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E os 100 anos de república não evitaram a crise!

Opinião  »  2011-06-02  »  Ana Trincão

Em 5 de Outubro de 1910, operou-se, em Portugal, uma mudança de regime político. Os princípios e valores, pelos quais lutaram os republicanos, eram aqueles que a Revo-

lução Francesa, de 1789, implantou, ou seja, Igualdade, Liberdade e Fraternidade, valores e princípios pelos quais, também, lutaram os liberais vintistas, a partir de 1820, até à Regeneração de 1852, altura em que, segundo os, actuais, opinadores da crise, o Estado se terá começado a endividar, ou seja, por alturas da Patuleia, até ao Ultimato inglês de 1890, nada aconteceu, não obstante a questão coimbrã, de 1865 o Cenáculo, as conferências do Casino, em 1871, ”As Farpas”, entre 1871/72 e os vencidos da vida, grupo de burgueses, bigodaças e jantaristas que se encontravam até 1893.

Após o Ultimato, até à república, foi uma catadupa de acontecimentos, inclusivé o assassinato do Rei, em 1908 e a ascensão dos republicanos ao poder, em 5 de Outubro de 1910, eles que queriam o poder a todo o custo, ainda que logo após o 5 de Outubro se dividissem em 4 grupos, sucedendo-se, em 16 anos, 46 governos (a uma média de 4 meses e um até durou, apenas, 6 dias) e 9 presidentes da república, o que é revelador da instabilidade social, política e cultural que a proclamação da república causou. Foi o apogeu do caciquismo e das oligarquias!

Só a ditadura nos pode salvar, dizia-se, então, inclusivé o seareiro, António Sérgio que incorporou governos, entre 1923 e 1925. A confusão foi tal que o próprio marechal Carmona (aquele que viria a ser o principal lugar-tenente de Salazar, durante mais de 20 anos), fez parte dum governo do republicano, Teixeira Gomes.

Nem foi necessário qualquer revolução. Em 28 de Maio de 1926, Mendes Cabeçadas recebeu o poder de Bernardino Machado, logo sendo deposto por Gomes da Costa que a seguir baqueou perante Óscar Carmona, já às portas do providencial homem de Santa Comba Dão, que para evitar convulsões sociais, estabeleceu a trilogia de Deus, Pátria e Família, com o esvaziamento da cultura e da educação que só a partir dos neo-realistas, Ferreira de Castro, Aquilino, Redol, Soeiro, Manuel da Fonseca e outros, começou a ser possível pôr em causa a cultura salazarista da sacristia!

Salazar conseguiu ultrapassar, ileso, a 1ª grande crise mundial do capitalismo, de 1929, conseguiu, também, manter uma aparente neutralidade na 2ª Guerra Mundial, 1939/45 e isso possibilitou-lhe a entrada na ONU, no FMI, na NATO, na EFTA e começou, até, a ”namorar” o seu ingresso na, então, CEE!

A ”pax” salazarista, conseguiu ultrapassar os novos ventos do pós-2ª guerra, mas no final dos anos 50 e início de 60 tudo se complicou e modificou: abalo delgadista, assalto ao Santa Maria, início da guerra colonial, tentativa de golpe de Botelho Moniz, ocupação de Goa e revolta falhada no quartel de Beja.

Mas Salazar embirrou e preferiu ficar ”orgulhosamente só”, até cair da cadeira e entregar o poder a Caetano que quis ”arejar” o regime, mas limitou-se a mudar as siglas de PIDE para DGS e de UN para ANP e não resolveu a questão colonial, tendo mesmo de viver com a 2ª grande crise do capitalismo, em 1973, até que o poder caiu na rua, com um mero abanão dos militares de Abril!

Passaram 37 anos a ”abrir caminho para uma sociedade socialista” e ”sem classes”. Assim, foi prometido pelo MFA!

Em 35 anos, através de eleições democráticas, foram eleitos quatro presidentes da república e constituídos 18 governos constitucionais que governaram a uma média 2 anos, até chegarmos ao descrédito, actual, de estarmos à beira da bancarrota e são esses mesmos de sempre, do chamado arco constitucional (PS, PSD e CDS) que querem continuar a governar.

Que grande descaramento! Que grande lata!

 

 

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