O envelhecimento e o acesso à medicina e aos lares
Os ”velhos”, estão a aumentar em Portugal, mercê da evolução das ciências da medicina que a partir do salto havido a partir de meados do século XIX, foram vertiginosos os seus avanços científicos, para bem de todos nós, não obstante as fratricidas guerras mundiais ocorridas no século XX que mostraram a outra face, abominável, do homem actual.
Ao invés, apesar da universalidade e igualdade destas descobertas científicas, o acesso aos cuidados de saúde é efectuado com grandes discriminações, porquanto, não obstante a existência dum Serviço Nacional de Saúde, com centros de saúde e hospitais públicos e médicos de família, é visível haver uma saúde para pobres e outra para ricos!
Na medicina, duas importantes especialidades tratam das pessoas mais velhas: a gerontologia e geriatria. É que torna-se muito importante a especialização nos cuidados médicos para os ”velhos” que, felizmente, são cada vez mais. Aliás, Portugal é um dos países mais velhos do mundo e o aumento da longevidade não está a ser compensado com a natalidade. Espera-se que, pelos Censos/2011, se apurem os níveis etários da população.
Os ”velhos”, aí estão lutando por uma vida com dignidade, porque sem qualidade de vida seriam pessoas que só estariam vivas no BI e nos cadernos eleitorais para garantirem aos políticos a sua nomeação para ocuparem as cadeiras do poder.
O envelhecimento traz para as pessoas todas as doenças em face da sua maior debilidade, quer no domínio físico, quer no foro mental: a arteriosclerose, os músculos, a pele, a estatura, os olhos, ouvidos, rins, diabetes, fígado, aparelho respiratório, são males que mais facilmente afectam os ”velhos” que, por isso, requerem maiores cuidados e atenções.
Estão as famílias, o Estado e as autarquias apetrechadas e sensibilizadas para acolherem e tratarem estes problemas?
Na parte médica, o acesso ao médico de família, embora seja um grande benefício, pelos laços e empatias que podem ser efectivadas na relação médico/doente, é manifestamente insuficiente, porquanto as especialidades médicas só acolhem os doentes com semanas e meses de atraso, agravando os males diagnosticados na clínica geral. O recurso, para quem tem meios é a medicina privada!
Sobre o acolhimento, a generalidade das famílias, não tem condições para tratar dos seus ”velhos”, quer na parte dos tratamentos, quer no alojamento.
Em 2006, o Estado, criou uma rede de cuidados continuados para acolher as pessoas em situação de dependência, comparticipando no custo do alojamento. Embora o número de vagas seja, ainda, muito exíguo, é um bem este serviço. Mas, quando ouço dizer que o doente – mesmo doente – pode ter alta e ser entregue ao destino, aí, já não entendo qual o alcance do legislador ao criar esta rede.
Outras soluções para o acolhimento dos ”velhos”, serão um centro de dia ou um lar. Mas, aqui, tal como os hospitais privados, também proliferam os lares privados, estes que aceitam acolher os idosos, desde que paguem uma ”mesada” que, muitas vezes, é incomportável para os seus rendimentos.
Aqui, quer o Estado, quer as autarquias, também deveriam comparticipar e ajudar os mais carenciados. Porém, fazem-no, mas, muito timidamente, através das IPSS e das misericórdias.
Além de que, o acesso a estes lares, comparticipados pelo Estado, é muito difícil e com critérios em que a parte comercial, parece sobrepor-se à situação social do idoso.
Um idoso, pobre, para entrar nestes lares, quase precisa de ter a ”bênção dos deuses”, se não quiser morrer sozinho, como, agora, está na moda!
O envelhecimento e o acesso à medicina e aos lares
Os ”velhos”, estão a aumentar em Portugal, mercê da evolução das ciências da medicina que a partir do salto havido a partir de meados do século XIX, foram vertiginosos os seus avanços científicos, para bem de todos nós, não obstante as fratricidas guerras mundiais ocorridas no século XX que mostraram a outra face, abominável, do homem actual.
Ao invés, apesar da universalidade e igualdade destas descobertas científicas, o acesso aos cuidados de saúde é efectuado com grandes discriminações, porquanto, não obstante a existência dum Serviço Nacional de Saúde, com centros de saúde e hospitais públicos e médicos de família, é visível haver uma saúde para pobres e outra para ricos!
Na medicina, duas importantes especialidades tratam das pessoas mais velhas: a gerontologia e geriatria. É que torna-se muito importante a especialização nos cuidados médicos para os ”velhos” que, felizmente, são cada vez mais. Aliás, Portugal é um dos países mais velhos do mundo e o aumento da longevidade não está a ser compensado com a natalidade. Espera-se que, pelos Censos/2011, se apurem os níveis etários da população.
Os ”velhos”, aí estão lutando por uma vida com dignidade, porque sem qualidade de vida seriam pessoas que só estariam vivas no BI e nos cadernos eleitorais para garantirem aos políticos a sua nomeação para ocuparem as cadeiras do poder.
O envelhecimento traz para as pessoas todas as doenças em face da sua maior debilidade, quer no domínio físico, quer no foro mental: a arteriosclerose, os músculos, a pele, a estatura, os olhos, ouvidos, rins, diabetes, fígado, aparelho respiratório, são males que mais facilmente afectam os ”velhos” que, por isso, requerem maiores cuidados e atenções.
Estão as famílias, o Estado e as autarquias apetrechadas e sensibilizadas para acolherem e tratarem estes problemas?
Na parte médica, o acesso ao médico de família, embora seja um grande benefício, pelos laços e empatias que podem ser efectivadas na relação médico/doente, é manifestamente insuficiente, porquanto as especialidades médicas só acolhem os doentes com semanas e meses de atraso, agravando os males diagnosticados na clínica geral. O recurso, para quem tem meios é a medicina privada!
Sobre o acolhimento, a generalidade das famílias, não tem condições para tratar dos seus ”velhos”, quer na parte dos tratamentos, quer no alojamento.
Em 2006, o Estado, criou uma rede de cuidados continuados para acolher as pessoas em situação de dependência, comparticipando no custo do alojamento. Embora o número de vagas seja, ainda, muito exíguo, é um bem este serviço. Mas, quando ouço dizer que o doente – mesmo doente – pode ter alta e ser entregue ao destino, aí, já não entendo qual o alcance do legislador ao criar esta rede.
Outras soluções para o acolhimento dos ”velhos”, serão um centro de dia ou um lar. Mas, aqui, tal como os hospitais privados, também proliferam os lares privados, estes que aceitam acolher os idosos, desde que paguem uma ”mesada” que, muitas vezes, é incomportável para os seus rendimentos.
Aqui, quer o Estado, quer as autarquias, também deveriam comparticipar e ajudar os mais carenciados. Porém, fazem-no, mas, muito timidamente, através das IPSS e das misericórdias.
Além de que, o acesso a estes lares, comparticipados pelo Estado, é muito difícil e com critérios em que a parte comercial, parece sobrepor-se à situação social do idoso.
Um idoso, pobre, para entrar nestes lares, quase precisa de ter a ”bênção dos deuses”, se não quiser morrer sozinho, como, agora, está na moda!
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