticas, socialistas e muito sábias politicas - PECs incluídos - que por cá vêm sendo adoptadas.

Uma vez que nunca será demais reconhecer a sabedoria e eficácia da aplicação de tais princípios, não apenas nos mais elevados níveis da nossa governação, como em tudo o que é gestão das coisas do estado, nomeadamente nas empresas públicas, bem como em tudo o mais que funciona á conta do dinheiro pago pelos contribuintes.

Só com a sua aplicação poderão continuar a esbanjar-se á larga, os recursos da Nação!

Com efeito, em todo o cada vez maior sector público da economia, a respectiva gestão - como temos podido observar – vem-se regendo de modo nunca antes alcançado, por critérios de competência, honestidade e transparência, onde se não vislumbram vestígios dos tais compadrios e corrupções que tão badalados têm sido, nas ”campanhas negras” em certos órgãos de comunicação, os quais na sua ”cegueira de ataque” contra tudo o que é progressismo, insistem em pautar a sua actuação pelo incentivo das ”forças de bloqueio” – infrutiferamente, diga-se em abono da verdade –?tentando travar o imparável surto de progresso e desenvolvimento, a que os nossos magníficos líderes, em todos os níveis de governação e gestão, nos vêem conduzindo, com particular empenho e eficácia ao longo da última meia dúzia de anos, em que - como temos visto - se acentuaram fortemente os critérios de honestidade e de transparência na gestão das coisas públicas.

Acontece que alguns dias atrás, em resultado do meu ”terrível e assaz vergonhoso” vício de - em vez de me quedar pelos nossos belos e instrutivos programas de televisão e os seus jogos de futebol - me atirar á ?leitura de tudo o que me vem parar á mão, dei com um livro intitulado ”Ultimo Volume” da autoria dum tal Miguel Esteves Cardoso, o qual deve ser um desses ”meninos bem”, educados no estrangeiro e que talvez por isso, têm muita dificuldade em se integrarem, não podendo por isso compreender as nossas subtilezas, inerentes aos métodos de gestão dos recursos humanos na coisa pública, neste abençoado país e por isso só sabem criticar.

Faltou-lhes a aprendizagem imposta pela necessidade de fazer pela ”vidinha”, através do muito trabalho, esforço, competência, honestidade e inegável mérito que pautam a actuação das nossas actuais elites dirigentes, como comprovamos quando os vemos falar na televisão.

Pois fique o leitor sabendo que o referido autor, teve a ousadia de explicar nas páginas 155 a 159 do tal livro e isto com muitos e desavergonhados detalhes, que agora no nosso país, o mérito que justifica as admiráveis ascensões nas carreiras profissionais nos sectores económicos sustentados pelos contribuintes, bem como a manutenção de quem tal merece em cargos elevados e altas remunerações, (que os maldizentes dizem ser ”obscenas”) é a habilidade e aplicação demonstrada por cada um, no acto de lamber os rabos de seus superiores, insinuando até que isto será uma prática não só eficaz, mas enaltecida e encorajada, assumindo mesmo o carácter de modalidade desportiva muito apreciada em que, segundo ele, somos mesmo bons.

Por isso e pela minha parte, lancei o referido livro á fogueira, coisa que tenciono passar a fazer a todo o papel que me venha parar á mão, no caso de conter escritos que de algum modo tentem denegrir por pouco que seja, os actos da nova classe nobre que tão sabiamente nos vem governando e gerindo o essencial dos serviços públicos.

E como a lareira é grande caberá lá tudo, por mais que tais escrevinhadores se esforcem.

Dou-vos conhecimento de tão vil texto, para que não apenas me apoieis moralmente neste meu intento de purificação pelo fogo - à semelhança do que se fazia nos bons velhos tempos da outra senhora e da saudosa Inquisição - como também para vos incentivar a agir de modo semelhante.

Todos juntos não seremos demais, para levar por diante tão nobre e desejável tarefa e para fazer de 2011 um ano não só novo, mas também muito progressivo como o foram os anteriores e que seja também um ano limpo de reaccionarismos maléficos, contra a avassaladora onda de progresso em que temos vindo a ser submersos.

Um Bom Ano para todos!

 

 

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