O novo modelo de vida português: a austeridade!
Eu estive lá, numa Assembleia de Voto e pude testemunhar que as pessoas estavam radiantes por escolherem a austeridade. Mostravam alívio e, também, cumplicidade! Há sado-masoquismo nesta escolha eleitoral!
Procuro pesquisar momentos da História de Portugal que tenham alguma semelhança e não obstante entender as motivações dos 4.355.510 (41,6% dos votantes) cidadãos que votaram pela austeridade, no PPD, PS e CDS (aqui reconheço que as sondagens fizeram um bom trabalho!), só encontro paralelo com a chamada Revolução do 28 de Maio de 1926, quer pelos seus antecedentes, quer, também, por algumas reacções populares à vinda de Salazar para pôr ordem e disciplinar as finanças públicas.
Agora, temos um novo Governo (não um Governo novo, porque este PSD e CDS já governou 19 dos 35 anos, desde a instauração desta democracia. Ou seja, já os conhecemos e bem!
Numa obsessão nunca vista que raiava a psicanálise freudiana todos abominavam Sócrates (este que teimosamente se manteve no Governo, após 23 de Março). Agora que já saiu, Passos Coelho e Paulo Portas são os bons discípulos da Troika para disciplinarem as finanças públicas como fez Salazar, eles (PSD e CDS) que vão tomar posse com 26,37% de votos, tal como Cavaco Silva exerce o cargo, com 23,15% do voto dos portugueses.
A História não se repete, por isso, espero que as medidas severas e duras, impostas pelos países ricos, não sejam fomentadoras de males ainda piores!
Outra leitura que se pode fazer desta manifestação de vontade popular das eleições de 5 de Junho (como gostam de glosar os arautos apaniguados do folclore das eleições à americana), é que a Revolução de Abril, nomeadamente do que dela resta, a CRP, é já passado. Agora, só falta tirar da Constituição o que tenha a ver com aqueles ” desvarios” revolucionários, dos Militares de Abril.
Tudo bem feito, inclusivé o papel preponderante das empresas e dos ”Donos de Portugal” que mandam na Comunicação Social!
Fixemo-nos, então nesta data histórica de 5 de Junho de 2011, como mais um encontro negativo dos portugueses com a sua História.
Estamos em austeridade que aceitámos e aprovámos, agora, não nos devemos queixar de vermos diminuídos os nossos rendimentos, as pensões de reforma, os cuidados de saúde, a educação, a habitação. Agora, o utilizador paga as Scuts e não discute. Os professores vão ser avaliados e as corporações que queiram melhorar regalias, podem esperar mais algumas décadas. O tempo é de austeridade. O novo Governo tem legitimidade e autoridade para disciplinar os gastadores, nomeadamente aqueles que englobam as classes sociais mais desfavorecidas.
Embora adivinhe o que vai acontecer, vou estar atento para saber se a austeridade, também, vai atingir os ”Donos de Portugal”.
Ao povão e a todos os que não se revêem na austeridade e não querem ser colonos dos países ricos, resta-lhes, apenas, resistir, resistir e mais resistir, porque a História e a Vida ditará, proximamente, novos paradigmas.
Tenhamos esperança!
O novo modelo de vida português: a austeridade!
Eu estive lá, numa Assembleia de Voto e pude testemunhar que as pessoas estavam radiantes por escolherem a austeridade. Mostravam alívio e, também, cumplicidade! Há sado-masoquismo nesta escolha eleitoral!
Procuro pesquisar momentos da História de Portugal que tenham alguma semelhança e não obstante entender as motivações dos 4.355.510 (41,6% dos votantes) cidadãos que votaram pela austeridade, no PPD, PS e CDS (aqui reconheço que as sondagens fizeram um bom trabalho!), só encontro paralelo com a chamada Revolução do 28 de Maio de 1926, quer pelos seus antecedentes, quer, também, por algumas reacções populares à vinda de Salazar para pôr ordem e disciplinar as finanças públicas.
Agora, temos um novo Governo (não um Governo novo, porque este PSD e CDS já governou 19 dos 35 anos, desde a instauração desta democracia. Ou seja, já os conhecemos e bem!
Numa obsessão nunca vista que raiava a psicanálise freudiana todos abominavam Sócrates (este que teimosamente se manteve no Governo, após 23 de Março). Agora que já saiu, Passos Coelho e Paulo Portas são os bons discípulos da Troika para disciplinarem as finanças públicas como fez Salazar, eles (PSD e CDS) que vão tomar posse com 26,37% de votos, tal como Cavaco Silva exerce o cargo, com 23,15% do voto dos portugueses.
A História não se repete, por isso, espero que as medidas severas e duras, impostas pelos países ricos, não sejam fomentadoras de males ainda piores!
Outra leitura que se pode fazer desta manifestação de vontade popular das eleições de 5 de Junho (como gostam de glosar os arautos apaniguados do folclore das eleições à americana), é que a Revolução de Abril, nomeadamente do que dela resta, a CRP, é já passado. Agora, só falta tirar da Constituição o que tenha a ver com aqueles ” desvarios” revolucionários, dos Militares de Abril.
Tudo bem feito, inclusivé o papel preponderante das empresas e dos ”Donos de Portugal” que mandam na Comunicação Social!
Fixemo-nos, então nesta data histórica de 5 de Junho de 2011, como mais um encontro negativo dos portugueses com a sua História.
Estamos em austeridade que aceitámos e aprovámos, agora, não nos devemos queixar de vermos diminuídos os nossos rendimentos, as pensões de reforma, os cuidados de saúde, a educação, a habitação. Agora, o utilizador paga as Scuts e não discute. Os professores vão ser avaliados e as corporações que queiram melhorar regalias, podem esperar mais algumas décadas. O tempo é de austeridade. O novo Governo tem legitimidade e autoridade para disciplinar os gastadores, nomeadamente aqueles que englobam as classes sociais mais desfavorecidas.
Embora adivinhe o que vai acontecer, vou estar atento para saber se a austeridade, também, vai atingir os ”Donos de Portugal”.
Ao povão e a todos os que não se revêem na austeridade e não querem ser colonos dos países ricos, resta-lhes, apenas, resistir, resistir e mais resistir, porque a História e a Vida ditará, proximamente, novos paradigmas.
Tenhamos esperança!
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![]() O nosso major-general é uma versão pós-moderna do Pangloss de Voltaire, atestando que, no designado “mundo livre”, estamos no melhor possível, prontos para a vitória e não pode ser de outro modo. |
![]() “Pobre é o discípulo que não excede o seu mestre” Leonardo da Vinci
Mais do que rumor, é já certo que a IA é capaz de usar linguagem ininteligível para os humanos com o objectivo de ser mais eficaz. |
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Em 2012, o psicólogo social Jonathan Haidt publicou a obra A Mente Justa: Porque as Pessoas Boas não se Entendem sobre Política e Religião. Esta obra é fundamental porque nos ajuda a compreender um dos dramas que assolam os países ocidentais, cujas democracias se estruturam, ainda hoje, pela dicotomia esquerda–direita. |
![]() Imagino que as últimas eleições terão sido oportunidade para belos e significativos encontros. Não é difícil pensar, sem ficar fora da verdade, que, em muitas empresas, patrões e empregados terão ambos votado no Chega. |
![]() "Hire a clown, get a circus" * Ele é antissistema. Prometeu limpar o aparelho político de toda a corrupção. Não tem filtros e, como o povo gosta, “chama os bois pelo nome”, não poupando pessoas ou entidades. |
![]() A eleição de um novo Papa é um acontecimento sempre marcante, apesar de se viver, na Europa, em sociedades cada vez mais estranhas ao cristianismo. Uma das grandes preocupações, antes, durante e após a eleição de Leão XIV, era se o sucessor de Francisco seria conservador ou progressista. |
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