Liberdade, um hino de sempre!
Opinião » 2011-07-07 » Ana Trincão
A escolha era a favor dos partidos da austeridade ou contra eles. Dos 9.624.354 eleitores, cujos nomes constavam dos cadernos eleitorais, 2.813.069 (29,22% - é a representação do governo), decidiram escolher o PSD e o CDS que se haviam disponibilizado para, juntos, formarem um governo de coligação.
E, agora, passam a dispor na AR de 57,39% dos mandatos.Como já aqui escrevi, foram muitas as pessoas do ”povão”, pertencentes aos grupos sociais desfavorecidos, que votaram no PSD e no CDS, os partidos da austeridade, juntos com o PS.
Agora ninguém pode queixar-se com as medidas sociais e financeiras que lhes vão aplicar.Cada um escolheu a sua liberdade! É, por isso, que hoje venho aqui falar de liberdade.Afinal o que é a liberdade?
Quando nasce uma criança, ela é livre e igual a todos que também nasçam nesse mesmo dia.
E todos estão desprovidos de bens e riquezas.
A questão da limitação e regulamentação da liberdade surge a partir do dia seguinte e só com a morte do indivíduo cessam essas limitações.
A liberdade é a faculdade e o poder de agir por parte de qualquer pessoa, desde que assuma a responsabilidade dos seus actos.
A liberdade é inata a qualquer ser humano, não obstante os constrangimentos que a vida e os homens aplicam, nomeadamente aos escravos e aos povos, perante os tiranos e os ditadores.
A liberdade deu um grande salto a partir da Constituição americana de 1787, seguida pela francesa de 1791, que estabeleceu os três principais valores que, ainda, não estão cumpridos na quase totalidade do Mund Igualdade, Fraternidade e Liberdade.
A liberdade pode assumir várias acepções: liberdade de consciência; religiosa e de culto; de pensamento; de opinião; de reunião; sindical; de expressão; contratual; domiciliária.
Uma das questões que tem limitado a liberdade, nomeadamente após o 25 de Abril, são os comportamentos dos humanos que têm abusado da liberdade em todos os domínios.
Deixámos de pensar e agir livremente, porque voltámos a ter medo!
O medo foi uma das principais causas para o ”povão” votar a favor daqueles que lhes vão retirar direitos.
Foi o medo que lhe retirem algumas das migalhas que os dominantes instalados e os donos de Portugal lhes haviam concedido.
Foi, também, o medo que sustentou, durante 48 anos, o governo salazarista que retirou as liberdades.
Sim, foi o medo e não as ideologias como alguns branqueadores do fascismo nos querem fazer crer.
Com ou sem ditadores, com ou sem tiranos, a liberdade é, e será sempre, a liberdade!
Liberdade, um hino de sempre!
Opinião » 2011-07-07 » Ana TrincãoA escolha era a favor dos partidos da austeridade ou contra eles. Dos 9.624.354 eleitores, cujos nomes constavam dos cadernos eleitorais, 2.813.069 (29,22% - é a representação do governo), decidiram escolher o PSD e o CDS que se haviam disponibilizado para, juntos, formarem um governo de coligação.
E, agora, passam a dispor na AR de 57,39% dos mandatos.Como já aqui escrevi, foram muitas as pessoas do ”povão”, pertencentes aos grupos sociais desfavorecidos, que votaram no PSD e no CDS, os partidos da austeridade, juntos com o PS.
Agora ninguém pode queixar-se com as medidas sociais e financeiras que lhes vão aplicar.Cada um escolheu a sua liberdade! É, por isso, que hoje venho aqui falar de liberdade.Afinal o que é a liberdade?
Quando nasce uma criança, ela é livre e igual a todos que também nasçam nesse mesmo dia.
E todos estão desprovidos de bens e riquezas.
A questão da limitação e regulamentação da liberdade surge a partir do dia seguinte e só com a morte do indivíduo cessam essas limitações.
A liberdade é a faculdade e o poder de agir por parte de qualquer pessoa, desde que assuma a responsabilidade dos seus actos.
A liberdade é inata a qualquer ser humano, não obstante os constrangimentos que a vida e os homens aplicam, nomeadamente aos escravos e aos povos, perante os tiranos e os ditadores.
A liberdade deu um grande salto a partir da Constituição americana de 1787, seguida pela francesa de 1791, que estabeleceu os três principais valores que, ainda, não estão cumpridos na quase totalidade do Mund Igualdade, Fraternidade e Liberdade.
A liberdade pode assumir várias acepções: liberdade de consciência; religiosa e de culto; de pensamento; de opinião; de reunião; sindical; de expressão; contratual; domiciliária.
Uma das questões que tem limitado a liberdade, nomeadamente após o 25 de Abril, são os comportamentos dos humanos que têm abusado da liberdade em todos os domínios.
Deixámos de pensar e agir livremente, porque voltámos a ter medo!
O medo foi uma das principais causas para o ”povão” votar a favor daqueles que lhes vão retirar direitos.
Foi o medo que lhe retirem algumas das migalhas que os dominantes instalados e os donos de Portugal lhes haviam concedido.
Foi, também, o medo que sustentou, durante 48 anos, o governo salazarista que retirou as liberdades.
Sim, foi o medo e não as ideologias como alguns branqueadores do fascismo nos querem fazer crer.
Com ou sem ditadores, com ou sem tiranos, a liberdade é, e será sempre, a liberdade!
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O miúdo vai à frente » 2024-04-25 » Hélder Dias |
Família tradicional e luta do bem contra o mal - jorge carreira maia » 2024-04-24 » Jorge Carreira Maia A publicação do livro Identidade e Família – Entre a Consistência da Tradição e os Desafios da Modernidade, apresentado por Passos Coelho, gerou uma inusitada efervescência, o que foi uma vitória para os organizadores desta obra colectiva. |
Caminho de Abril - maria augusta torcato » 2024-04-22 » Maria Augusta Torcato Olho para o meu caminho e fico contente. Acho mesmo que fiz o caminho de Abril. O caminho que Abril representa. No entanto, a realidade atual e os desafios diários levam-me a desejar muito que este caminho não seja esquecido, não por querer que ele se repita, mas para não nos darmos conta, quase sem tempo de manteiga nos dentes, que estamos, outra vez, lá muito atrás e há que fazer de novo o caminho com tudo o que isso implica e que hoje seria incompreensível e inaceitável. |
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Plantação intensiva: do corte à escovinha e tudo em fila aos horizontes metalificados - maria augusta torcato » 2024-03-08 » Maria Augusta Torcato Não sei se por causa das minhas origens ou simplesmente da minha natureza, há em mim algo, muito forte, que me liga a árvores, a plantas, a flores, a animais, a espaços verdes ou amarelos e amplos ou exíguos, a serras mais ou menos elevadas, de onde as neblinas se descolam e evolam pelos céus, a pedras, pequenas ou pedregulhos, espalhadas ou juntinhas e a regatos e fontes que jorram espontaneamente. |
A crise das democracias liberais - jorge carreira maia » 2024-03-08 » Jorge Carreira Maia A crise das democracias liberais, que tanto e a tantos atormenta, pode residir num conflito entre a natureza humana e o regime democrático-liberal. Num livro de 2008, Democratic Authority – a philosophical framework, o filósofo David. |
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