• SOCIEDADE-  • CULTURA  • DESPORTO  • OPINIÃO
  Sexta, 26 Abril 2024    •      Directora: Inês Vidal; Director-adjunto: João Carlos Lopes    •      Estatuto Editorial    •      História do JT
   Pesquisar...
Seg.
 19° / 9°
Períodos nublados
Dom.
 18° / 6°
Períodos nublados com chuva fraca
Sáb.
 17° / 8°
Períodos nublados com chuva fraca
Torres Novas
Hoje  18° / 11°
Céu nublado com chuva fraca
       #Alcanena    #Entroncamento    #Golega    #Barquinha    #Constancia 

Tecnovia: à atenção de quem utiliza alguns parques de estacionamento

Opinião  »  2011-05-20  »  Jorge Cordeiro Simões

Espero que o que conto a seguir, sirva de alerta e possa ser de utilidade para o leitor.

No passado dia 12 de Maio, como me acontece com muita frequência quando viajo de comboio, utilizei o parque de estacionamento existente próximo da estação do Entroncamento. Para tal e como sempre fiz nessas situações, parei à entrada junto duma das máquinas emissoras de bilhetes, introduzi uma moeda de 1 euro, retirei o bilhete e segui com o carro até seleccionar o local que me pareceu conveniente, tendo estacionado com a frente do carro quase encostada ao muro do lado sul. Como é usual coloquei o bilhete comprovativo do pagamento sobre o ”tablier”, na direcção do volante, embora um pouco chegado para a esquerda, pois é este o melhor local para acesso quando é necessário ”retocar” a respectiva posição, colocando-o na posição que melhor facilite a leitura das inscrições nele contidas, por parte de quem execute o respectivo controlo, como desta vez me lembro de ter feito.

Ao fim da tarde deste dia muito quente, cheguei ao carro aproximando-me do mesmo por detrás dada a posição em que ele se encontrava (frente encostada ao muro), entrei e arranquei não me tendo apercebido de qualquer anomalia. Como estava mesmo muito calor - embora evite normalmente utilizá-lo – algumas centenas de metros andados liguei o equipamento de ar condicionado, tendo alguns segundos depois o meu pequeno recibo de estacionamento levantado voo do ”tablier”, esvoaçando à minha frente, o que me levou a apanhá-lo e de imediato transformá-lo numa bolinha de papel pequenina que saiu voando pela janela então ainda aberta.

No final de curta e pacífica viagem, cheguei a casa e como costumo, entrei directamente com o carro na garagem onde estacionei. Saí do carro e ao dar a volta pela frente do mesmo para comandar o seu fecho, verifiquei que estava no carro um papelinho entalado sob o limpa pára-brisas do lado oposto ao do condutor. E estava de facto bem fixado, ou seja, não cairia nem que tivesse viajado para longe. Ali estava uma tirinha de papel fino entalada sobre o comprido, preso em todo o seu comprimento, de tal modo que de dentro do carro a detecção da sua existência apenas me teria sido possível, caso eu tivesse olhado precisamente para esse local, o que não devo ter feito pois na realidade apenas dentro da garagem e olhando de fora e de frente para o carro, dei por fim conta da sua presença.

Embora as condições de legibilidade da tirinha de papel sejam algo difíceis, dá para perceber que ali consta além da identificação da minha viatura, a referência a uma possível coima de 30 a 150 euros e outras inscrições difíceis de decifrar: não consigo ver no referido papelinho qualquer informação sobre contacto telefónico ou local onde o seu autor ou seu serviço se acoita, o que podia ser útil tendo em vista esclarecer este tipo de questões. Conservo o papelinho e aguardo desenvolvimentos, sendo certo que tendo pago uma vez, não tenciono voltar a pagar. Se a coisa se complicar, é desta vez que irei a tribunal tomar o acre sabor da justiça portuguesa, da qual tanto mal se diz. Poderei até acabar atrás das grades, dado crer que sem favor, posso ser incluído no grupo dos cidadãos cumpridores de suas obrigações.

Mas como atrás deixei escrito, cometi uma vez mais a imprudência de deitar fora o comprovativo do pagamento, o que face ao atrás relatado, aqui recomendo a todos que não façam.

Um amigo contou-me que situação semelhante se dera já com a sua esposa, a qual contudo conservara em seu poder o pequeno bilhete comprovativo emitido pela máquina no acto de pagamento.

Comigo não voltará a acontecer: vou aliás passar a guardar todos esses comprovativos numa caixinha que já coloquei no carro, não vá o diabo tecê-las e um dia aparecer-me no correio alguma missiva desagradável.

A quem tem a missão de fiscalização e de colocar este tipo de papelinhos, pediria não apenas mais cuidado na detecção dos comprovativos de pagamento, mas também, quando colocarem as tais tirinhas de papel, que as coloquem na posição atravessadas sob o limpa pára-brisas, de modo a aumentar ao máximo a visibilidade do mesmo a partir do interior do habitáculo.

 

 

 Outras notícias - Opinião


O miúdo vai à frente »  2024-04-25  »  Hélder Dias

Família tradicional e luta do bem contra o mal - jorge carreira maia »  2024-04-24  »  Jorge Carreira Maia

A publicação do livro Identidade e Família – Entre a Consistência da Tradição e os Desafios da Modernidade, apresentado por Passos Coelho, gerou uma inusitada efervescência, o que foi uma vitória para os organizadores desta obra colectiva.
(ler mais...)


Caminho de Abril - maria augusta torcato »  2024-04-22  »  Maria Augusta Torcato

Olho para o meu caminho e fico contente. Acho mesmo que fiz o caminho de Abril. O caminho que Abril representa. No entanto, a realidade atual e os desafios diários levam-me a desejar muito que este caminho não seja esquecido, não por querer que ele se repita, mas para não nos darmos conta, quase sem tempo de manteiga nos dentes, que estamos, outra vez, lá muito atrás e há que fazer de novo o caminho com tudo o que isso implica e que hoje seria incompreensível e inaceitável.
(ler mais...)


As eleições e o triunfo do pensamento mágico - jorge carreira maia »  2024-04-10  »  Jorge Carreira Maia

Existe, em Portugal, uma franja pequena do eleitorado que quer, deliberadamente, destruir a democracia, não suporta os regimes liberais, sonha com o retorno ao autoritarismo. Ao votar Chega, fá-lo racionalmente. Contudo, a explosão do eleitorado do partido de André Ventura não se explica por esse tipo de eleitores.
(ler mais...)


Eleições "livres"... »  2024-03-18  »  Hélder Dias

Este é o meu único mundo! - antónio mário santos »  2024-03-08  »  António Mário Santos

Comentava João Carlos Lopes , no último Jornal Torrejano, de 16 de Fevereiro, sob o título Este Mundo e o Outro, partindo, quer do pessimismo nostálgico do Jorge Carreira Maia (Este não é o meu mundo), quer da importância da memória, em Maria Augusta Torcato, para resistir «à névoa que provoca o esquecimento e cegueira», quer «na militância política e cívica sempre empenhada», da minha autoria, num país do salve-se quem puder e do deixa andar, sempre à espera dum messias que resolva, por qualquer gesto milagreiro, a sua raiva abafada de nunca ser outra coisa que a imagem crónica de pobreza.
(ler mais...)


Plantação intensiva: do corte à escovinha e tudo em fila aos horizontes metalificados - maria augusta torcato »  2024-03-08  »  Maria Augusta Torcato

Não sei se por causa das minhas origens ou simplesmente da minha natureza, há em mim algo, muito forte, que me liga a árvores, a plantas, a flores, a animais, a espaços verdes ou amarelos e amplos ou exíguos, a serras mais ou menos elevadas, de onde as neblinas se descolam e evolam pelos céus, a pedras, pequenas ou pedregulhos, espalhadas ou juntinhas e a regatos e fontes que jorram espontaneamente.
(ler mais...)


A crise das democracias liberais - jorge carreira maia »  2024-03-08  »  Jorge Carreira Maia

A crise das democracias liberais, que tanto e a tantos atormenta, pode residir num conflito entre a natureza humana e o regime democrático-liberal. Num livro de 2008, Democratic Authority – a philosophical framework, o filósofo David.
(ler mais...)


A carne e os ossos - pedro borges ferreira »  2024-03-08  »  Pedro Ferreira

Existe um paternalismo naqueles que desenvolvem uma compreensão do mundo extensiva que muitas vezes não lhes permite ver os outros, quiçá a si próprios, como realmente são. A opinião pública tem sido marcada por reflexões sobre a falta de memória histórica como justificação do novo mundo intolerante que está para vir, adivinho eu, devido à intenção de voto que se espera no CHEGA.
(ler mais...)


O Flautista de Hamelin... »  2024-02-28  »  Hélder Dias
 Mais lidas - Opinião (últimos 30 dias)
»  2024-04-22  »  Maria Augusta Torcato Caminho de Abril - maria augusta torcato
»  2024-04-24  »  Jorge Carreira Maia Família tradicional e luta do bem contra o mal - jorge carreira maia
»  2024-04-25  »  Hélder Dias O miúdo vai à frente
»  2024-04-10  »  Jorge Carreira Maia As eleições e o triunfo do pensamento mágico - jorge carreira maia