Apesar de tudo devemos votar em 5 de Junho!
Já em plena crise financeira, em Setembro de 2009, houve eleições para a escolha do Governo que governou o país, até que em 23/03/2011, os partidos da oposição (da esquerda à direita) votaram pela sua queda e o Presidente da República, em vez de procurar outro Governo, no âmbito dos 230 deputados eleitos em 2009, preferiu dissolver a Assembleia da República e, a meio do mandato da legislatura, convocou novas eleições que se vão realizar no próximo dia 5 de Junho.
As causas das desinteligências entre os políticos instalados não têm a ver com o modelo que cada um escolheu para Portugal – o sistema capitalista, com saliência para a economia de mercado, este que é o causador das desigualdades sociais – o desacordo, entre eles, nasce pelo facto de todos quererem ter poder para mandarem e usufruírem privilégios e mordomias. Porque, no essencial, eles entendem-se e bem!
Ao mesmo tempo que convocavam novas eleições, pediam ajuda aos organismos internacionais (FMI/BCE/UE), responsáveis pela gestão do modelo capitalista, para nos emprestarem dinheiro que nos permita solvermos os nossos compromissos, resultantes das erradas e ruinosas governações, ocorridas nos 37 anos de Abril e de democracia.
O povo é que, livremente, tem escolhido estes governantes quer seja, no poder central (PR e AR) e poder local (308 municípios e 4200 freguesias). Obviamente, tem escolhido mal, porquanto os resultados estão à vista. Aliás, foi o reconhecimento da sua incapacidade e incompetência que os levou a pedir ajuda técnica e financeira a instituições estrangeiras que aqui se instalaram e ditaram um programa que os partidos políticos do ”arco constitucional” (que ninguém sabe o que é este ”arco”!) logo o subscreveram, impondo um conjunto das chamadas ”reformas estruturais” (palavrões que o povo desconhece). E, assim, vão emprestar 78 mil milhões de euros, mas desses, 12 mil milhões vão para os banqueiros!
Para compor o ramalhete, logo aparece a lista dos 100 mais influentes de Portugal e se associam outros da mesma cartilha na ”Mais Sociedade”!
Eles entendem-se!
É evidente que o país vai ser nos próximos anos governado com o programa imposto pelas instituições internacionais. Então, votar para quê, dirão muitos ?
Eu tenho reflectido se vale a pena votar e concluí que no dia 5 de Junho devo utilizar o meu voto, com seriedade, apesar de saber que vou participar numa ”paródia democrática”. E tenho várias alternativas que não vou desperdiçar. Eu sei bem quem me tem enganado. Eles estão bem identificados, basta ver as preferências dos comentadores que temos e que estão, na maioria dos casos, ao serviço dos ”donos do dinheiro”.
O método para a minha escolha resultou de ver o comportamento que cada partido tem tido sobre a austeridade imposta aos portugueses.
Os partidos do ”arco constitucional” (PS, PSD e CDS), são aqueles que têm governado o país há mais de 36 anos. Já os conhecemos e muito bem. Estão todos bem na vida, enquanto o povão está à beira da miséria. Existem mais partidos, dois deles até têm desempenhado um papel patriótico, recusando sentarem-se à mesa com os ”donos do dinheiro” para lhes prestarem vassalagem e lhes entregar a soberania de Portugal. São eles, o PCP e o BE. Estes merecem o voto do povão.
Santarém tem 404.095 eleitores, distribuídos por 21 concelhos e elege 10 deputados. Ideologicamente apoio estes dois partidos, mas votarei no BE por reconhecer nos seus candidatos mais mérito e competência, além de concordar, mais, com a prática política dos bloquistas.
Por isso, sendo o voto ”a arma do povo” usemo-lo, como voto útil, contra a abstenção e contra o voto nulo ou branco.
Em 5 de Junho de 2011, nenhum eleitor, no Ribatejo, deverá ficar em casa.
Apesar de tudo devemos votar em 5 de Junho!
Já em plena crise financeira, em Setembro de 2009, houve eleições para a escolha do Governo que governou o país, até que em 23/03/2011, os partidos da oposição (da esquerda à direita) votaram pela sua queda e o Presidente da República, em vez de procurar outro Governo, no âmbito dos 230 deputados eleitos em 2009, preferiu dissolver a Assembleia da República e, a meio do mandato da legislatura, convocou novas eleições que se vão realizar no próximo dia 5 de Junho.
As causas das desinteligências entre os políticos instalados não têm a ver com o modelo que cada um escolheu para Portugal – o sistema capitalista, com saliência para a economia de mercado, este que é o causador das desigualdades sociais – o desacordo, entre eles, nasce pelo facto de todos quererem ter poder para mandarem e usufruírem privilégios e mordomias. Porque, no essencial, eles entendem-se e bem!
Ao mesmo tempo que convocavam novas eleições, pediam ajuda aos organismos internacionais (FMI/BCE/UE), responsáveis pela gestão do modelo capitalista, para nos emprestarem dinheiro que nos permita solvermos os nossos compromissos, resultantes das erradas e ruinosas governações, ocorridas nos 37 anos de Abril e de democracia.
O povo é que, livremente, tem escolhido estes governantes quer seja, no poder central (PR e AR) e poder local (308 municípios e 4200 freguesias). Obviamente, tem escolhido mal, porquanto os resultados estão à vista. Aliás, foi o reconhecimento da sua incapacidade e incompetência que os levou a pedir ajuda técnica e financeira a instituições estrangeiras que aqui se instalaram e ditaram um programa que os partidos políticos do ”arco constitucional” (que ninguém sabe o que é este ”arco”!) logo o subscreveram, impondo um conjunto das chamadas ”reformas estruturais” (palavrões que o povo desconhece). E, assim, vão emprestar 78 mil milhões de euros, mas desses, 12 mil milhões vão para os banqueiros!
Para compor o ramalhete, logo aparece a lista dos 100 mais influentes de Portugal e se associam outros da mesma cartilha na ”Mais Sociedade”!
Eles entendem-se!
É evidente que o país vai ser nos próximos anos governado com o programa imposto pelas instituições internacionais. Então, votar para quê, dirão muitos ?
Eu tenho reflectido se vale a pena votar e concluí que no dia 5 de Junho devo utilizar o meu voto, com seriedade, apesar de saber que vou participar numa ”paródia democrática”. E tenho várias alternativas que não vou desperdiçar. Eu sei bem quem me tem enganado. Eles estão bem identificados, basta ver as preferências dos comentadores que temos e que estão, na maioria dos casos, ao serviço dos ”donos do dinheiro”.
O método para a minha escolha resultou de ver o comportamento que cada partido tem tido sobre a austeridade imposta aos portugueses.
Os partidos do ”arco constitucional” (PS, PSD e CDS), são aqueles que têm governado o país há mais de 36 anos. Já os conhecemos e muito bem. Estão todos bem na vida, enquanto o povão está à beira da miséria. Existem mais partidos, dois deles até têm desempenhado um papel patriótico, recusando sentarem-se à mesa com os ”donos do dinheiro” para lhes prestarem vassalagem e lhes entregar a soberania de Portugal. São eles, o PCP e o BE. Estes merecem o voto do povão.
Santarém tem 404.095 eleitores, distribuídos por 21 concelhos e elege 10 deputados. Ideologicamente apoio estes dois partidos, mas votarei no BE por reconhecer nos seus candidatos mais mérito e competência, além de concordar, mais, com a prática política dos bloquistas.
Por isso, sendo o voto ”a arma do povo” usemo-lo, como voto útil, contra a abstenção e contra o voto nulo ou branco.
Em 5 de Junho de 2011, nenhum eleitor, no Ribatejo, deverá ficar em casa.
![]() Imagino que as últimas eleições terão sido oportunidade para belos e significativos encontros. Não é difícil pensar, sem ficar fora da verdade, que, em muitas empresas, patrões e empregados terão ambos votado no Chega. |
![]() "Hire a clown, get a circus" * Ele é antissistema. Prometeu limpar o aparelho político de toda a corrupção. Não tem filtros e, como o povo gosta, “chama os bois pelo nome”, não poupando pessoas ou entidades. |
![]() A eleição de um novo Papa é um acontecimento sempre marcante, apesar de se viver, na Europa, em sociedades cada vez mais estranhas ao cristianismo. Uma das grandes preocupações, antes, durante e após a eleição de Leão XIV, era se o sucessor de Francisco seria conservador ou progressista. |
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![]() Agora que nos estamos a aproximar, no calendário católico, da Páscoa, talvez valha a pena meditar nos versículos 36, 37 e 38, do Capítulo 18, do Evangelho de João. Depois de entregue a Pôncio Pilatos, Jesus respondeu à pergunta deste: Que fizeste? Dito de outro modo: de que és culpado? Ora, a resposta de Jesus é surpreendente: «O meu reino não é deste mundo. |