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Boas contas

Opinião  »  2014-05-09  »  Manuel Filipe

A assembleia municipal aprovou há pouco as contas do município relativas a 2013 e nelas há um dado a destacar: a câmara municipal conseguiu baixar a sua dívida em valores que atingem quase os 5 milhões de euros. Extraordinário resultado se atendermos a que as taxas e impostos cobrados pelo município torrejano estão aquém dos máximos nacionais permitidos por lei e praticados noutros concelhos. Torres Novas foge, assim, ao panorama de outros municípios onde mal se consegue pagar salários e despesas básicas do dia-a-dia. Sim, porque nesse mesmo dia em que o relatório de contas de gestão de 2013 era aprovado, a Associação Nacional dos Municípios Portugueses dava conta da existência de 30 câmaras municipais que não conseguiam fazer face às dívidas acumuladas e temiam pelo pagamento de salários dos seus funcionários.

A saúde financeira do município torrejano realça a boa gestão que tem sido feita. E prova não só como a oposição estava errada quando empolava o peso da dívida da câmara municipal, como também evidencia como se pode continuar a trilhar o caminho do progresso e desenvolvimento deste concelho, sem que os grandes projetos paralisem ou, simplesmente, sejam abandonados. De outra forma, qualquer oposição responsável optaria por não sugerir o agravamento das despesas, isto é, não sugeriria obras nem medidas que acarretassem despesas, demonstrando a veracidade das suas acusações, optando antes pela aprovação de medidas que viabilizassem o município. O que, de todo, não se passa.

Ao diminuir a sua dívida, Torres Novas prova como o peso das autarquias na despesa nacional não é aquilo que o governo e os partidos que o apoiam sempre apregoaram. Esse falso argumento revela, cada vez mais, a falácia dos seus autores e como o mesmo visava, tão somente, a justificação das medidas avulsas que foram sendo tomadas. Fizesse o Governo como as autarquias, e talvez outro galo cantaria.

Há pouco tempo alguém chamava a atenção para rúbricas da despesa do Estado mantidas até agora intocáveis, quando não agravadas. Dizem respeito a centenas de milhões de euros pagos desnecessariamente em assessorias e consultadorias jurídicas, que, desse modo, alimentam determinados consultórios de advogados e consultores jurídicos da cor política do governo. Dizia o mesmo articulista que, se essas centenas de milhões fossem suprimidas, não seriam precisos cortes em salários e pensões, nem o agravamento do IVA. Mas, para isso, era necessário uma revolução maior que a do 25 de abril. Até lá, havemos de pagar todos mais impostos. E não hão de faltar acusações ao despesismo das câmaras e do poder local. Mesmo que os factos provem que, na realidade, o poder local é bem menos despesista e continua a ser o único estandarte da política junto das populações e na defesa do interior. Sim, porque com o encerramento de serviços que a cada dia se anuncia, o país continua a restringir-se cada vez mais à capital e o resto é paisagem.

 

 

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